Colorindo a Amizade (Karlena)

1° Capítulo

POV. Kara

Com quantos anos se alcança o sucesso? Aos 26 eu sentia que eu o já tinha alcançado, com um emprego dos sonhos, vida financeira estabilizada e uma namorada jovem e linda, tudo isso  me enganava. Eu sabia lá no fundo.

Então o que não parava de pensar ultimamente era o que mais tinha pra mim daqui pra frente?

"Kara Danvers a jornalista mais jovem a receber um Pulitzer! A história de uma jovem jornalista heroína que salvou os imigrantes ilegais de sua cidade."

Quando eu conclui minha faculdade de jornalismo eu não tinha planos de trabalhar em nenhuma magazine logo no primeiro ano e foi assim que eu construir meu próprio blog e comecei a escrever sobre coisas que me faziam se sentir bem, eu amava falar sobre esportes principalmente o basquete mas meu lado jornalista investigativo sempre falou mais alto. Então aos 23 anos depois de um ano de blog e pouco dinheiro no bolso um anônimo me procurou com dados chocantes, que culminou numa matéria que mudaria a minha vida para sempre, logo comecei uma investigação com a ajuda do meu primo Clark que na época trabalhava no Planeta Diário. O informante nos apresentou provas de uma rede de cartel de drogas que tinha o prefeito de Mindvale como sócio, essa rede  através de chantagem de deportação usava imigrantes ilegais como escravos para produção e distribuição das drogas. Certo dia quando eu estava no encalço de uma pista fui  pega, sequestrada e mantida em cativeiro por 18 dias, e foi assim que minha irmã adotiva Alex mobilizou toda sua equipe do FBI para me procurar na pequena cidade de Mindvale. Quando me encontraram eu já estava desnutrida e à beira da morte mas antes que eu entrasse em coma consegui denunciar todos os envolvidos e na época a prisão do prefeito, o vice-prefeito e alguns secretários foi um estrondo na mídia do país. A história de jovem uma jornalista que arriscou a vida por uma matéria tinha tomado conta dos tablóides do mundo inteiro.

E então eu estava ali novamente lutando pela minha vida como na primeira vez quando me salvaram de um acidente que acabou com a vida dos meus pais me deixando órfã com apenas 13 anos. 

Quando acordei do coma induzido devido ao grande choque que sofri, me pus a escrever aquela que seria a matéria da minha vida. 

"CatCo e Planeta Diário, uma disputa acirrada pela jovem Pulitzer termina com Kara Danvers assinando contrato com o tablóide de Metrópolis."

Assim que a minha matéria saiu claro que primeiramente no meu blog e depois com a ajuda do meu primo no Planeta Diário, fui indicada ao prêmio Pulitzer devido ao grande sucesso e repercussão eu ganhei o prêmio e recebi algumas propostas tentadoras sendo uma delas até pelo grande Times de Londres. Mas a minha vontade de se manter perto da minha família naquele momento me fez ficar entre a CatCo de National City onde minha irmã morava e o Planeta Diário de Metrópolis que tinham me ajudado na investigação, mesmo querendo trabalhar com a grande rainha das mídias Cat Grant, optei por trabalhar com meu primo no grande tabloide de Metrópolis, por parte querendo me aproximar mais daquele que era o último parente que ainda me restava da minha família El também por admirar o jornal que tinha estendido a mão para uma jornalista iniciante como eu. Clark assim como a mim também era órfão, mas diferente de mim seus pais morreram em combate na guerra do Afeganistão deixando ele com os padrinhos, os Kent de Smallville.

"Bonita, Poderosa e Símbolo Sexual. Kara Danvers a solteira mais cobiçada de Metrópolis se assume lésbica."

Quando me internaram entre a vida e a morte depois do acidente que levou a vida dos meus pais, um anjo chamado Eliza Danvers apareceu em minha vida, como cirurgiã geral ela ficou responsável pelo meu caso e cuidou de mim todos os dias em que eu estive no internada. Depois de muitas cirurgias criamos uma conexão inexplicável e antes mesmo de eu sair do hospital, ela deu entrada nos papéis da adoção junto com seu marido Jeremiah. Outra pessoa que sempre me estava ao meu lado e me visitava no hospital era a filha de Eliza, Alexandra que sempre me trazia quadrinhos de super-heróis para me distrair e ficava comigo durante todo o horário de visita. Alex era uma conhecida minha da época do colégio antes mesmo do acidente, ela tinha o estilo mais Bad Ass do colégio mas sempre foi gentil comigo e assim que soube do acidente se prontificou a ajudar a mãe com a sua companhia, logo nos tornamos mais que amigas, nos tornamos irmãs. E assim que isso se tornou real no papel também Alex sempre me teve como sua irmãzinha me protegendo e me amando incondicionalmente.