Eu quero sentir você perto...
No caminho da escola a bruma leve e gelada batia contra meu rosto, o céu estava em uma coloração cinza e ao mesmo tempo no horizonte podia se perceber o sol lutando para aparecer, uma cidade tão pacata sem alegria. Aos meus olhos é sem cor nem alegria, a cada quadras que eu andava e a cada esquinas que eu virava só me vinha a vontade de sair correndo por aí desgovernada, avoava em meus pensamentos com a cara fechada e os olhos mortos de quem passou a noite em claro pensando em coisas que nunca aconteceriam, maldito dia que Robert escolheu para sair com a minha amada Celly a minha bicicleta a única amiga que passeia comigo.
Chego ao hall de entrada da escola e a professora Cordelia já estava a minha espera ela havia me dito na aula passada que tinha algo bom para me contar, apresso o passo pois em alguns minutos os portões seriam fechados.
- Bom dia Srt.Frank, o que gostaria de me falar? Entro pelos portões andando atrás de Srt.Frank.
- Oh! quase me esqueci de te falar Mary, Prepare a carteira ao seu lado será ocupado por uma nova aluna. Não é uma notícia maravilhosa? já que tu andas tão sozinha espero que goste da nova coleguinha.
Sério isso? Estava gostando tanto de sentar sozinha, eu tinha espaço para colocar meus livros e a bolsa na outra cadeira, e não tinha que ouvir alguém tagarelando ao meu lado. "Que dia perfeito".
Entro em minha sala é percebo que tenho poucos minutos com minha cadeira, me sento é coloco minha bolsa no chão passo as mãos pelo meu cabelo rebelde mais não tem como além de ser grande e ondulado só um sopro e capaz de deixá-lo bagunçado então sempre opto por não ligar muito pra ele.
Após 10 minutos o sinal toca e a professora Cordelia entra na sala.
- abram o livro de ciências na página 17.
Toc! Toc! Alguém bate fortemente na porta, alguém com muito mau humor por sinal, e bem pior que eu.
Srt.Cordelia abre a porta e pede para alguém entrar, uma menina ruiva com os cabelos brilhantes como tochas de fogo, algo dentro de mim queima minha pele ferve.
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Oh Hannah!
RomanceHannah queria uma amizade, alguém que pudesse compreender suas loucuras, o seu gênio, alguém que apenas com um sorriso tivesse a capacidade de mudar seu mau humor. Mary tinha tudo isso, porém um sentimento mais intenso que o amor da amizade lhe fez...