No Reino de Nimphys, uma praga fora solta. Ninguém sabe de onde veio, quem a soltou por aquelas terras e muito menos como pará-la. Sem a cura, seu povo corre risco de extinção
Rainha Hadassa, temendo por seu âmbito, propõe alianças ao Rei de Verífu...
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DALILA AEQUALITER NUBLIA
Saí do meu quarto e andei até o jardim, a procura de um lugar para pensar. Esses últimos dois dias foram muito intensos. Me sentei no banco de madeira, que ficava de frente para algumas azaleias. Um vento forte bateu no meu rosto e um resmungo feminino veio na minha direção.
– desculpa – falou uma mulher de aparentemente 21 anos.
Ela era ruiva e tinha os olhos verdes. Era muito esguia e... era muito, muito linda.
– tudo bem – sorri, simpática – você não é daqui?— perguntei. Não reconheci-a de nem um lugar e, geralmente não esqueço-me das pessoas.
– não – falou, sorrindo.– vim visitar a família – acrescentou, com os olhos brilhando – você sabe onde está a Rainha? Preciso falar com ela. – sorri abertamente.
– claro, eu te levo até lá – falei, começando a caminhar e ela me acompanhou.
Começamos a conversar durante alguns minutos, até deixa- la na frente do escritório da minha mãe. Ela me agradeceu com um beijo na bochecha e entrou no escritório sem bater.
Gostei dela!
Andei até o meu quarto, e comecei a resolver algumas pendências do orfanato. Uma menina de cinco anos foi achada. Fora abandonada pela mãe! A garotinha provavelmente era de Medíocres. Pelo relato das cuidadoras, ela era forte. Eu já havia entrando com a corte de Medíocres, mas eles, aparentemente, resolveram me ignorar. Preciso conversar com o Rei Hélios!
Batidas ecoaram pelo quarto e eu concedi a permissão de entrar. E um corpo musculoso, com o cérebro de um jumento entrou.
– vim te buscar para o almoço – falou, andando até mim.
– desculpe não sabia que eu estava tetraplégica, para precisar da sua ajuda. – vi seu rosto ficar tenso e ele trincar o maxilar em um ato extremamente sexy.
Sexy? Quis dizer ridículo. Ahh! Dalila, cale a boca !
Ele levantou a sobrancelha, e eu me levantei em um sobressalto, andando em passos rápidos, mas são inúteis, já que ele tinha pernas quase vinte centímetros mais longas.
– bastardo – resmunguei.
– Rainha Atrevida – sussurrou no meu ouvido, causando arrepios na pele da minha nuca.
– seus pais não te ensinaram modos, Milorde ?
– sim, mas prefiro ignora-los, quando eu estou perto de você.— olhei-o, irritada.
Eu vou matar esse homem!
— Pois...— comecei a falar, em um tom áspero, mas ele começou a fazer barulhos com a língua, mexer a cabeça e mexer o dedo indicador.
— Não, não. Quietinha!— falou.
Sorri, nervosa e raivosa e exasperada. Por que diabos este bruxo tira meu pior?
