Is It Love? Ryan Carter.

Capítulo 29 - Frente a Frente.

Pov. Ana

Ao subir no palco, vejo muitas pessoas conhecidas e desconhecidas também. Mas uma pessoa se destaca no meio da multidão, vejo seu rosto mudar quando me vê, uma mistura de surpresa e desejo. Um filme de todos os momentos juntos passa na minha cabeça. Minhas pernas vacilam, e meu coração bate bem mais forte. Após puxar o ar e respirar fundo, pego o microfone e com a voz confiante início meu discurso.

Ana - Boa noite a todos. Antes de qualquer coisa, eu quero dizer que é um prazer está de volta!

As pessoas aplaudem, o Ryan ameaça vir em minha direção mas o Mark o segura pelo braço.

Ana - Há dois anos, resolvi largar tudo e sair desta cidade.

Eu fixo meus olhos no Ryan. Ele está perplexo e com lágrimas nos olhos.

Ana - mas apesar de estar sozinha e com medo, tudo valeu apena! Sou graduada pela a escola Le Cordon Bleu à espanhola. Uma das melhores escolas de gastronomia do mundo.

Um "ooooo" ecoa pelo salão.

Ana - adquiri muita experiência trabalhando em Madrid. Hoje, eu lhes apresento juntamente com a minha equipe, o Close Madrid. Espero que todos aproveitem a noite e se divirtam. Muito obrigado!

Todos aplaudem. Eu olho mais uma vez para o Ryan, ergo minha cabeça e saio do palco.

Pov. Ryan

Mark - Carter eu estou sem palavras, este restaurante é da Ana.

Com as mãos trêmulas, eu viro meu whisky de uma vez só.

Ryan - depois de todos estes anos ela está de volta. Dessa vez ela vai ter que me escutar.

Ela desce do palco e eu a sigo. Tenho dificuldade de chegar a até ela. Alguns jornalistas a cercam. Eu fico por perto.

Jornalista - senhorita Martins, aquele escândalo que virou manchete dos jornais, poderia prejudica-la profissionalmente?

Ela sorri.

Ana - tenho certeza que não. Eu me garanto profissionalmente. Não vai ser uma matéria em um jornal sensacionalista que irá me derrubar.

Ela fala com uma firmeza impressionante.

Jornalista - Sobre o seu relacionamento com o empresário Ryan Carter, vocês ainda estão juntos?

Ela dá um outro sorriso e me encara.

Ana - não tenho mais nada com esse senhor, e não quero falar sobre isso. Se quiserem saber de alguma coisa, pergunte a ele.

Ela aponta para mim. Puta que pariu, o que ela está fazendo? Ela se afasta rapidamente e os jornalistas me cercam. Eles me fazem perguntas sobre a Ana, eu os empurro e consigo me livrar deles. Eu procuro a Ana, até que a vejo entrando em um tipo de escritório, ela tenta fechar a porta mas eu coloco minha mão e empurro com força. Eu entro na sala e fecho a porta atrás de mim. Chegou a hora, depois de tanto tempo estamos frente à frente novamente.

Ana - Ryan Carter, continua presunçoso como sempre!

Ela me encara de nariz empinado e com sorriso de canto. Eu realmente não a conheço mais.

Ryan - então você armou esse circo todo só para me mostrar que deu a volta por cima, é isso? Mas que ridículo.

Ela meneia a cabeça.

Ana - É tão ridículo que você está aqui na minha frente me confrontando. Você que é ridículo Ryan.

E pelo jeito continua insolente como sempre.

Ana - olha aqui Ryan, eu não tenho nada para conversar com você. É melhor você sair daqui. Aproveite a festa lá fora.

Quem ela pensa que é para falar assim comigo. Ela não está ajudando.

Ryan - de jeito nenhum que vou sair daqui sem você me ouvir.

Eu me aproximo dela.

Ryan - você está linda sabia?

Ela sorri sarcasticamente.

Ana - qual é Ryan, você acha que vou me jogar em seus braços só por causa dessa sua lábia?

Ryan - não. Mas sim porque você me ama.

Eu a agarro pela cintura e a beijo, ela tenta me empurrar mas a aperto em meus braços. Forço minha língua para dentro de sua boca, no começo ela resiste, mas depois ela cede. Minha língua invade sua boca e ela geme entre meus lábios. Meu Deus, que saudade dessa boca, do calor do seu corpo. Minhas mãos passeiam pelas suas costas, sua pele macia se arrepia com meu toque. Pelo jeito nada mudou. Ela ainda me ama do mesmo jeito que eu ainda a amo. Desço meus beijos até o seu pescoço, o cheiro do seu perfume me deixa louco.

Pov. Ana

Minha consciência tenta lutar contra as carícias do Ryan mas é inútil. Estou me derretendo em seus braços, minhas pernas estão bambas e fico completamente molhada. Ele me prende contra a parede cola seu corpo com o meu. Sua ereção aperta minha barriga. Merda, se eu continuar assim vou acabar transando com ele. Eu não posso botar tudo a perder agora. Eu o empurro bruscamente.

Ana - sai daqui Ryan.

Eu falo ofegante. Ele mergulha seus olhos nos meus e franze a testa.

Ryan - mas por quê? Eu sei que você também quer. Você ainda me ama com a mesma intensidade de antes.

A quem estou querendo enganar, lógico que eu o amo.

Ana - SAI DAQUI RYAN!

Ele recua.

Ryan - vou embora mas não vou desistir de você Ana. Te esperei durante dois anos, vou te reconquistar. Coloque uma coisa em sua mente, você é minha, pode passar o tempo que for isso nunca vai mudar.

Ele coloca as mãos nos bolsos, abre a porta e sai. Eu sento em minha poltrona. Meus olhos ficam marejados, eu o amo tanto. Minha vontade era de montar nele e transar a noite toda. Eu sinto a falta dele, é incrível o efeito do seu toque em mim. Acho que subestimei os meus sentimentos.

Pov. Ryan

Ela está se fazendo de difícil mas, ficou evidente que ela me ama. Ela vai voltar pra mim tenho certeza, e dessa vez, eu não vou perdê-la, não vou deixar ninguém estragar nosso relacionamento. É questão de tempo mas, a Ana vai ser minha.

Volto para a festa, o Mark franze a testa.

Mark - você sumiu de repente.

Ryan - estava dando uma palavrinha com a Ana. Acho que vou passar a almoçar todos os dias aqui.

Mark - sério? É tão longe do escritório.

Ryan - sim, mas vale a pena.

O Mark sorri.

***

Pov. Ana

A festa terminou tarde, e foi um sucesso. Tudo seria perfeito se eu não tivesse fraquejado com o Ryan. Aquele cretino tem o poder de me fazer perder a cabeça. É inevitável, ele me deixa louca. Mas, eu não pretendo voltar com ele. Não depois de tudo.

Vou para a casa as quatro da manhã. Apesar de voltar para casa tarde, eu tenho que está às nove no restaurante. Eu tiro minha maquiagem tomo banho, e me jogo na cama. Antes que eu durma, a lembrança do beijo do Ryan vem em minha mente. Aquela pegada me deixa vulnerável. Eu tento esquecer tudo e acabo pegando no sono.

Continua...