Guilherme

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Meu amado menino de cachos castanhos
Agora somos apenas estranhos
Sinto sua falta, sempre
Éramos inseparáveis, sempre
Agora, a vergonha nos separa, de repente
Ninguém diz o que sente realmente
É estranho te ver e não ouvir sua voz
É estranho lembrar de quando éramos crianças
O tempo é tão veloz...
E nos deixa sem esperanças

Meu amado menino de cachos castanhos,
Será que um dia voltaremos a antes?
Não gosto de sermos estranhos
Éramos quase como amantes
Tenho lembranças boas de ti
Mas te ver não é a mesma coisa
Você não fala, nem ri
Eu tenho medo de mudar as coisas
Nós dois crescemos, mudamos,
Esquecemos?
Ou apenas superamos?

Meu amado menino de cachos castanhos,
Eu choro quando lembro de ti
Acho injusto hoje sermos estranhos
Porque eu já te fiz feliz
Os dias passaram
Você mudou, eu mudei
Nossos caminhos se descruzaram

Meu amado menino de cachos castanhos,
Será que lembra do passado como eu me lembrei?

Poemas para Ninguém Especial Onde histórias criam vida. Descubra agora