Morando Em Uma Fraternidade- Binuel

Consequences of a bet

Hello pessoas perfeitas do meu heart!
Demorei mas foi por BOA causa hehe! SÓ ME AGUARDEM!

BOM, ESPERO QUE GOSTEM DO CAPÍTULO E NÃO ESQUEÇAM DE FAVORITAR E DEIXAR SEU COMENTÁRIO HEIN!

PARTIU TRETA!

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Por Manuel:

Me senti aliviado assim que ela respondeu minha mensagem. Depois de procurá-la pela universidade inteira fiquei desesperado por não encontrá-la e a primeira opção que tive foi mandar mensagem. Sua mensagem foi reconfortante porém me trouxe algumas dúvidas do porquê ela não tinha vindo para o campus hoje. De manhã ela parecia tão contente, depois da bela noite que tivemos.

Fui despertado de meu devaneio assim que Jhon me fez uma pergunta besta que eu mal dei atenção. Guardei meu celular no bolso e com a bandeja de meu lanche em mãos, caminhei até o restaurante colocando o objeto na pilha de seus semelhantes que estavam sujos. Tenho um tempo até a volta das minhas aulas e aproveitando que eu já estava no caminho, me direcionei até a biblioteca, dando de cara com Chiara no meio do trajeto.

- Foi mal, Manuel! Estou tão dispersa procurando a Bia que nem te vi!- afirmou ela sorrindo desconcertada pelo seu esbarro.

- Fica tranquila, ela acabou de me mandar mensagem e disse que não veio para universidade. Ela está bem!- a loira pareceu acreditar e assentiu levemente com a cabeça.

- Eu vou matar ela por não responder minhas mensagens, fiquei desesperada!- Chiara sentenciou, sorrindo aliviada. Suas mãos passaram por seus cabelos, os tirando do rosto, para logo depois concentrar seus olhos em seu celular, aparentemente digitando alguma coisa.

- Ela com certeza deve estar com a irmã dela.- pontuei tendo em vista que Helena viajou só para vim vê-la. Elas só estão aproveitando o tempo juntas.

- Irmã?- com sua indignação, me toquei que ela não sabia da notícia da chegada de Helena Urquiza na fraternidade.- A Bia não me contou nada? Estranho!

- Ela chegou ontem e a Bia não teve muito tempo para avisar!- um sorrisinho satisfeito contornou meus lábios e eu soube pelos olhos dela que ela já estava supondo certas coisas.

- Voltaram?- perguntou empolgada, mas tendo um certo desapontamento eminente em sua voz, talvez por Bia não ter contado nada.

- Isso é segredo, ok?- deixei claro, olhando para os lados, numa tentativa de verificar se ninguém estava nos ouvindo.

- Eu sei, eu sei. Só queria que vocês se assumissem logo.

Essa é minha vontade também, mas tenho que dar tempo para ela. 

- Às vezes as coisas não são como queremos.- lembrei da fala de minha mãe quando eu almejava ser um cantor e compositor. Pelo menos aprendi a ter os pés no chão de certo modo.- Nos vemos por aí, Chiara!- quis me despedir logo antes que a garota começasse outro assunto e ela apenas acenou para mim, voltando de onde surgiu.

Segui meu caminho até a biblioteca, passando por alguns corredores menos movimentados. Assim que vi a porta francesa da biblioteca, apressei o passo antes que alguém viesse até mim para conversar, porém meus ouvidos foram atiçados por uma voz que eu conhecia bem, vindo de uma sala no meio do caminho.

A porta estava entreaberta e dava para perceber a claridade da sala que se sustentava apenas com a luz solar. Me aproximei cautelosamente com uma curiosidade sem igual, encostei-me na parede que beirava a porta e fechando um dos olhos, bisbilhotei pela freta da porta se o dono da voz familiar era quem eu estava achando que era.