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//Capítulo narrado por Fernando//

Tem sido dias tão dolorosos,eu imaginei que seria pois sem querer ou nas mãos de Ana encontra-se minha felicidade,o que é estranho já que ao princípio ela deveria ser apenas a babá de meus filhos,mas acabou virando a dona de meu coração..

Toda vez que me lembro disso acabo dando um sorriso,mas para que tudo volte a ser como antes eu terei que percorrer por um caminho espinhoso que o único culpado em tê-lo sou eu..

Fanny: Estranhei quando me chamou..- disse após me cumprimentar..

Fernando: Eu precisava saber de ti algumas coisas,e são assuntos que em casa seria impossível..- nos sentamos..

Fanny: Deixe-me adivinhar,o assunto desta reunião nossa inusitada reunião,é Ana..

Fernando: Tão óbvio assim?!..- ela sorrir e faz um gesto querendo dizer que era evidente o que eu desejava falar..

Fanny: O que deseja saber papito,se eu puder vou responde-ló..

Fernando: Acho que não conseguirei dizer,na verdade,nem sei se posso..- me levanto e vou ao retrato do dia no parque..- E,nem devo perguntar isso..

Fanny: Você quer saber se ela ainda ama o senhor,bem papai,ela diz que não,mas é evidente que sim e muito,o modo estúpido que vocês interromperam o romance,doeu,e ainda dói em Ana,mas amar,isso ela não deixou jamais..

Fernando: Mas ela parece estar tão feliz com seu tio,ou estou enganado?!..

Fanny: Não sei papito,era só?!..- perguntei se ela tinha pressa,e minha filha negou,então a questionei sobre seu romance com León já havia esquecido a última vez que fizemos o ato de conversar

(...)

Ana: Opa!..- ela descia as escadas no mesmo momento que Fanny e eu entramos em casa..

Fanny: Eu estou tão cansada gente,quero um banho e cama,obrigado papai foi uma ótima tarde quero repetir logo mais..- me deu um abraço,e logo subiu,mas não antes de falar com Ana,nem parece que ambas se detestavam no início..

Fernando: O que foi isso?!..- assim que ela terminou de chegar na sala perguntei sobre a atadura em sua mão que foi impossível não notar..

Ana: Isso,besteira,parece bem senhor Lascuíran,foi a tarde que teve?..- logo mudou de assunto ao se sentar..

Fernando: Sim,havia esquecido como era bom conversar com Fanny,ela cresceu tanto,está uma bela mulher..

Ana: É o natural da vida senhor,por falar nisso,Alicia,ela está crescendo e quer uma festança para comemorar..

Fernando: Não sabia,mas imagino que você vá preparar algo especial,não é?!..

Ana: Bom,eu até iria se ela tivesse vindo me pedir para organizar..

Fernando: Como é?!..

Ana: O senhor vai saber de qualquer forma,mas durante essa tarde a minha Alicinha,perdão,sua menina criou uma amizade especial com sua esposa..

Fernando: Ah é,que coisa,mas posso dizer que há ciúme em sua fala,certo?!..

Ana: Por favor Fernando sua amada esposa vai ter que comer muito arroz com feijão para ser um pouco do que eu sou para seus filhos..- não pude deixar de sorrir,fazia meses que ela não me chamava pelo o nome,e quanta falta sentia dela o dizer..- Que foi?!..

Fernando: Tem tanto tempo que não me chamava de Fernando,já sentia falta de ouvi-lo em seu timbre..

Ana: Ah,olha só,já deu minha hora..- disse e escapando do momento mais tranquilo após meses ela saiu apressada ao seu quarto novamente..

Sorrindo,também fiz o mesmo,mas logo ele se foi ao mais uma vez discutir com Isabela sobre nosso término,pelo o que parece não será nada fácil encerrarmos esse tema,os dias foram passando Ana assim que percebia uma aproximação amigável logo cortava a situação,mas só de perceber uma mínima chance de tê-la mesmo que como uma babá,já era ótimo..

Isabela: Chegou finalmente!..- disse nervosa,já que eu neste dia me atrasei mais que o costume..- Onde estava?!..

Fernando: Por favor Isabela eu estou cansado,com dor,e você está sensível não vou entrar nesta discussão..

Isabela: Ah,só saiba que sua babá saiu bem antes do horário,ela não é perfeita como imagina senhor..- disse e se deitou na cama que por seus enjôos e desejos começamos a dividir.- E eu vou precisar de um cartão para comprar as coisas da festa da sua filha,mas como não quer entrar em discussão,tenha uma boa noite..

Fernando: Boa noite..- peguei minhas coisas e fui ao banho logo percebi que teria uma noite complicadafui a cozinha..

Quando deixei minha vida se complicar tanto,porque não segui o meu coração,tudo estaria tão diferente..

Ana: Senhor?!..- tocou em meu ombro,e eu no impulso acordei e a abracei sem jeito..- Ei senhor Lascuíran?!..

Fernando: Por que complicamos?!..- ela tentou se afastar,mas ao vê que era inútil,deixou que as coisas acontecessem..- Ana..- me levantei,e a abracei mais um pouco e ela me acariciou minha face..- Por quê?..

Ana: Fernando..- puxou meu rosto ao seu,e por alguns minutos ficamos em silêncio aproveitando o momento..

Fernando: Queria fazer desse momento eterno,e também queria ter o poder de voltar no tempo para nunca deixá-la ir..

Ana: Seria..- disse se afastando,e com olhos novamente cheios de lágrimas me encarou..- Seria muito bom...- saiu,mas diferente das outras vezes a busquei e mostrei a ela a falta que me faz..

Nos beijamos como se naquela casa somente nós dois vivíamos,mostrando por meio deste contato o desejo que ambos tínhamos de sermos um do outro,
como amo Ana e a cada dia esse sentimento só aumenta..

Ana: Fernando..- se afastou,mas não tinha arrependimentos..- Não podemos..- disse e saiu,e entendendo o que ela queria dizer a deixei ir,e como todas as noites fiquei sozinho pensando no rumo de minha vida que parece se bagunçar mais ainda..

Na manhã seguinte,levantei o rosto e percebi o quão amassado ele estava,dormi sobre o braço esquerdo na mesa do escritório,outra vez trabalhava,mas como nas demais vezes o beijo em Ana não foi um sonho,foi real,pois seu perfume ainda estava em meu pijama,foi real,e muito bom..

Espero que tenham gostado
Escritora Salinas 😘

UMA NOVA CHANCE PARA AMAR (EM REVISÃO )Onde histórias criam vida. Descubra agora