Ava é uma amante da fotografia, em seus dias de folgas da cafeteria em que trabalha, passa o tempo tirando foto de seu sobrinho Nicolas e explicando que, não fazemos uma foto apenas com uma câmera; ao ato de fotografar, trazemos todos os livros que...
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Flashes para todos os lados e uma música alta tocando de fundo.
Uma batida.
Várias mulheres, elegantemente vestidas, desfilavam pela enorme passarela, com os holofotes acompanhando toda sua trajetória. Algumas faziam carões, outras esbanjavam sorrisos e tinha aquelas que arriscavam fazer uma cara engraçada ou até mesmo uma pose.
Duas batidas.
Sara logo apareceu, causando um alvoroço no público. Era impressionante como ela sempre roubava a cena, onde quer que estivesse, sendo sua cidade natal ou não, um país estrangeiro ou qualquer outro que ela já estava cansada de visitar. Ela se sentia poderosa na passarela, era a sua segunda casa.
Três batidas incessantes.
— Sara Lance, senhoras e senhores. - o anfitrião anunciava orgulhoso no microfone. Ela parou bem na metade da pista, olhando para os dois lados da passarela, os fotógrafos iam à loucura com ela. Aquele era um desfile da nova coleção de lingeries e Sara era a Deusa daquela propaganda.
Quatro batidas incessantes na porta, acompanhados de gritos histéricos, fizeram Sara cair da cama com o susto que tomou. A loira estava na pontinha do seu lado favorito, com uma dos braços pendurados para baixo.
— Sara, eu sei que você está aí. Abra essa porta!
A voz de Nyssa era forte e naquele tom alto, irritante. A loira levou uma das mãos na cabeça, gemendo baixinho pela dor que sentia por ter ido com tudo com a cara no chão.
Que arrependimento de ter dado uma cópia da chave de seu apartamento para sua noiva, que às vezes, provava ser uma grande desequilibrada.
Sara suspirou e abriu a porta do quarto, mas impediu a entrada avassaladora da mulher em seu quarto.
— Mas que merda, Nyssa. - resmungou, ainda com a cara amassada de sono. — Eu estava dormindo, porra! - olhou rapidamente para o relógio que ficava perto de sua cama. — São oito e quarenta da manhã. Que doideira é essa?
