Capítulo 05

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Domingo, 16:37

O doutor finalmente dar alta para Safira.

Eu fico esperando ela chegar no sofá com minha mãe e Cinthia!

Ela chega Cinthia abraça ela e sobe pro quarto, minha mãe abraça ela e vai até a pia!

Ela me olha e sobe!

Puta que pariu, que merda que eu fiz!

Minha irmã me ignora e não tenho mais ninguém pra conversar.

Volto rapidamente e percebo que meus pais estavam brigando, meu pai sai de casa batendo a porta bem forte.

E minha mãe pega uma cerveja abre e sobe tomando.

Isso não pode esta acontecendo, não mesmo, sento no sofá e só sei chorar, chorar desesperadamente!

Junto com choro vem a falta de ar, escuto passos pessoas descendo e me controlo.

Quando olho é Safira, penso em puxar conversa com ela.

- Ta melhor?

- Pra quê você que tanto saber?

- Sou sua irmã!

- Irmã de merda, por causa de você passei mal e por causa de você todo mundo pegou no meu pé por causa da maconha.

- Mais foi pro seu bem! De onde que uma pessoa que tem asma vai fumar um trem desse?

- Uma pessoa que não tem o porquê de ta viva, uma pessoa que tem uma vida de merda e só pra você saber, não me olhe mais na cara, não quero ter uma irmã de merda como você!

- Safira, desculpa!

- Vai se fuder sua ridícula! Com você eu não mais nada nem te chamar de irmã!

Ela sobe e some, naquela hora meu coração fica tão pesado se ja chorava antes imagine agora!

Vou pre meu quarto e lá fico em pé pensando em várias coisas!

Mais paro de pensar até ouvir a voz de Cinthia falando:

- Ou eu, Safira e a mamãe. Vamso sair okay?

- Okay!

Escuto elas baterem a porta!

Eu desço as escadas e vou até a cozinha.

Abro a gaveta e vejo uma faca!

Olho para aquilo e me lembro de tudo que acontceu.

Era umas 18:00 horas e o telefone toca!

Não atendo pois estou tão machucada psicologicamente que nem dou atenção pra isso!

Pego a faca, respiro fundo e cravo ela cinco vezes dentro do meu peito.

Vejo o mundo rodar até que caio no chão!

São exatamente 20: 00 horas e meus pais e irmãs chegam!

Minha irmã Cinthia vai pegar um copo de água e se depara com meu corpo estirado no chão então ela grita.

- MEU DEUS , MEU DEUS ! ( Fala Cinthia paralisada.)

- OQUE FOI MENINA, JESUS AMADO, NÃO, NÃO. VANESSA , PORQUÊ MEU DEUS! ( Fala minha mãe chamando a atenção de meu pai e Safira pra onde eu etava.)

- MEU DEUS DO CÉU! ( Fala meu pai.)

- CHAMA A AMBULÂNCIA ZÉ!

- Oque eu faço? ( Fala Safira mais minha mãe nem responde ela. )

Ambulância chega e me levam ao médico. Minha família recebe a notícia que ja era tarde de mais, minha mãe chora junto com meus pais e irmãs!

Meus tios consolam eles, mais também choram!

Teça Feira, 15:00

Enterros são chatos demais, triste demais, estranho demais!

Uma parte de mim se arrepende de ter feito isso, vejo meu amigos, primos, tios, avós, irmãs e pais.

Triste demais, uns se culpando pela minha morte!

Sendo que eles não tem culpa de nada!

Nós não temos culpa a depressão é a culpada.



Caso Vanessa Amália  [ história curta ]Onde histórias criam vida. Descubra agora