in sixty one days [ Tom Hiddleston ]

capítulo 1

Ooi pessoal
Sou nova aqui mas já tenho uma certa experiência como escritora no spirit, porém, ninguém é perfeito, então perdoem qualquer erro, mas saibam que dei o meu melhor nessa história, espero que gostem!!
OBS: arrastem a imagem do cap para o lado e vejam o trailer da fic.
PS: essa na capa do cap é a Mia

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Mia e Sam, sua melhor amiga, estavam entrando em um avião para Londres. O intercâmbio de administração das duas finalmente tinha acabado, depois de três anos morando nos Estados Unidos, elas retornavam à sua cidade natal.

Melyssa Coleman, ou Mia como era chamada por todos, era uma mulher de 25 anos, morava na casa de seu padrasto Bil Parker, eles não tinham um relacionamento "pai e filha", mas quando sua mãe Mary Coleman faleceu, ele não a jogou em um orfanato, resolveu cuidar dela, apesar de nunca terem sido realmente próximos. Mia foi criada praticamente pelos diversos empregados da grande casa.

Mary faleceu quando Mia tinha doze anos, ela nunca havia conhecido seu pai e sua mãe também não falava sobre ele. Mary havia conhecido Bil logo quando chegou em Londres, eles se casaram quando ela ainda estava grávida.

Bil dirigia sua empresa, uma marca de roupas até que conhecida em Londres, a La Luna, porém, a empresa havia passado por uma fase ruim recentemente, chegaram a quase falir, foi nesse período que Mia começou a fazer trabalhos como modelo em campanhas de publicidade para a empresa, já que não podiam gastar com modelos profissionais, mas isso nunca foi um trabalho para ela, era só um hobby, ela nunca havia trabalhado, nunca havia tido essa necessidade.

Mia era independente, e apesar de nunca ter trabalhado, sentia que precisava fazer algo, não podia passar o resto da vida às custas de seu padrasto, e nem queria isso, e também não queria uma vida monótona, onde ela não tivesse papel.  Na verdade, ela já tinha planos, parte deles ela já havia começado na teoria, mas agora queria os pôr em prática.

Foi então que Sam sugeriu a faculdade de administração, já que Mia tinha um instinto de seguir seus sonhos e ambições, ela almejava ser dona de sua própria marca, queria criar seus próprios modelitos, ser estilista e administrar sua empresa, e como sua melhor amiga já iria começar a estudar administração, achou que seria uma boa cursar a mesma faculdade, a ideia do intercâmbio foi de Mia que adorava viajar e conhecer novos lugares.

O avião pousou e elas finalmente estavam em seu lar. Sam foi para a casa ver os pais, já Mia esperava o namorado Michael, ele viria buscá-la no aeroporto. De longe, ela o avistou saindo de um carro. Michael era alto, moreno, de lábios carnudos e olhos castanhos, com um porte físico de um jogador de basquete.

— Amor! — Exclamou ela correndo em direção a ele.

— Oi princesa, que saudades — Disse ele abraçando-a e a levantando do chão.

— Eu também senti, muita — Disse o beijando — Que alívio que não veio de moto.

— Eu não, sei que você surtaria — Disse entrando no carro.

— Que bom que sabe — Riu.

Mia conheceu Michael em seu primeiro ano na faculdade, ele, por coincidência, também era de Londres, mas estava em seu último ano letivo, combinaram que quando ele voltasse para Londres, esperaria por Mia, e que a distância não os separariam, e assim foi, eles também se viam no período de férias da faculdade, Mia era completamente apaixonada pelo moreno, depositava em Michael e Sam toda a carência que sentia de seus pais.

Depois de passar a tarde com Michael, ele a deixou em casa, estava morrendo de saudades de alguns dos empregados que a viram crescer e que hoje eram seus amigos e principalmente, do cachorro Bob que era de sua falecida mãe. Ela entrou na grande casa e percebeu o silêncio, parecia não ter ninguém, foi direto para o quarto guardar suas malas. Desceu para a cozinha e chegando lá, encontrou algumas das empregadas.

— Mia! — Gritaram em uníssono.

— Surpresa! — Ela disse abraçando as mulheres.

— Não sabíamos que chegaria hoje, o senhor Parker não nos disse nada — Falou Jouse.

— Na verdade não avisei ninguém, além de Michael, não sabia quando conseguiria vir, estava com tanta saudades de todos — Disse Mia abraçando-as ao mesmo tempo novamente — Principalmente da sua comida Mod — falou para a senhora que riu.

— Pode deixar querida, vou fazer seus pratos favoritos para o jantar — Disse Mod

— Obrigada, mas, porque não encontrei ninguém aqui?

— Como você não estava e seu padrasto só vive no trabalho, ele dispensou metade dos empregados, só ficamos nós e André, mas creio que eles voltarão amanhã mesmo, agora que você chegou — Disse Jouse.

— Que bom. Onde encontro o Bob, o André e Bil?

— André deve estar limpando o carro, Bob está na casinha e seu padrasto está perto da piscina conversando com um amigo — Respondeu Mod.

— Vou vê-los, até depois meninas — Disse Mia saindo da cozinha pela porta que dava acesso à piscina, passou por seu padrasto, mas achou melhor cumprimentá-lo depois, não queria interromper a conversa. Foi em direção ao carro e viu o motorista André, falou com ele rapidamente e foi até a casinha de Bob.

— Bob! Vem garoto! — Chamou ela, e o grande pastor alemão saiu latindo e correndo em direção a sua dona, deu um pulo e derrubou Mia no chão e começou a lhe lamber — Eu também estava com saudades garoto — Disse rindo. Se levantou e pegou a bolinha do cão — Vem, vamos brincar um pouco? — Perguntou para o cachorro que latia — Pega Bob! — jogou a bolinha e o cachorro prontamente pegou e trouxe de volta para sua dona — Bom garoto — Disse fazendo carinho no animal.

De longe, James observava Mia brincando com o cão, enquanto conversava com o padrasto da mesma.

— É o seguinte velho amigo, você tem uma dívida comigo e eu vim cobrar — Falou James sendo direito e Bil quase se engasgou com a bebida que tomava.

— Vai com calma amigo, você sabe que a empresa acabou de se reerguer, não estamos estabilizados ainda, não tem condições de eu te pagar agora — Disse Bil.

— Nós dois sabemos que ela nem teria se reerguido sem minha ajuda — Rebateu James.

— Eu sei, te agradeço por isso e vou lhe pagar com juros, só não pode ser agora, ainda não consegui esse dinheiro — Falou Bil.

— E se não precisasse pagar essa dívida em dinheiro? — Sugeriu James.

— Como assim? — Indagou Bil confuso.

— Aquela garota brincando com o cachorro, perto da piscina, é a sua enteada?

— É sim.

— Que tal um acordo? Se sua enteada aceitar se casar com meu filho, sua dívida estará quitada — Propôs James.

— O que é isso? Algum tipo de acordo comercial? Um casamento político?

— Não Bil, não se preocupe, não quero nada de sua empresa, é só um casamento.

— Então por que quer casar Mia com seu filho?

— Meus motivos não lhe interessam Bil.

— E como eu vou convencer ela a casar com alguém que nem conhece?

— Eu não sei Bil, mas não é você que é ótimo em negociar? Ofereça algo a ela. Essa é minha oferta, se sua enteada não aceitar tudo bem, mas terá que me pagar até o fim dessa semana, e esse também é o prazo para a resposta dela. É sempre um prazer te ver, Bil — Foi sarcástico e depois saiu.

Bil observava a enteada e pensava em como a convenceria.

— Ah Mia, é bom você aceitar, ou as coisas serão mais difíceis — Pensou alto.