Prólogo

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- Manoban falando. - balbuciei ao telefone com o rosto quase enfiado no travesseiro.

- Droga Pranpriya você tá bêbada?! - conheceria aquela voz até em marte.

- Mas que merda em. - falei um pouco alto e me arrependi no segundo em que falei o M, o que resultou em meu tom diminuir drasticamente. - o que você quer encosto?

- Eu preciso de você aqui.

- E eu preciso de uma garrafa de vodka. - Levantei a cabeça devagar e me sentei na cama mais devagar ainda, olhei pro lado e vi uma latina com o lençol lhe cobrindo até a cintura e sorri de ladinho.

- Me impressiona você ainda não ter tido uma cirrose. - Eu só queria saber por que demônios ele estava ligando, (mentira eu não queria saber o por que) nessa hora da madrugada, então calmamente saí do quarto e desci pra cozinha, atrás de algo pra molhar minha garganta seca. - não sei se você tá me escutando o caralho!

- Se você não parar de gritar eu vou desligar na tua cara idiota! - coloquei o celular no viva voz e abri a geladeira atrás de algo pra comer, a situação dela tava triste, parecia eu naquela linda madrugada.

Eu não estava interessada em saber oq meu amado irmão queria, eu odiava quando ele ligava muito cedo, ou pior ... Quando eu estava de ressaca, e é exatamente oq estava acontecendo, além de cedo eu estava com uma baita de uma ressaca e com uma latina muito gostosa no meu quarto.

Enquanto o idiota mal humorado do meu irmão reclamava com alguém do financeiro sobre as contas não baterem com as dele, que sempre estão certas, eu preparo um pouco de café pra acordar um pouco e procuro uma aspirina pra mim e pra latina no meu quarto, coloquei um pouco de café na minha xícara e sentei no banquinho da bancada da cozinha esperando ele parar de reclamar com o coitado do contador.

- maninha, por favorzinho, eu preciso de você aqui na Coreia. - eu escultei ele reclamando com alguém sobre a agenda da secretaria esta desorganizada. - o conselho vai me tirar do cargo Lisa que merda! - o que ele falou surtiu um efeito imediato na dor de cabeça e no sono que eu estava sentindo, quase engasguei com o café quente, e com consequência queimei minha língua.

- Como é que é?! - eu gritei e escutei ele resmungar sobre não gritar no telefone com pessoas mais velhas, ele é um grande de um resmungão isso sim.

- Lisa eu preciso de você aqui!

Desliguei o celular na cara dele e tentei me acalmar, eu não queria pisar na Coreia de novo, eu tava tão bem onde estava.

CEO (Lisa G!F)Onde histórias criam vida. Descubra agora