UMA PRINCESA CHAMADA ANALU

Milagre não se explica

De repente você que ainda está lendo esse livro por curiosidade, ou porque realmente acredita que milagre exista; caros leitores posso lhes afirmar que milagre existe no sentido plural da palavra, acompanhe comigo esse terceiro capítulo e, você entenderá quão grande é o amor de Deus para conosco ainda que não mereçamos.
Após chegarmos ao hospital da Luz,em Vila Mariana fizemos a triagem para adentrarmos até a sala de espera; esse período foram aproximadamente quinze minutos intermináveis.Todos ficaram reunidos na sala de espera, pois como regra do hospital, só poderia subir os responsáveis, nesse caso o pai e a mãe da Luiza. Fiquei a margem em um outro lado da sala de espera, próximo aos elevadores; ali tomei consciência o quanto era grave a situação; o tempo todo sabia que Deus estava no controle e  não importava se ELE fizesse era Deus , não fizesse continuaria sendo , pois para o milagre acontecer só precisa ELE querer. Estava muito triste mas sai de casa já agradecida a Deus ouvindo louvores e o louvando em espírito. As vezes um louvor é muito mais que uma oração. A avó paterna  da Ana,Sra Neide a qual me levou até o local chamou me para ficar com eles, mas preferi ficar a sós com Deus! Não demorou muito meu gênro desceu e,  pediu me para subir por que era hora que a médica Neurocirurgiã, iria falar com minha filha e era melhor eu estar junto a  ela . Até então eu não havia visto minha filha , após o ocorrido, como mãe sabia que ela não estaria bem! Essa Neurocirurgiã que acostumo dizer que foi um anjo que Deus  enviou para cuidar da minha netinha, será mencionada sempre com carinho.  Ao tomar o elevador comecei pensar em tudo que eu havia premeditado sobre o sacrifício de crianças no dia doze de Outubro ,que segundo crendices  é  o dia delas (...) O mesmo  parecia não chegar nunca no terceiro andar. Ao descer do elevador pude ver ao longe minha filha que ao nos aproximar só fazia chorar .
Nunca havia visto a Laís tão desfigurada, nem das outras vezes ficara tão abalada, nos abraçamos e eu disse a ela que daria tudo certo ; mas sabia também que não seria fácil . Ficamos ali aguardando a médica . Eu olhei para dentro da pediatria e havia uma mulher vestida de branco , não sabia se era enfermeira ou médica que corria de um lado para o outro, mas até então não sabia o motivo de tanto desespero. De repente a porta se abre, essa mulher  sai lá de dentro da pediatria e com uns papéis na mão chega próximo a nós e pergunta: Quem é mãe de Ana Luiza? Minha filha se apresenta, fico mais atrás e a mulher se apresenta como a neurocirurgiã que teria sido convocada para operar a minha princesa. Então ela senta ao lado de minha filha num banco que ficava no corredor, abrindo seu celular mostrou a tomografia da menina para a Laís e disse: Olha mãe você está vendo aqui é a cabeça da sua filha essa parte mais clara é o celebro dela e toda essa parte mais escura é sangue.O que acontece,ela terá de entrar para fazer uma  cirurgia na cabeça urgente para drenar o sangue , devido um traumatismo craniano, e  poderá ter sequelas. Pois o estado da sua filha, não é grave, é gravíssimo! Ela chegou aqui em coma , não foi induzida por medicação. Minha filha em meio ao desespero segurando a mão dela disse : Por favor salva a vida da minha filha! E a médica soltou o dedo da mão de minha filha e respondeu : Olha eu vou fazer o que eu posso , porque o dono da vida e da morte é só Deus,  mas vou pedir a vocês uma coisa: orem, porque a cirurgia durará em média de uma a duas horas e precisaremos de oração. Quando ela disse isso constatei que realmente Deus estava cuidando de tudo , porque a maioria dos médicos nem acreditam em Deus, dirá que é ELE  quem faz coisas grandes,  alguns são soberbos, só acreditam na ciência e, dão honra a si mesmo. Quando ela saiu de perto de nós minha filha desabou , meu gênro que havia subido novamente também, eu dobrei meus joelhos alí mesmo e comecei Clamar por misericórdia, ao vê
los chorar falei a eles que ao invés de chorarem era para orarem,  pois  a médica pediu para nós orarmos e não chorarmos . Unimos nossa fé ali. Após entrarem com Ana Luiza no elevador descendo para o primeiro andar, para sala de cirurgia. No mesmo instante que estávamos em oração haviam chegado uns amigos dos pais de Ana, que quando souberam da notícia estavam cultuando a Deus em um culto. Saíram da lá diretamente para o hospital. Todos então formaram uma linda corrente de oração , juntamente com os avós paternos na frente do hospital. Ao ver que ela teria realmente de passar por aquela terrível cirurgia, ainda chorosos ,quando derepente passou por nós; presumo uma enfermeira, negra, forte , como a personagem (Deus ) do livro A Cabana e disse: não chorem vai dar tudo certo,  já aconteceu isso com outras crianças e elas ficaram bem! A bíblia diz que a oração dos justos pode muito em seus efeitos, a cada dia eu acredito mais por que foi o que aconteceu . A cirurgia durou ao invez de uma a duas horas ,duas horas e meia. Muito abalada após acalmar minha filha e sua sogra subir para ficar com os dois, desci e fique na sala de espera com os demais aguardando notícias. Nem me dei conta das horas que em meio aos acontecimentos (...) Quando meu gênro apareceu e disse pessoal graças a Deus deu tudo certo a cirurgia foi um sucesso . Agora é só fechar! Foi muita alegria para todos nós. Então foi quando me estiquei num pequeno sofá de dois lugares, suspirei aliviada, agradecida a Deus! E acredito ter cochilado uma meia hora, não sei bem ao certo. Logo, acordo quando sou cutucada por alguém; era a sogra da minha filha dizendo: acorda! Quando abri os olhos , já havia amanhecido; olhei ao celular,eram seis horas da manhã,parecia até que eu tinha tido um pesadelo; infelizmente constatei que era realidade e que tínhamos que enfrentar e vencer mais essa etapa e que juntos seríamos mais fortes, nos unimos  para alcançar um bem maior e o mais importante de tudo isso era que sabíamos que o Senhor nos capacitava pra viver novamente o sobrenatural de Deus. Acredito que ELE é perito em fazer suspense, testar a fé do seu povo. Na realidade que graça teria viver sem passar por nada, como acreditar?