Capítulo Único

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Mais uma vez o Dobby está aqui no meu quarto em casa dos meus tios, não por nenhum motivo importante como no antepassado, em que ele veio para me dizer para não ir à escola naquele ano, mas para me fazer companhia, pois ele veio uma vez cá no inicio das férias e depois de entender que não era assim muito divertido passar ali as férias ele começou a vir com mais frequência.

-Dobby, posso fazer-te uma pergunta?- pergunto na esperança que ele disse-se sim para poder lhe questionar sobre algo que está à algum tempo na minha cabeça.

-Dobby gostaria de responder à pergunta do menino Harry Potter.

-Você no ante passado quando veio ter comigo aqui você falou que tinha ouvido falar bem de mim,de quem é que você ouviu isso? E também como você é assim tão gentil já que trabalhava para os Malfoy?

-Do menino Draco, ele gosta muito de você. E ele é muito gentil e amigo do Dobby.

-O Draco?- pergunto incrédulo.

-Sim.

-É impossível Dobby, ele odeia-me, nós somos inimigos.

-Ele ficou muito triste quando você negou a amizade dele, e ele continua triste com o facto de vocês serem inimigos.

-Desculpa Dobby, mas duvido muito isso ser verdade.

-O menino Harry não tem que pedir desculpa a Dobby. Até foi ele que me ajudou a encontra-lo no ante passado e fez com eu conseguisse sair da Mansão sem os pais dele repararem, e ele fala muito de si. O Harry odeia o Draco?

-Uhm. Não sei Dobby.- admito sendo sincero, porque eu sabia que no fundo eu não o odiava como mostrava, e agora com a esta revelação eu definitivamente já não o odiava, já que ele tinha se certa forma tentado me ajudar no ante passado.

-Dobby, depois de sair vai ter com o Draco. O Harry quer vir também?

-Eu não posso. Eu não sabia que você continuava a ir à Mansão Malfoy.

-Dobby só vai para fazer companhia ao Draco. Ele sente-se sozinho como o Harry.

Passamos alguns segundos em silêncio, até que o Dobby quebra esse silêncio.

-Dobby já tem que ir embora, para ir ter com o Draco. Adeus Harry.

-Espera Dobby, posso ir contigo?- pergunto, antes que mude de ideias. Já está mais que na hora de eu e o Draco fazermos as pazes,  já que pelo que entendi não faz sentido nenhum continuarmos a fingir que nos odiamos, porque do meu lado nunca houve muito ódio, só quando falava mal dos meus amigos, e agora fiquei a saber que ele também não sente ódio por mim, e no fundo eu tenho uma grande vontade de o ver, que é uma vontade que eu não sei de onde veio.

-Ebaaa!-diz o Dobby animado, e assim começa a festejar aos saltinhos.

-Ei, ei, Dobby, faz pouco barulho para os  meus tios não ouvirem!- depois de repreender o Dobby vou em direção à porta e tranco-a, até sendo de noite e eles estejam, muito possivelmente a dormir, não quero correr o risco deles repararem que saí de casa durante a noite.

-Desculpe o Dobby.- diz com um ar tristonho.

-Não faz mal. Vamos?

-Vamos.

E assim segurei a mão de Dobby, para desaparatar e mergulhar na escuridão, depois de ter como último vislumbre o meu quarto na casa dos meus tios. Depois de alguns segundos estou num quarto escuro, e a alguns passos de mim vejo um candeeiro de pé alto a iluminar uma poltrona em tons de cinza, onde tem um Draco, concentrado num livro, sentado.

Durante as férias |Drarry|Onde histórias criam vida. Descubra agora