Capítulo 9

32 3 0
                                    

       - Obrigada Irmã - Respondemos todos juntos.
   
      Meus pais entraram e meus irmão os seguiram eu fui o último a aparecer havia um grupo de meninas enfileiradas que logo ficaram me olhando de cima a baixo aquele cheiro no ambiente me deixou descontrolado fiquei inquieto me mantive atrás dos meus irmão.
      - Meninas essa é a Família Grosvesmor- Disse a freira nos apresentando.
  
    Elas fizeram uma reverência demonstrando respeito tentei observar para ver se reconhecia de onde vinha aquele poder que preenchia a sala mais não consegui.
     - Olá meninas é um prazer conhecer vocês - Minha mãe as comprimentou.
     - Vamos até a minha sala - Disse a freira apontando para a porta de um escritório.

     Eles entraram na sala antes que eu  seguisse a freira dei uma boa olhada naquelas jovens e haviam poucas que teriam a idade da garota que procuramos, uma jovem entre elas chamou minha atenção seu olhar era de total falta de vontade de estar ali não quis à encarar fiquei pensando se talvez seria ela a quem eu procuro, olhei para a freira e ela estava parada um pouco a frente me esperando entrei na sala ela fechou a porta os outros já haviam se acomodado eu fui para a frente da janela e fiquei observando a vista lá fora, minha mãe como sempre foi direto ao assunto.
      - Irmã Susana nos falamos por telefone a alguns dias - Falou Angela.
      - Eu me recordo senhorita Angela - Respondeu a Freira.
      - Estivemos com o Padre Miguel a alguns dias e ele nos confidenciou que aqui no Orfanato vocês cuidam de uma jovem, uma criança especial ela é diferente não é como as outras garotas - Disse Angela.
     
      Eu pude ouvir o coração da freira acelerar e sua pulsação aumentar ela se assustou com as palavras de minha mãe.
      - Sim nos temos uma jovem diferente das outras meninas - Respondeu a freira engolindo seco.
      - E como ela chegou até aqui? - Perguntou Christopher.
      - Ela foi deixada em um cesto na porta do Orfanato a muito tempo ela devia ter apenas uns dois dias de vida  ainda estava com o cordão umbilical, estava chovendo muito eu não encontrei ninguém por perto desde então ela está aqui eu a criei - Contou a freira de cabeça baixa.
      - E como essa garota não foi adotada em todos esses anos? - Perguntou Armand.
      - Nos dias de adoção ela ficava fechada no quarto eu sabia que não era o momento e assim foram se passando os anos essa é a primeira visita que ela comparece - Respondeu ela - eu sei que vocês vieram por ela mas eu quero pedir que recebam as outras meninas elas estão muito empolgadas com a visita .
      - Tudo bem vamos começar podemos conversar com todas e depois damos um veredicto só para elas não se sentirem mal - Disse Angela com um sorriso no rosto.
  
      Fiquei apenas ouvindo e olhando para fora, a freira abriu um sorriso e se levantou caminhando até a porta ela a abriu e a primeira menina entrou ela estava bem nervosa minha mãe fez algumas perguntas junto com meu pai e não tirou o sorriso do rosto um minuto ela sai e logo entrou outra e outra e outra elas saiam mais rápido do que entravam eu já estava estressado com aquilo quando aquela saiu a Freira chamou por um nome que me deixou curioso a jovem se chamava Katherine ela êxitou um pouco ao entrar parecia envergonhada e desconfortável ela observou a sala e caminhou até a cadeira no meio da sala e se sentou de cabeça baixa logo puxando o vestido mais para baixo era a mesma jovem que eu havia encarado antes de entrar na sala.
        - Olá querida! - Disse Angela.
        - Olá - Respondeu a garota envergonhada.
        - Eu me chamo Angela este é meu esposo Christopher e esses são meus filhos Armand, Louis essa é Ravena e aquele é Dylan - Disse minha mãe nos apresentando.
         - Muito prazer eu me chamo Katherine - Respondeu a garota
         - Vamos fazer algumas perguntas - Falou Christopher - tudo bem pra você?
         - Claro - Respondeu ela.
 
     Notei que a menina comprimia as mãos de maneira ansiosa era bem nítido seu desconforto.
         - Quantos anos a senhorita tens? - Armand perguntou com certo desdém.
         - Tenho 17 anos mais logo completarei 18 anos - Respondeu ela rapidamente
         - O que sabe sobre sua origem? - Perguntou Angela.
         - Eu não sei quase nada senhorita - Respondeu de cabeça baixar.
         - Como não sabe? - Louis ironicamente perguntou.
         - Bom eu não sei de onde vim porque fui deixada aqui ainda muito nova segundo a Madre Susana eu devia ter uns dois a três dias de vida - Contou ela.
  
     Senti meu corpo esquentar tais palavras fizeram ligação ao que a Freira havia comentado mais cedo.
         - O que sabe sobre sua família? - Perguntou meu pai curioso.
         - Nada sei sobre eles e a única coisa que eu tenho que está ligada a essas pessoas é um bracelete que a Madre encontrou no cesto onde eu estava que levava meu nome - Respondeu ela seriamente olhando para meu pai.

       Todos se olharam pensativas o jeito da Madre entregou que era ela realmente fiquei surpreso ela era uma moça muito bela eu andei até ela e parei logo em frente ao meus pais eu.
        - Is tu am fear taghte? - Pronunciei somente ela saberia o significado.
        - Que negócio é esse de escolhida do que está falando? - Ela respondeu quase surtando.
       
        Depois dela ter respondido confusa me olhando seriamente se levantou os outros ficaram surpresos com a sua reação.
       - Você entendeu o que ele disse? - Perguntou Ravena.
       - Claro vocês não ele falou alto - Respondeu nervosa e tremendo.
       - É ela! - Disse Armand olhando para meus pais com extremo desdém.
 
       Seu nervosismo se espalhava por toda a sala tomando conta de meus sentidos estava me esforçando o máximo para me manter no controle a observando notei que suas mãos tremiam, achei que eu perderia o controle mais pelo que estava notando era ela que mostraria seu lado obscuro, ela abaixou a cabeça e minha mãe querendo ajudar se levantou e em passos suaves andou até ela, minha mãe era a única pessoa que me ajudava em meus momentos de descontrole graças à suas habilidades de acalmar os sentidos na maioria das vezes ela conseguia me acalmar.

Fênix- A Libertação dos Condenados(EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora