Reino de Scarborough, Inglaterra
1600 século XVI
narrador
— De pele branca e delicada, cabelos longos e em um tom perfeitamente alinhando a órbita do sol aquele era um castanho a qual nenhum mortal possuía, somente a ela... A bela dama de olhos cor de céu.
Mas não qualquer céu, o céu do por do sol quando está um misto de vermelho e lilás, isso que aqueles olhos encantadores remetem a sensação de tranquilidade de um fim de tarde abaixo de uma boa árvore com tudo ao seu favor. Pelo menos era quando não estavam enfurecidos com algo....
Scarlett
— Nem nos meu pesadelo mais profundo quero ter a sombra disso aqui no meu quarto novamente entendeu Flora!— a cor mista dos meus olhos com certeza estavam em fúria nesse exato momento — Acho que não fui clara no momento em que quebrei o último desses mimos que esses pretendentes trazem, então me faça a gentileza de mandar os mesmos para o quinto dos infernos! SUMA DAQUI!
Meu humor hoje não podia estar pior, não tenho noites de sono tranquilas por que alguns desonrados vem a minha procura com pedras e mais pedras para jogar em direção a minha janela, não posso sair mais em paz que em menos de um piscar tem homens atrás de mim, nem para os meus passatempos favoritos tenho mais tempo por quê me custa sair do quarto que Flora, Caroline e meu pai vem como minhas sombras vigiando cada passo que dou seja dentro dos muros do castelo ou fora deles.
O que se faz de resto é atirar flechas da janela do quarto em mira dos soldados no jardim e provar que sou melhor que eles em tudo que faço, ou, duelar com minha espada com os jarros do salão porém até isso não poderei mais fazer, me deu pena da pobre senhora que teve que limpar o estrago da última vez. Talvez ela seja quem me entende nesse lugar ela e minha mãe se davam bem e ela às vezes faz tintas para mim com as flores que ela encontra, senhora Marjorie, ela veio da França como dama de companhia de mamãe quando ela veio para se casar desde então trabalha no castelo.
Meu pai sempre foi daqui, cresceu cercado de tudo e de todos por isso que ele não vale nada! Mamãe casou forçada com ele, ela me dizia quando eu era pequena que eu fui a melhor coisa que esse casamento à trouxe, ela morreu a 3 anos por uma doença que não souberam explicar causa e muito menos encontrar algo que curasse.
Ela me deixou além de lembranças boas uma espada cravejada de ruby's e um arco, o melhor de todo reino com uma madeira refinada e decorado com lindas combinações de desenhos, ela sempre me deixou lutar como preferência minha, meu pai ficou rude depois que ela se foi. A lembrança dela é muito viva no nosso reino pelo carinho que ela tinha para com as pessoas, sempre gentil e sorridente, no seu aniversário o povo sempre comemora.
Scarlett
— Estou saíndo, não me espere para o jantar — passei pela sala do trono ajustando meu arco e minha espada
— E onde você acha que vai!? — se ele não perguntasse não seria ele
— Vou atirar pela floresta, estarei a cavalo — já ia sair, porém, ele nunca deixa ir fácil de mais
— Você, sempre rude e direta de mais comigo. Matias vai com você para lhe vigiar — esse seria o fim de toda e qualquer coisa que eu tentasse fazer Matias só não é mais chato que um carrapato
— Com que necessidade exatamente?! Não preciso de Matias para nada na floresta
— Justamente por isso, você vai para a floresta lá tem uma inúmera quantidade de perigos
— Por isso eu levo armas, não quero discutir hoje, só me deixe sair — dou de ombros e me viro
— Com Matias ou não saí Scarlett!
— Que inferno! Onde aquele bastardo está! — sinto meus olhos em fúria
— Provavelmente com os outros guardas, procure-o — eu odeio quando ele me faz mudar de idéia, porém minha vontade de sair é maior que qualquer coisa
— Queria que ele sumisse — praguejei baixo
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— Matias, vamos! — passei por um grupo de soldados do castelo
— Se me for oportuno senhorita, para onde? — já vinha atrás de mim
— Não é oportuno não, ao chegarmos você descobrirá, agora tire seu cavalo e vamos logo! — arrumava minhas botas e minhas luvas
— A senhorita vai com este traje? — me olhou de cima a baixo
— E o que isso lhe diz respeito!? Nunca deve ter visto uma mulher de calça não é! Pois é existem mulheres assim, são calças como essa sua para cavalgar e lutar.
— A senhorita luta? — falou em um tom de risada e deboche enquanto movia os cavalos, em um movimento rápido eu empunho minha espada em direção a ele
— Quer pagar para ver o seu fim?! — ele se afastou de forma defensiva
— Não obrigada — engoliu seco
— Boa escolha, vamos seguir por aqui.
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Oii, bem eu sou CL escritora de "Deus salve a Rainha" e isso que você leu anteriormente foi o capítulo 1, espero que tenha gostado dele e que goste dos próximos.
Seria uma boa ajuda de você desse uma estrelinha, comentasse, recomendasse e colocasse a história na sua lista de leitura também.
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Bem obrigada por ter lido até aqui, até a próxima :)
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Deus salve a Rainha
Fantasy- Mamãe você não me pega, você não me pega! - Eu vou pegar essa coelhinha agora! - Hahahah, assim não vale mamãe eu não sou mais um bebê - Claro que é sempre vai ser - Eu só vou ser sua bebê então . . . - Retire isso já! Você não tem o direito- prag...
