Capítulo I

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Notas: Olá! Depois de muito tempo resolvi voltar para o wattpad, não consigo me conter de emoção; Espero que gostem e perdoem-me os erros :(
Obs: a estória também é postada no Spirit Fanfics, boa leitura!



Pedido da Pantera

I

Chanyeol era apenas um jovem lobinho que nem trocara as presas. O ômega de apenas dezessete anos era motivo de gana para alguns alfas e betas. Por mais que fosse todo grandalhão e desajeitado para um ômega, sua fofura compensava. Os cabelinhos cacheados em tom arruivados e os olhos negros, além de cheirar a flores do campo.

Aquele lobinho era motivo de muita dor de cabeça para seu pai, e alfa da matilha. O velho Jongdae já não sabia mais como expulsar alfas e betas da sua casa, seu filhote não tinha idade para ser cortejado por qualquer um que aparecesse.

– Querida, já não sei o que fazer... Chanyeol está próximo dos dezoito e sequer trocou as presas. A pantera do sul enviou uma carta, falando que estaria disposto a desposá-lo. – Resmungou esfregando as têmporas, enquanto entregava o envelope amarelado a esposa. E enquanto a mulher passava os olhos pelas palavras em caligrafia bonita, os mesmos arregalaram-se e esta olhou para o marido assustada.

– Esse é o dote? – Sua voz saiu esganiçada. – O meu filhote fisgou uma pantera negra? Pelos deuses! Jongdae, responda! Não podemos deixar uma oportunidade dessa passar!

– Junghee. – Gemeu em desgosto. – Para ser segundo esposo?

– Essa sua caçada por um marido perfeito para Chanyeol nunca chegara em lugar nenhum. Deixe de ser um lobo babão, sempre soube que esse momento chegaria. Quando chegar a vez de April também será da mesma forma?

– Ela é uma alfa, é diferente.

– Não sei como pode ser diferente. Pare de alfismo e responda logo! – Junghee disse séria e saiu da sala fechando a porta. Jongdae apenas pôde ouvir a esposa chamando Chanyeol pela casa.

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Depois do ruivinho aparecer e a mãe o paparicar contando tudo o que tinha acontecido, Chanyeol estava em choque. Nunca fora santo, mas os pais não precisavam saber dos beijos que trocou com alguns alfas e betas. Não fora uma notícia ruim, uma pantera negra com posses, e que ficara encantada consigo. Mas Chanyeol não se recordava de tal felino... Mas não vinha ao caso, mesmo chocado, era tudo muito vantajoso.

– Mamãe, posso enviar uma carta em resposta? – Perguntou acanhado a outra ômega.

– Claro, meu amor. Escreva sua carta, mas cuidado com o que diz. Coloque em um envelope e me entregue. – O ruivinho ficou animado.

Correu para o quarto, e começou a escrever, fazendo o máximo esforço para deixar a letra bonita. Mas antes de começar, lembrara que não perguntou a mãe o nome da pantera. Como iria se referir ao felino? Poderia ser um pouco informal?

Será se alguma pesquisa sobre ele daria em alguma coisa? Normalmente grandes nomes assim sempre tinham uma página só pra eles. Não seria antiquado, certo?

Suspirou e desistiu.

Ficou tanto tempo no quarto pensando no que escrever, que já era noite, e fora chamado para jantar. Então pôs-se a escrever rapidinho antes de colocar em um envelope e o selar. Desceu para a sala de jantar e encontrou os pais e a irmã mais nova. Sentou-se e começou a se servir.

– Filho, sua mãe já contou sobre tudo, não? – Jongdae começou ameno, tomando assim a atenção do jovem ômega para si. Chanyeol assentiu com a cabeça esperando o pai continuar. – Sabe que se não quiser, pode recusar.

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