Parte 1: Quarto de Hotel, as artimanhas do vegetarianismo e cantoras apaixonantes.
- Mesmo que eu quisesse que isso fosse um sonho, eu penso em você então essa noite torna-se verdadeira, é verdade.. - Win pronunciava cada palavra com devoção aos seus significados, realmente inspirado pelos sinônimos paradoxais.
Era um momento e tanto depois das emoções pelas ruas da Alemanha, Reeperbahn teria sua notoriedade registrada no coração e no fígado também. Gostaria de permanecer ali, profundo, inerte nas suas próprias divagações de viajante, de iniciante, nada mais satisfatório para o sentido literal de iniciar um sonho envolto do pecaminoso bairro cheio de atrações noturnas.
Anteriormente o convidou a perder o controle, não o tinha de qualquer forma. Não o queria, e Bright o entendia e isso não poderia casar melhor com a pequena coragem cultivada durante os anos, esse não seria o primeiro ato de loucura, o último grito de liberdade já havia sido feito algumas vezes. Muitos últimos gritos precisaram ser dados ao longo da vida.
Bright se reteve por exatos dez segundos antes de reagir, e não foi de forma amigável como costumavam ser, estava irritadiço; Revirou os olhos e puxou os fones de ouvido de Win sem cerimônia alguma.
- Se nós não nos apressarmos vamos chegar atrasados no aeroporto e faremos o embarque em cima da hora, ainda não sei quais são nossos assentos.
- Provável que os do fundo. - Respondeu o outro perdendo o refrão da música. - Depois dessa deveríamos voltar pra Ásia assim teria a obrigação e me levar no show da Sunmi.
- Win exclamou com o semblante entediado, pausando Pporappippam e enfiando o celular no bolso do casaco. - Eu estava sentindo a música.
E de fato sentia muito aquela letra, estar conectado com a melodia interessantemente " retrô " e a voz suave da cantora tocavam o poetista verdadeiramente, aquela coisa, amor de fã e Bright não estava bravo ou nada do tipo, apenas tentou. Como demostrado posteriormente.
- Quem come carne não tem argumento e muito menos sente alguma coisa, se sentisse deveria ser remorso. - Bright disse colocando a mão acima do peito, uma péssima atuação de dor e em seguida rindo em divertimento duvidoso.
- Como um mal humor passa tão rápido? Sinto remorso e fome, espero um dia vencer o hamburger mas você sabe que reduzi o consumo! - Win quase gritou no meio do quarto que estavam hospedados, pegando uma meia do chão e a calçando. - Isso me deixa mais perto da Sunmi?
Perseverança. Win carregava bastante dentro si, faria qualquer coisa para ver sua cantora predileta. Fé. Bright era movido por ela e a sua maior se encontrava no estilo de vida e em fazer o outro entendê-lo nisso, já se completavam em outros aspectos.
A compensação viria de um breve aceno de cabeça, Win gostava de como o outro concordava consigo sempre que desejava ter as ordens obedecidas. Teimosos, puramente e com uma dinâmica curiosa. Você cresce ouvindo que dois cabeças-duras não se batem, pois bem, essas cabeças aqui se batem bastante e constantemente, engraçado, desastroso e funcional. Dupla dinâmica. Tom&Jerry. Equilíbrio das forças. Ying Yang.
Supreendentemente naquela ocasião não terminariam tão simplistas. Bright estava entre nuances, e isso significava movimentação da mecânica daquela relação, pronto para mais uma aventura dentro da que embarcavam por volta de 6 meses atrás.
- Você foi abençoado, estou caridoso. - A expressão de Bright muda e Win já a conhece, iniciariam uma negociação. - Um mês sem carne e eu te levo em cima do palco com ela.
