Capítulo 06

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Marina ainda não conseguia acreditar no que ouviu de Elizabeth:

- Ela não pode estar falando sério!

Diego a tirou de seus devaneios:

- Quem era no telefone tia Marina? Minha mãe?

Perguntou ele.

- Sim.

Respondeu ela.

- Tia, se você for ver ela qualquer dia desses, pede para ela ir ver o meu pai, ele precisa muito dela, mesmo que ela tenha atirado nele, eu tenho certeza de que ele vai
perdoá-la.

Marina ficou em silêncio por um insatante, quando o telefone tocou:

- Dona Marina, sou eu,
Fernanda, a recepcionista do hospital.

- Só um minuto.

Pediu Marina.

- Diego será que você pode ir ao quarto de Gustavo pegar as roupas de vocês para que eu possa lavar?

-Tá bom!

Concordou ele e saiu de perto dela e indo em direção ao quarto.

- Pode falar.

Permitiu Marina.

- O senhor Gilberto acaba de ter uma parada cardíaca e veio a falecer.

Comunicou Fernanda tristemente.

- Como?

Ela perguntou sem acreditar.

- É isso mesmo Senhora, eu mesma conversei com os médicos, antes de ligar para você, eles confirmaram a morte dele à uns dez minutos.

Explicou a Recepcionista.

- Vou para aí agora mesmo.

-Respondeu Marina.

- Ótimo.

Concordou Fernanda.

- Precisamos que alguém assine o termo de liberação do corpo.

- Já estou a caminho.

A ligação é interompida. Marina não podia acreditar naquilo, por mais raiva que sentisse de Gilberto por causa de suas traições, ela não queria que ele morresse, mas, nada que ela pensasse traria ele de volta. Diego voltou:

- Aqui estão as roupas, Tia.

Ele as estendeu para ela.

- Obrigado!

Marina agradeceu tentando forçar um sorrisso.

- Diego vou precisar
sair.

Comunicou ela.

- Seu tio foi fazer umas compras, ele deve estar quase chegando.

- Tá bom!

Concordou ele saíndo de perto dela.

Ela saiu da cozinha, em direção ao portão de sua casa que dava para a rua e ligou para Sérgio, ele atendeu e ela não deixou que ele falasse nada:

- Você precisa vir para casa agora, eu acabei de saber que Gilberto morreu e não posso deixar Diego sozinho aqui por muito tempo.

- Já estou indo!

Disse ele.

Depois de sair do hospital ela foi a penitenciária onde Elizabeth estava presa:

Elizabeth chegou a sala de visitas, onde Marina já a esperava:

- Você foi a casa de nossa mãe?

Perguntou a mulher esperançosa.

Um erro extremamente valorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora