Amigo querido.

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Depois de alguns minutos silenciosos, Alexandre pensa em falar algo, até olha para Giovanna, que levava sua atenção para fora da janela, pensativa. Porém, o homem deu de ombros e engoliu em seco, prestando atenção na estrada a sua frente.

Ajudaria Giovanna no que fosse preciso, mesmo com pouco tempo que a conhecesse, já tinha gostado bastante da diretora.

E, ambos tinham um coração bom, claro que ajudariam um ao outro sem hesitar.

Alexandre estacionou o carro, tirou o cinto e olhou para Antonelli. A mesma respirou fundo, tirou rapidamente o cinto de segurança e abriu a porta, saltando do carro.

O homem fez o mesmo, saiu do carro trancando-o com segurança e foi atrás da morena. A mulher entra as pressas no hospital, caminha até a recepção perguntando informações sobre Fernanda.

A recepcionista com toda cautela e paciência informa onde a garota estava, Giovanna nem sequer percebeu que não agradeceu a mulher simpática da recepção.

Deu as costas e foi a procura de Nanda, Nero sorriu para a mulher em forma de agradecimento e um pedido de desculpas.

A recepcionista entendia, era muita preocupação e ela sempre presenciava cenas assim, de uma mãe preocupada com a filha, a mulher pensava.

Alexandre corre atrás de Giovanna novamente, a morena para em frente à uma sala, fixa seu olhar dentro da mesma e suspira, aliviada.

Não foi nada demais, e Nanda ficaria bem, bom, ela esperava que fosse isso, afinal viu que a face de Nanda não estava tão abatida quanto pensava que estaria.

Sem pensar duas vezes, colocou a mão na maçaneta e girou, abrindo a porta levemente sem fazer barulho.

Nanda estava deitada sobre a cama, assim que seu olhar foi de encontro ao de Giovanna um sorriso de imediato brotou em seu rosto.

Um sorriso cheio de gratidão e de amor. O coração de Nanda se aquecia ao ver Giovanna, era como se fosse uma mãe para a garota.

E Giovanna sentia o mesmo, tratava e cuidava de Nanda como se fosse sua filha, a amava como tal.

Logo, Giovanna se aproxima da menor, ao lado da cama segura na mão da garota, sorrindo, sentindo seus olhos marejarem.

── Você está bem? Como isso aconteceu, querida? ─ Pergunta preocupada, traz a mão da menor até seus lábios e deposita um beijo calmo no local.

── Estou, tia Gio. Eu só me desequilibrei e acabei caindo.. meu pé está machucado mas o doutor disse que eu ficaria boa logo. ─ Ao findar a frase sorriu, aliviada.

── Que ótimo! Você vai ficar bem sim, vai dar certo! ─ Depositou outro beijo na mão da menor, fechando os olhos por alguns segundos.

Alexandre observava a cena, sorrindo de lado, respirando fundo, agradecendo mentalmente por não ter acontecido nada de grave com a garota.

── Professor, o senhor veio! ─ Nanda disse assim que notou a presença do homem ali.

Ele sorriu, balançou a cabeça em confirmação e se aproximou mas, para o outro lado da cama.

── Vim! E fico feliz que você esteja bem, menina animada! ─ Sorriu, aliviado.

── Obrigada por estarem aqui, eu estou muito feliz.. de verdade. ─ Confessou a menor, abrindo um sorriso encantador, dividindo sua atenção para ambos ali.

── Sempre estarei com você, você sabe disso. ─ Giovanna disse, respirou fundo e permitiu que as lágrimas rebeldes escorressem pelas maçãs de seu rosto.

Era você. (Incompleta)Onde histórias criam vida. Descubra agora