seungcheol era uma garoto que amava os oceanos, sempre teve peixinhos de estimação, amava suas aulas de natação, estudava sobre baleias e golfinhos, pegava conchas e ia a praia nos finais de semana.
até que em um dia, um garoto com cabelos violetas...
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O 𝗆𝖺𝗋...
Ele é o motivo de inspiração de artistas, pois há muito o que falar dele: a imensidão, o sal, a cor que varia em cada trecho dos oceanos, a profundidade que guarda vidas ainda misteriosas e segredos ancestrais, movimentando-se liquidamente, parecendo não ter forma, numa beleza que se une ao céu na linha do horizonte, que se avioleta pela manhã e se enrubesce no entardecer.
As ondas brancas que se quebram na areia e os sentimentos que elas trazem à tona. Quando agitado, mostra a sua força de gigante e, depois que se acalma, deixa escorrer uma paz ímpar, a plenitude da natureza.
O mar, para mim, é a comprovação da infinitude das coisas. É um sinal de que, independentemente do que aconteça em nossas vidas, sempre haverá um mar azul no fim do horizonte para ser contemplado.
Ando descalço na areia, sentindo a brisa do fim de tarde que se junta a uma linda tela que transforma o céu em uma verdadeira obra de arte. Ele me resgata de mim e sempre dá um jeito de me lembrar de quem eu sou em minha pura essência. Sua grandeza e beleza me inspiram a viver com calmaria, com o olhar sobre o que realmente importa. Ainda mais quando ele se mescla com o seu olhar e com o vento que bate em seus cabelos, criando a minha mais perfeita fotografia mental.
Às ondas do mar eu entreguei meus sentimentos de mágoa, confiando que serão curados e restaurados com sal. Às ondas do mar eu entreguei meus medos, confiando que hoje o que me amedronta finalmente irá acabar por um instante.
O fato de o mar estar calmo na superfície não significa que algo não esteja acontecendo nas profundezas...
