Aranhas.

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Eu estava amarrada na cama, eu gritava: " Socorro! Tem alguém aí? Por favor eu estou amarrada!"

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Eu estava amarrada na cama, eu gritava:
" Socorro! Tem alguém aí? Por favor eu estou amarrada!".
Mas logo meus gritos cesaram completamente, eu senti algo dentro da minha garganta, estava vivo e estava se mexendo.
Senti um líquido quente e vermelho vinho escorrer pelos meus lábios, começei a ficar com falta de ar, tentei me debater para conseguir respirar, sem sucesso. 
Até que sinto um tipo de pata peluda tentar sair da minha boca, nessa hora entrei em desespero, tentei me debater novamente, tentei gritar, tentei respirar e tentei acordar, aquilo só podia ser um sonho, tinha que ser.
A primeira pata consegue sair, depois a segunda, depois a terceira, a quarta, a quinta, a sexta, a sétima e por último a oitava.
Tentei olhar para o que tinha saído da minha boca, era uma aranha. 
Era uma aranha branca com alguns detalhes em preto, se eu não estivesse amarrada, com sangue escorrendo pela minha boca e desesperada para sair, eu teria achado o animal bonito.
Quando estava prestes a fazer algo senti mais coisas se mexendo dentro de minha garganta.
De repente várias aranhas começam a sair da minha boca e do meu nariz. Fazendo eu ficar sem ar.
Eu acordo em prantos, foi somente um sonho?
Ligo o abajur que estava na mesa ao lado da minha cama, quando olho para mesa, lá estava ela, a mesma aranha.

Tales to never sleep again. Contos de terror psicológico e gore. Onde histórias criam vida. Descubra agora