Capitulo 1 - Reunião de família

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Um sinal misterioso com uma frequência muito antiga, comumente utilizada em 2020, vagava pelo espaço sem destino aparente. Até que; um painel de controle foi ativado, e acendendo as luzes de uma ponte de comando, de uma nave flutuava na orbita de marte, todas as telas e displays da ponte, piscavam e indicavam em vermelho e branco, "Missão Recebida... Enviando sinal".

Em uma noite nublada na grande cidade de Velha Nova York, um belo Mustang Preto, modelo 2900 com luzes vermelhas que dançavam em seu respirador, estacionou no asfalto abaixo do grande balé de carros voadores que sobrevoavam a velha cidade, em frente a um grande prédio chamado "Hotel arcanjo" que era revestido de vidro desde sua base até seu último andar, que ficava acima do balé de carros voadores.

Do carro saiu uma linda mulher, morena e de cabelos curtos e raspados nas laterais deixando um suave e charmoso topete, ela usava um longo vestido vermelho com um corte no lado da perna direita, que terminava em um lindo salto preto. Ao sair do carro fechando a porta, o Mustang se direcionou sozinho para o estacionamento do Hotel, que ficava no subsolo.

A Mulher elegante subiu lentamente as escadas e adentrou o grande e refinado hall de espera do hotel por uma das três grandes portas giratórias da entrada. Lá dentro um concierge vestindo um terno vermelho aveludado, com um crachá prata em seu peito escrito "Marcos", mexia em algumas telas transparentes da recepção como se conferisse os relatórios do dia.

‒ Olá senhora, como posso ajudar? ‒ Perguntou Marcos parando imediatamente o que estava fazendo.

‒ Bom dia! ‒ Disse a mulher um pouco perdida.

‒ Senhora está de noite. ‒ Respondeu Marcos segurando o riso.

‒ Mas ainda é um dia, não é? ‒ Respondeu a Mulher com seriedade e arqueando sua sobrancelha.

‒ Peço perdão senhora, não quis ofender.

‒ Não me chame de senhora, Ray Jackson, muito prazer!

‒ Marcos, como pode ver ‒ Disse marcos apontando para seu crachá ‒ Mas... diga, Ray Jackson, o que te traz ao arcanjo?

‒ Negócios oficiais ‒ Ray respondeu ativando um projetor holográfico de sua pulseira prata, projetando em sua mão um distintivo com o símbolo da federação, um escudo com espadas e anjos ao lado.

Marcos arregalou os olhos e recuou para trás nervoso com o tinha acabado de ver, mas rapidamente se recompôs e tocando algumas funções das telas no balcão liberou o acesso aos elevadores, que era fechado por uma barreira elétrica, um pouco atrás da recepção

‒ Seja bem-vinda ao arcanjo Ray Jackson! ‒ Disse Marcos acenando com a cabeça com um sorriso no rosto.

‒ Obrigada Marcos.

Mantendo a postura, ela se encaminhou para os elevadores onde um deles já estava parado no hall, ela entrou e se virou vendo a porta fechar em seu rosto.

Quando entrou no elevador apertou o botão para 130º andar, enquanto seu elevador subia com os propulsores modernos, Ray encostou suas costas na parede onde havia um espelho, flexionou levemente os joelhos e puxou seu vestido para o lado esquerdo.

Em sua cocha direita, amarrada com uma cinta preta, havia uma pistola MGA-E modelo Leonel, uma arma média com forte poder de fogo que praticamente não faz barulho por natureza, e faz maior estrago em curtas distâncias. A mesma coisa havia em sua cocha esquerda.

Ela sacou as duas armas, e enquanto o elevador se aproximava do andar de destino, carregou as duas e deixou as balas engatilhadas. O elevador parou e as portas se abriram.

O DiretorOnde histórias criam vida. Descubra agora