• Pov's Dulce Maria:
Senti o calor e o vento diferente quando desembarquei, horas e horas em um avião lotado. Entramos para o aeroporto e vimos uma plaquinha escrito “bem vinda netinha” eu entendi por que minha mãe era de origem brasileira e me ensinou a língua, senti repulso por que ele devia saber que não era meu avô de verdade, o mesmo tomou um susto ao ver Sophia no meu colo.
- Davi não disse que você tinha um fruto. – ele disse com um sotaque bem engraçado, Eduardo me falou que ele não cursou o ensino fundamental e por isso não tinha o estudo
- Ah ela não é minha filha vovô – brinquei com Sophia e senti meu estomago embrulhar por eu ter o chamado de vovô – é uma amiga.
- Você tem amigas bem jovens minha filha. – ele zombou e quando ele se virou imitei Sophia que deu língua – então, Davi sabe que está aqui? – ele perguntou e senti frio na barriga
- Sabe! – respondi com dificuldade – Afinal vovô, ele só me embarcou e não me disse para aonde eu iria. – sorri falso
- Você está na minha terrinha natal, Mongi das Cruzes - São Paulo.
- Hm.
Seguimos para o ponto de ônibus e entramos, todos me olhavam feio por eu estar com Sophia ao colo e não liguei, o ônibus se balançava e Sophia jogava seus braços para o ar até que um de seus dedos bate em uma garota que estava se levantando.
- PUTA QUE PARIU! – ela gritou e Sophia se cobriu com meu cabelo – já não basta ser mãe cedo, tem que não saber educar a filha? – meu sangue ferveu e eu levantei e puxei os cabelos da garota fazendo o motorista parar e a atenção voltar para nós
- Olha aqui vadia – falei meio embolado por que não usava meu português a anos – Eu não sou mãe ela é minha amiga e eu a considero como uma irmã, também não sou da sua terrinha querida – puxei sua cabeça e sussurrei ao seu ouvido – eu posso te matar e sair fora desse país rapidinho, então eu acho melhor pedir desculpas a Sophia.
Ela se virou para Sophia que se encontrava sentada olhando aquela cena.
- Desculpa Sop..Sophia! – ela gaguejou e Sophia apenas assentiu.
- Um mal entendido certo? – ela assentiu rápido e eu sorri cínica – que bom, que seu olho melhore! – ela saiu com suas amigas que perguntavam o que eu havia falado.
Todos me olhavam e franzi meu cenho.
- Perderam algo aqui?- perguntei rude e eles voltaram a suas “ atividades”
Chegamos a casa do meu avô e tivemos que andar muito e eu com Sophia ao colo e nossas malas foi foda. Era num campo bem sossegado como diz meu avô e ele me encaminhou para um quarto que tinha uma cama de casal e fiquei aliviada por isso, Sophia parecia ser do tipo a espaçosa. Meu celular vibrou freneticamente e o visor brilhava com uma foto de Maite e eu com duas garrafas de vodka na mão.
- Diz piranha. – atendi e ela deu sua risada gostosa
- Chegou bem? – apenas respondi com um “ uhum “ e ela prosseguiu – bom, me receba em São Paulo por que sua alegria chegou. – ai meu pai, ela estava em são paulo.
- Mentira que você está aqui. – sorri e Sophia estava arrumando suas coisas – seu pai mandou um segurança ou você estava xingando alguém em ingles?
- Primeira opção – rimos – ele está muito preocupado e possesivo.
- Com Becker?
- Óbvio, ele é meu segurança e eu sou sua segurança. – ela deu gritinhos de alegria
- E quem é o segurança do seu segurança?
- Ah, ele morre e ninguém sente falta. – ela disse e percebi por sua voz que ela sorriu para alguém
- Maite! – chamei sua atenção pois a linha estava muda – lembre-se que eu tenho o numero de Chris e não é só por que você está em outro país que pode se assanhar.
- Eu não sorri para um homem. – ela disse bufando
- Virou sapatão agora? Nossa pensei que teria uma amiga para conversar sobre homens.
- Se você se lembra no racha nós se beijamos. – ela disse risonha e eu arregalei meus olhos
- O que? Eu peguei um filé e não me lembro? Fala ai gata, eu beijo bem? – brinquei, eu sabia que ela estava me gastando
- Não gostei do seu beijo, vai ser taxada como quem beija mal – ela riu – é bonitinha, mas beija mal.
- Pede para seu segurança te trazer que eu vou ficar aqui te esperando com Sophia ok? O endereço vou enviar por sms.
- Ok. – ela desligou e voltei minha atenção a Sophia.
- O que está fazendo amor? – ela bufou
- Se você não é cega acho que dá para ver que estou arrumando minhas coisas. – ela disse fria, voltando a arrumar as camisetas.
- Nossa! – respondi levantando as mãos - o que deixou a senhorita Sophia tão emburradinha? – perguntei ainda rindo
- O que aquela garota disse hoje – ela disse em murmúrio e franzi o cenho – ela interpretou como se eu fosse sua filha, eu te considero uma mãe! Mas a questão é, você me considera uma possível filha?
Contínua....
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Oq sera q Dulce vai responder? 🤔
Sophia considera Dulce como uma mãe 😍❤
Votem e comentem oq acham q vai acontecer.
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A Filha do Pastor. - ADAPTADA -
FanfictionSinopse: " Sabe os sete pecados capitais? Prazer.. Sou o oitavo " - Christopher Uckermann. Ela era uma garota doce, com uma beleza fora do comum. Ele era um garoto frio e misterioso, dono de uma beleza que todas ao seu redor morreriam para ter um ú...