Chapter VII - Video Tape

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29 de setembro de 2003 - Segunda-feira


A semana havia começado péssima e estava indo de mal à pior para os detetives e para a promotora. Um agente havia morrido e Alex se culpava profundamente por sua morte. E se Hammond estivesse certo? Talvez tenha se precipitado ou pedir para ele se apresentar para à juíza.

Esses pensamentos não paravam de rondar sua mente. A culpa lhe corroía quando deitava a cabeça no travesseiro e a impedia de ter uma boa noite de sono. Cabot fez o que achava melhor, não só para o caso como para sua carreira, achou que nada iria acontecer pelo fato do homem estar em anonimato, mas estava enganada. Nada saiu como planejado e o carro de Tim havia sido explodido em sua frente.

As palavras do agente não saiam de sua cabeça, ela podia ouvir a voz do homem ecoando em sua cabeça o tempo inteiro. "Você faz o que tem que fazer Srta. Cabot, mas quando as coisas derem errado, o sangue estará em suas mãos".

Apesar de estarem em um clima ameno, Alex estava quieta, cabisbaixa e parecia até mesmo chateada. Tudo o que queria naquele momento era um abraço reconfortante e o afago acalentador de sua namorada.

Se sentia mal por ter brigado com ela, queria se desculpar e atender as chamadas e responder suas mensagens. Porém seu orgulho foi mais forte que a necessidade de estar com ela, por isso decidiu desligar seu celular, para não ter que ver quando seu celular piscava por uma nova mensagem ou vibrava por outra ligação.

Depois da maneira de espairecerem que haviam escolhido e a pequena conversa que Alex, Olivia e Elliot tiveram, todos os três decidem ir embora, subindo a escada que os levava para a rua.

— Quer um táxi? – Elliot perguntou para Cabot enquanto subiam as escadas, indo embora do bar.

— Não, eu vou andando. Obrigada mesmo assim. – agradeceu, carregando seu casaco por cima do ombro. — Me desculpem por ser uma estraga prazer.

Uma vã virava a esquina, andando numa velocidade mais reduzida que o normal, seguindo-os.

— Não seja boba, já está tarde. – A morena fala.

Tudo aconteceu muito rápido. O vidro fumê do banco de trás abaixou, revelando um homem com o rosto coberto, o mesmo colocou o braço para fora empunhando uma arma.

Um tiro foi disparado.

[ song: Touch - Sleeping at Least ]

— ABAIXEM! – Stabler berrou para as mulheres no instante em que percebeu o intuito daquele ato.

Queriam acertar Cabot.

Os detetives se jogaram no chão assim que mais dois disparos foram realizados.

— Meu nome é Alex, Alex Cabot. –  e stendeu sua mão para ela com um sorriso simpático em meu rosto.

— Casey Novak. – aceitou o cumprimento, Alex pôde sentir um arrepio correr por seus braços com seu olhar penetrando no dela.

O motorista pisou fundo, sendo seguido por Elliot, que assim que viu o carro correr, foi atrás o mais rápido possível, parando ao longe quando percebeu que não conseguiria alcançá-los.

Benson olhou para trás para se certificar que tudo estava bem com a promotora, mas o que menos desejava aconteceu, ficou alguns segundos olhando para a mulher, tentando raciocinar o que estava acontecendo. Porque não vai até ela? Ela está perdendo sangue. Idiota! Sua mente gritava. Ela forçava seus músculos rígidos a se mexerem, mas seu corpo não recebia os estímulos do seu cérebro.

— Alex. – chamou quase num fio de voz, com o rosto tomado pelo choque. — Não, não, não. – Olivia vai engatinhando desesperada em direção ao corpo da loira jogado no chão. — ALGUÉM, chame a ambulância, chame a emergência, agora! – gritava em direção à rua quase deserta, pressionando o ombro da promotora, tentando estancar o sangue.

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