Mesmo que o dia dos namorados tivesse passado, o sentimento de querer comemorar o dia tão especial com o namorado se fazia presente em Midoriya, o levando a preparar aquele doce tão símbolico da data.
Para Kirishima, não havia nada mais perfeito qu...
Então, essa foi minha última história em um projeto maravilhoso do Spirit focado em BNH, caso alguém tenha conta e queira ler, o nome do projeto é Hero_Project, tem várias histórias lá e aposto que você vão amar. Eu agradeço novamente pela ajuda da Betagem, Helper e capista, vou deixar aqui o user deles no Spirit. Betagem: nuisance- , Capista: Ash_Lovers Helper: ValentinaBlack Então, sem mais enrolação, Boa leitura.
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Alguma vez já sentiu que o coração ia parar, que você teria um infarto por causa da ansiedade? Que por algo banal, como a espera, seu fôlego ia embora ou que o ar que entrava para os pulmões não era o suficiente? Que as mãos suavam sem parar e que as pernas não iriam parar de tremer nem se você as prendesse?
Midoriya nunca achou que pudesse ficar tão ansioso e tão próximo de ter um infarto esperando que uma pessoa experimentasse algo como naquele instante.
Tá, não era qualquer pessoa e não era qualquer coisa.
Era Kirishima, seu namorado, que segurava uma caixa pequena de chocolates em uma mão e na outra analisava um pequeno bombom, e, não, não era qualquer chocolate.
Eram bombons caseiros que o próprio Midoriya havia preparado para o ruivo como presente de dia dos namorados. Data que não conseguiu comemorar com o mesmo devido ao estágio que fizeram e lhes tirou o tempo que tinham para ficar juntos, mas, naquela noite, onde os dois conseguiram um tempo a sós no quarto do maior, tratavam de comemorar mesmo atrasados.
Embora, para Kirishima, a intenção de “comemorar” com o outro fosse diferente, uma que envolvesse os dois juntos de uma maneira mais íntima para matar a abstinência que tinha adquirido do corpo do outro, estava realmente muito feliz pelo presente do menor. O peito estava acelerado e borbulhando de carinho ao saber que aquele presente havia sido feito pelo mesmo, que ele havia dedicado seu tempo naquele mês agitado apenas para fazer algo para si, — Ah — como o coração se aquecia com aquela informação.
Analisou o chocolate redondo na mão, dava para ver de longe que era algo caseiro. O chocolate por fora tinha algumas bolinhas e relevos na superfície, os bombons, que deveriam ser todos redondos, variavam de formas circulares e tamanho na caixa e alguns tinha o recheio vazando um pouco na caixa; sem falar do garoto ao seu lado que tremia levemente observando cada movimento que fazia. Se o bombom já não o entregasse tanto, com certeza saberia apenas pelas ações do mesmo que ele quem havia feito o chocolate.
Não era como se Midoriya fizesse de propósito, mas ele queria ver a reação do outro e saber o que ele achava. Sabia que Kirishima dificilmente diria se estivesse ruim, mas ele era um livro aberto com suas expressões, então mesmo que ele tentasse esconder conseguiria ver em seu rosto a verdade. Porque no fim ele sabia, não era bom cozinheiro, mesmo que Sato o tivesse ajudado e dado as dicas necessárias para fazer o bombom, ao, de fato, praticar fazer o bendito doce, tudo se tornou um caos na cozinha.
