- Ei, vocês estão bem? - Mike se aproximou confuso.
- Ah.. sim, eu acho. - Evitei de falar tudo o que ocorrera nesse tempo para não preocupar a eles que literalmente desconheciam os perigos que poderíamos encontrar por todo esse tempo na casa terem apenas dormido e jogado alguns jogos.
- Gente.. eu.. eu PRECISO ir ao banheiro. - Kelsier deu ênfase no ''preciso'' ignorando totalmente o fato de estarmos pálidos - o que de certa forma, é bom.
- Ah.. - coloquei a mão na cabeça devido a forte dor. Não sabia mais se era pelo fato de encher a cara nos dias anteriores ou por ter jurado ter visto Akoí e.. Goech? - Tem um banheiro químico ali, não? - forcei a vista e apontei para o que a penumbra indicava que poderia ser e logo após observando Kelsier correr para o mesmo com as mãos entre as pernas.
- ESPERA! Vamos juntos. - John correu atrás de Kelsier e assim todos nós também o seguimos, formando algum tipo de fila. Exceto por Sofía, que decidiu ficar na rodoviária caso o tal próximo motorista se aproximasse.
As coisas começaram a ficar suspeitas. O banhero público estava trancado.
Quem tranca um banheiro público?
Kelsier rapidamente correu para a rodoviária onde se encontrava sua mochila e dali puxou um pé de cabra - o que nos fez pensar em como ele conseguiu por um pé de cabra ali dentro. - e logo correndo em nossa direção abrindo com tudo a porta do banheiro com certa facilidade, deixando John cabisbaixo por não ter tido a chance de chutar a porta.
Adentramos no banheiro e Kelsier ainda estava com as mãos entre as pernas, apenas aguardando John fazer o serviço de abrir bruscamente cada cabine apontando sua Glock para as privadas afim de achar algo importante.
- Não acho que deixariam alguma pista no meio de um banheiro público.. - Falei, mas logo me calando ao ver John arrombar a última cabine e seu rosto confuso ser iluminado com algum tipo de fonte de luz fraca.
O barulho de Kelsier correndo e trancando uma das primeiras cabines foi totalmente ignorado por nós, admirados. Kelsier então, logo ao sair da cabine, ficou de vigia na porta do banheiro.
Apenas cheguei mais perto e observei John com seu sobretudo por cima de seus dedos - afim de evitar contato com a coisa - pegar uma esfera azul turquesa que brilhava estontanêamente.
- Têm mais alguma coisa ali.. - Mike apontara para um canto no chão esboçado. John com a mesma técnica para pegar a esfera, assim a usou com o triângulo laranja que por sua vez, brilhava com pouca intensidade.
John, confuso demais para se perguntar o que fazia tal coisa, apenas a guardou no grande bolso de seu sobretudo preto.
Kelsier fizera um sinal indicando que alguém se aproximava, fazendo com que Mike e Eu corréssemos armados para o lado de fora caçando com os olhos Sofía, que agora conversava com um Senhor de idade com suéter e roupa despojada dentro de um carro - possivelmente - caro.
Mike, Kelsier e eu nos aproximamos ignorando John e Isadora terem ficado dentro do local apenas - pelo menos eu - acreditando que estariam conversando sobre o que houve minutos atrás.
- Olá. O Senhor é o motorista que vai nos levar até.. o local? - Mike com seus um e noventa de altura se abaixou levemente colocando as mãos perto do vidro do carro agachando-se para olhar o homem.
- Sim, sou eu. Olaí, prazer. - O homem apenas tinha um sorriso leve de canto.
- Ah.. então, o senhor é o chefe..? - Interroguei para ter certeza de que realmente o homem de suéter colorido com calças jeans surradas e sandália confirmasse.
- Quê? Não, não! - O homem riu. - Agora entrem, vou levar vocês. - o mesmo manteve seu sorriso.
- Se o senhor não é o chefe, então quem.. - Antes que pudesse terminar a frase, fui interrompida.
- GENTE! Cadê o John e a Isadora? - Kelsier nos chamou atenção enquanto encarava adentro do banheiro público.
Corri até lá, indignada.
- COMO PODE? ELES ESTAVAM AQUI! - Rodeei todo o lado externo do banheiro público afim de encontrá-los num joguinho besta de esconde-esconde.
- Calma, vou tentar algo. - Mike segurou levemente em meus braços afim de me parar e logo pondo sua mão direita em forma de soco na boca e sua mão esquerda por cima assomprando o buraco que restara, pronunciando um som, o que logo entendi que era um de seus códigos militares e que certamente John se estivesse perto escutaria e saberia.
Nada.
Estava enlouquecendo. Não acreditei. Rodei novamente todo lado externo do banheiro químico, mas dessa vez olhando até atrás dos arbustos.
Nada.
- SENHOR OLAÍ! - corri até o carro estacionado do senhor que acordara assustado de um cochilo rápido que tirou enquanto enlouquecíamos.
- AH! Sim..? Estão prontos? Podemos ir? - O homem olhava para todos os lados afim de encontrar alguma resposta.
- O senhor viu John e Isadora? ELES SUMIRAM! NÃO SEI ONDE ENCONTRÁ-LOS! - Gesticulei ferozmente com as mãos.
- Ah... mas.. - O senhor apontou com seu polegar para o banco traseiro, me fazendo quase que em câmera lenta acompanhar a linha até ver que, no banco de trás do carro lá estava John e Isadora que estes próprios estavam confusos pois de algum jeito não se lembravam de COMO chegaram ao banco de trás.
[NOTAS]
n tem nota KKKKKKKKKKKK
deixo o silêncio pra formar as teorias de vcs..
agora que a jiripoca vai piar..
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Itaperuna: Contos Reais
Mystery / ThrillerUma história rondava uma cidadezinha, uma historia cujo um médico fazia experimentos de mutações em suas vítimas. Ninguém sabia nada sobre, até que, cinco jovens foram reúnidos suspeitosamente afim de resolver este caso.