10. Hospital

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Corri de volta para o local de origem onde se encontrava o carro de Olaí, que teria trancado logo após fecharmos todas as portas.

- Já que todos têm uma arma de fogo exceto a Sofía, eu poderia dar uma das armas que tenho a ela. - Isadora se direcionava ao porta-malas do carro afim de querer acabar com a inimizade que tinham entre as duas. O porta-malas estava trancado assim como todo o resto do carro.

- Eu tenho o meu pé-de-cabr..- Kelsier teria parado de andar e abaixado as mãos - Droga. John esqueceu meu pé-de-cabra no banheiro público.

O sinal dos celulares não funcionava.

Era inútil tentar ligar ou fazer alguma ação com a internet.

Estávamos sem saber o que fazer.

Totalmente perdidos.

Já havia passado uma hora e meia após o ocorrido.

Olaí não voltou.

- QUER SABER? - Sofía levantara rapidamente de cima do capô do carro puxando seu canivete de sua bota. - Eu tô indo. - Sofía andou destemida para o meio da floresta e apenas ignorou que a noite já chegava. Apenas andou.

John correu atrás da mesma, logo nos convencendo de ir.

Exceto por Isadora que teria escolhido ficar lá, mesmo com minha insistência. Apenas me deu um abraço, sorriu e me disse um ''se cuida.''

Corri para alcançar o grupo até lá. Mike e Kelsier estavam mais a frente.

John e Sofía teriam parado para conversar.

- Ela tá duvidando de todo mundo. Ela não confia no grupo. Por mim, nós atirávamos nela. - Chegei a tempo de ouvir os dois, que encaravam alguma parte da floresta. Eles encaravam por um pequeno buraco entre as folhas, Isadora no outro lado, apoiada no carro de Olaí e encarando o chão, cabisbaixa. - Esquisita e sendo totalmente emoção ao invés de razão.

Que engraçado. John parecia falar dele mesmo.

Pensei.

- Eu só não tenho coragem de matar ela, tadinha. - John teria feito uma cara de desprezo, o que me deixou extremamente triste e irritada.

Antes que pudesse argumentar algo, a ouvi.

- Eu tenho. - Observei Sofía sorrir maliciosa e puxar a arma do coldre na cintura de John. A mesma mirou e rapidamente, ouvi o disparo.

Não.

Não.


NÃO.

- CARALHO, O QUE VOCÊ FEZ? - Empurrei a mesma, o que a fez deixar a arma cair no chão.
Antes que pudesse voltar para verificar se Isadora estaria bem, John me puxou junto a eles para dentro da floresta. Até que eu parasse de soluçar e chorar.

Assim como diria John para Isadora, eu diria para Sofía: Se fosse por mim, atirávamos nela.
Comecei a andar por mim, ainda chorando.

Isadora, me perdoa.

Me perdoa.

Estava longe demais agora.

Me perdoa..

Nós cinco nos agrupamos novamente. Sofía e John a frente.

Kelsier e Mike andando ao meu lado.

De repente, tropecei em John.

Eles haviam parado. E havia motivo.

Chegamos no mesmo hospital que vimos no início da viagem.

Empurrei levemente Sofía e John para o lado, entrando no meio.

Não acreditava naquilo. Estávamos o tempo todo próximos do Hospital.
Mas ele estava diferente.

Minhas lágrimas secaram e meu olhar se revelou assutado. Boquiaberta.

Encarei a John e os meninos.

Encarei o Hospital.

O Hospital não estava mais abandonado.

Estava completamente revestido, branco, novo.

Completamente novo.

[NOTAS]

MANO, QQ TÁ ACONTECENDO AQUI?

Tá tudo muito doido, né? ESPERA ATE VER OS PROXIMOS EPS, JURO.

Ando me esforçando bastante para tentar trazer o máximo de emoção que tivémos no RPG, então não deixe de comentar e dar sua nota, Obrigada!

Até o próximo.



MUHAUHAUHAUAHAUHAHAHU
- Sara, a dona do RPG

Itaperuna: Contos ReaisOnde histórias criam vida. Descubra agora