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Na estrada da vida
Eu já me perdi
Nessas ruas vazias
Eu também já caí

Num beco escuro
Na noite mais fria
Eu presenciei a morte
E a sua agonia

O sangue derramado
Cobrindo o chão
Um assassino procurado
Com uma faca na mão

Meu olhar de medo
Era encarado
Por um psicopata
Maníaco e drogado

Meu coração
Parou de bater
E por um momento
Achei que ia morrer

Ele estava vindo
Em minha direção
Mas simplesmente sumiu
Depois de um apagão

E eu fiquei parada
Naquele momento
Olhando a cena
Perdida no tempo

Poemas de um anônimo perdido Onde histórias criam vida. Descubra agora