CAPÍTULO 13

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Diogo on

Às 17 hs fomos até o endereço que Miguel passou para Marcelo, eu e Gabriel entramos na mata e ficamos horas andando e nada da casa.

Gabriel: Mestre acho melhor você tentar ligar para ele.

Diogo: Já tentei mais ele não atende, vai para a caixa postal.

Gabriel: Isso é muito estranho

Diogo: Também acho.. precisamos achar eles, alguma coisa me diz que eles precisam de ajuda.

Gabriel: Então vamos andando...

Enquanto isso...

Miguel on

Estava amarrado em uma cadeira e não conseguia me mecher, meu corpo estava mole e tudo ao meu redor estava girando, não sabia o que estava acontecendo e minha cabeça doia. Naquele momento me desliguei do mundo e só conseguia pensar em Marina, se algo sério acontecesse com ela eu nunca iria me perdoar.

O que está acontecendo? Onde estou? Por que Marina está deitada na cama? O que você fez com agente seu infeliz?

Aroldo: Quantas perguntas. Achei que não iria acordar mais..

Miguel: Me responde seu maldito

Aroldo: Cala a boca lutador. Fica quietinho aí que daqui a pouco você não estara mais aqui.

Miguel: Como assim?

Aroldo: Vou aplicar uma substância que tenho guardado.

Miguel: Você é maluco, me tira daqui seu filho da P...

Aroldo: Não xinga minha mãezinha que eu mesmo matei.

Miguel: Você matou sua mãe?

Aroldo: ...meu pai e minha noiva Catharina.

Miguel: O que você vai fazer com a Mari? Me tira daqui..

Aroldo: Nunca farei nenhum mal a minha noiva. Daqui a pouco me livro de você e nós iremos nos casar.

Miguel: Seu infeliz, quando eu sair daqui eu VOU TE MATAAAR

Aroldo: Ah quer saber, me cansei de você...

Miguel: O que você vai fazer?

Aroldo: Espera e verás hahaha

Naquele momento aquele cara maluco pegou uma siringa e tentou aplicar o veneno na minha perna mais eu o chutei e ele caiu no chão desmaiado. Aproveitei o momento e me soltei, fui até a cama para acordar Mari.

Miguel: Mari.. Mari.. acorda

Marima: AAAHH SOCORRO, SOCORRO...

Miguel: Calma, sou eu..

Marina: Miguel.
Minha alegria foi tão grande que acabei o abraçando, nesse momento deixei escorrer algumas lagrimas e saiu um suspiro de alívio por ele estar bem.

Miguel: Mari precisamos sair daqui, você sabe onde ele colocou a chave?

Marina: Pior que não...

Miguel: Vamos ter que acorda ele

Acabamos o acordando para perguntar da chave mais Aroldo não falou onde estava. Naquela hora fiquei muito bravo então soquei a cara dele que acabou desacordando novamente.

Minutos depois..

Diogo on

Antamos por horas até que finalmente achamos a casa, corremos até la e sem pensar entramos para procura- los.

Miguel on

Procuramos a chave no quarto todo e nada, olhamos até nos bolsos da roupa de Aroldo mais não encontramos até que do nada escutamos o gatinho miar. Aquilo me assustou mais tinha algo na colera dele, era a chave. Tiramos a chave do gatinho e fomos rumo a porta até que sinto algo na minha perna.

Miguel: Aí.
Quando olho para minha perna Aroldo está com uma siringa aplicando algo em mim. Acabei dando um chute nele que o fez desacordar novamente.

Marina: Miguel o que foi?

Miguel: Ele injetou algo na minha perna

Mari me ajudou a deitar na cama, meu corpo começou a adormecer e estava fraco, tudo ao meu redor estava girando, estava tonto e não sabia o que fazer.

Marina: Miguel... Miguel meu amor. Comecei a chorar como uma louca, a gritei por socorro e eu sabia que isso não iria adiantar até que alguém apareceu por trás da porta, era Diogo e Gabriel, eles arrombaram a porta.

Marina: Socorro Diogo...

Diogo: O que aconteceu?

Marina: Ele injetou algo na perna dele, acho que é veneno

Diogo: Gabriel chama uma ambulância, vou amarrar esse cara aqui.

Ao amarrar Aroldo o trancamos naquela sala e saimos para fora. Mario estáva lá com seus capangas nos esperando.

Mario: Até que enfim nós encontramos vocês.

Diogo: O que você quer com eles?

Mario: Precisamos acertar umas coisas

Diogo: Deixa eles e vem resolver isso comigo...

Mario: Kkkk você sempre defendendo as pessoas, ele me traiu e vai se arrepender por isso, a garota também por que estava com ele.

Enquanto isso..

Marina: Meu amor aguenta só mais um pouco, os medicos estão vindo.

Miguel estava começando a ficar gelado, ele estava delirando e tremendo bastante. Comecei a chorar, tinha muito medo de o perder, eu o amava muito e queria vê-lo bem.

Diogo e Mario estavam brigando até que policiais chegaram, não sabia quem tinha os chamado quando do nada vejo Marcelo saindo da viatura rumo a mim.

Marina: Marcelo que bom te ver...

Marcelo: Marina que bom que você esta bem...

Marina: Sim mais Miguel esta muito mal.
Chorava de desespero, Miguel estava gelado e tremendo bastante e nada da ambulância chegar.

Marcelo: Calma que a ambulância está chegando.

Naquele momento os policiais levaram Mario e seus capangas presos, eles também levaram Aroldo que acabamos descobrindo que ele estava sendo procurado a muito tempo, acusado de matar a propria familia e mais um casal.

A ambulância chegou e levou Miguel para o hospital, era quase impossível salvar sua vida mais os médicos aplicaram uma vacina contra aquele veneno e conseguiram o salvar.
Miguel ficou em coma durante alguns dias. Parecia uma tortura, chorei de medo achando que ele não iria mais acordar. Ficava dia e noite ao seu lado esperando por ele.
Estava sentada nos bancos da recepção do hospital quando minha mãe e Marcelo chegaram.

Lucrécia: Como vc está filha?

Marina on

Não consegui falar nada então minha mãe me abraçou, foi o melhor abraço durante esses dias. Eu sabia que Miguel era forte e que ele iria melhorar mais aquela situação me apavorava muito, tinha trauma de hospital pelo que minha mãe já passou.

Marcelo: Fica assim não, ele é forte e vai melhorar. Vamos comprar alguma coisa, você precisa comer.

Lucrécia: Marcelo tem razão filha, você precisa comer. Fala o que você quer que eu trago para você.

Marina: Nesse momento eu quero orar. Orem comigo? da outra vez que a senhora estava mal eu Marcelo e Miguel oramos e a senhora melhorou.

Marcelo: Então vamos orar mais depois você vai comer.

Naquele momento oramos pela melhora de Miguel, tinha fé de que ele iria melhorar como a minha mãe quando ela foi internada, me senti melhor então fui no quarto para vê-lo. Me aproximei dando-lhe um beijo em sua boca quando Miguel abre os olhos.

A Dama e o VagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora