Catástrofe 18

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Oi amores :)
Só queria avisar que, ao decorrer da fic, mais personagens vão aparecer e se juntar ao grupinho, ok?

Por agora eu apenas estou deixando mais focado nesses pq, como o personagem do Jimin tem toda essa coisa de não se sentir muito confortável perto de desconhecidos, primeiro ele vai se acostumar com os garotos e, depois, vai começar a fazer amizade com outros meninos e meninas (que vão começar a sentar com eles tbm no intervalo)

E tbm, daqui alguns capítulos, vai aparecer um personagem que recomendo que fiquem de olho...

É isto :) boa leitura e obrigada por apoiarem a fic

~Bjs da Nanda

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O Universo é um grande filho da puta.

Talvez... Não, talvez não, eu claramente já falei sobre isso e, sinceramente? Não pararei tão cedo.

Existem várias formas de alguém ser um filho da puta, um verdadeira cuzão, um merda, um bosta ou qualquer outra coisa com alguém, seja te ignorando sem motivos, seja falando alguma coisa que não deva ou, também, brigando sem um motivo real. Mas não, o Universo não brigou comigo, nem falou ou mandou alguma mensagem divina me ofendendo, e tampouco me ignorou. Talvez, se ele tivesse sido como um daqueles filhos da puta que apenas ignoram você, tudo estaria bem, porque seria como um presente não ter de me preocupar com o Universo reparando em mim e planejando qual seria a próxima catástrofe.

Mas como tudo na vida, eu não posso controlar isso, então... É, uma das opções é apenas sentar e chorar mesmo, ou até em posição fetal em meu quarto enquanto tenho Miau deitado ao meu lado me olhando com aquela cara curiosa. Porém, entretanto, contudo, todavia, não posso fazer nada disso, por mais que queira.

Certo, vou recapitular rapidamente os últimos acontecimentos até chegar neste exato momento: eu acordei puto, fui para o colégio puto, comentei sobre o cinema com o Taehyung, puto, os garotos me fizeram rir, assisti aulas entediantes e vim para minha querida residência.

É agora que a merda começa, e adivinhem? Estou puto!

- Como assim "ela quer falar com você"?

- Vamos logo, Jimin. Ela é sua mãe, hum? Precisa conversar com ela. - Meu pai insiste, com o celular estendido em minha direção. Na tela eu consigo ler o nome brilhante de minha mãe, mas não ouso fazer sequer um mísero movimento para pegar o aparelho. Vocês já sabem qual minha relação com a mulher que me colocou no mundo: nenhuma. E a insistência por parte do meu pai apenas me faz ficar ainda com menos vontade de ter qualquer tipo de aproximação. - Park Jimin...

Olho para o rosto sério de meu pai. Ele é um cara maravilhoso, eu juro! Mas é muito sério na maioria do tempo. Talvez seja pelo trabalho, talvez seja apenas o normal dele, ou, quem sabe, no fundo ele ainda goste da minha mãe e fique ainda mais sério quando ela está sendo mencionada nos assuntos. De verdade? Eu não faço a porra da ideia, e não quero descobrir a resposta agora, de qualquer forma.

Ele me lança mais um olhar duro, o que me faz soltar um suspiro e pegar o celular de sua mão. Meu pai é um cara relativamente alto e com um físico que, sinceramente? Invejo pra porra, por mais que eu não tenha um corpo feio. Na moral, meu pai parece uma geladeira eletrolux blindada de quatro portas! E agora ainda está com seu uniforme, completamente pronto para ir ao trabalho. Ainda nos encarando, levo o aparelho até o ouvido, não escutando nada mais do que uma leve respiração do outro lado.

Meu Ensino Médio "Nada" Clichê [EM PAUSA]Onde histórias criam vida. Descubra agora