Recaindo ladeira a baixo (parte 3)

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No hall do 11º andar Arnaldo volta depois de 2 horas, devido a uma blitz e ter esquecido a carteira em casa teve seu carro apreendido tendo que voltar apé pela falta de dinheiro, ligou para Rita que não atendeu, cogitou ser pelo coma alcoolico da esposa.

Tenta entrar e a porta está trancada, pega a chave dentro da maleta mas ela não entra, tem algo impedindo e só pode ser uma chave pelo lado de dentro, bate na porta praticamente esmurrando sem paciência pois já se passa das 4 da manhã, encosta o ouvido na porta e escuta gemidos, que para estarem sendo ouvidos do hall só poderia ser a Copélia que alugou o quarto da Isadora aproveitando a inconciência da Rita.

Se vira indo ao apartamento Dassoin, logo batendo na porta.

(apartamento Dassoin) 

Celinha escuta o bater na porta e logo deduz ser Mário Jorge e assim tira a camisola e veste somente o hobbie e dessa forma vai atender a porta, abre de maneira sexy se apoiando nos batentes e permanecendo de olhos fechados.

- Celinha o que é isso?- ela abre os olhos no susto dando de cara com o ex-marido.

- ARNALDO! o que faz aqui a essa hora?- ficando constrangida, mas logo se preocupa.- é algo com o Adônis?- tendo uma crise e Arnaldo a segura.

-não Celinha calma, eu só vim pedir pra passar a noite aqui porque estou trancado para fora de casa e não posso ficar no hall.- disse enquanto sentava ela na poltrona.

- ai Arnaldo, você fica pra fora e eu que tenho que lidar com isso, olha eu só vou deixar porque o Mário Jorge não tá, se não eu pedia pra ele te ajudar a arrombar a porta, quando ele chegar vocês fazem isso, mas não sei que horas ele volta.- disse se levantando e fechando a porta- fica ai que eu vou pegar um lençol para por no sofá.

A loira volta com as coisas em mãos, um lençol, uma coberta e um travesseiro.

- pronto Arnaldo agora se vira.- colocou no sofá.

Ele começa a estender e ela fica olhando, mas vê ele fazendo tudo errado e perde a paciência. 

- sai deixa que eu faço, até parece que não sabe estender um lençol.- disse ela enquanto tirava das mãos dele o tecido, estendeu e se ajoelhou no sofá para terminar ficando de costas para o ex, que não parava de olhar para ela, admirando o corpo dela por de baixo do hobbie fino que lhe cobria.

Celinha se sente observada e olha para trás disfarçadamente e percebe os olhares do dentista sobre seu corpo, com isso fez questão de se mostrar mais, ficando de quatro no sofá e se esticando para colocar o travesseiro do outro lado, quando termina levanta e permanece de costas para ele que já estava hipnotizado e não presta atenção em mais nada a não ser nela, ela olha somente de canto.

- nunca viu Arnaldo?- ela pergunta cínica.

- já vi- ele se aproxima e ela não se mexe.- mas não vejo a muito tempo- colou o corpo no dela, que estremeceu, ela sai dos braços dele. 

- Arnaldo Arnaldo, acho-te uma graça, 10 anos você vem com essa ideia de remember, deixa o Mário Jorge saber que o amigo dele quer colocar um par de chifre na cabeça dele.- disse dando uma voltinha e gesticulando com as mãos como lhe é característico. 

- mas ele não vai saber você mesma disse que ele não está, só colocar a chave no trinco que ninguém vai atrapalhar.- se aproximou de novo beijando o pescoço dela que ficou molinha.- as vezes eu acho o Mário Jorge tão bruto pra você.- disse distribuindo os beijos em seu ombro que já estava exposto.

- e eu acho a rita muita areia pro seu caminhãozinho.- ela riu e ele lhe beijou.

- então vem você que é uma obra menor mas de excelente tamanho.- saíram entre tropeços e murmurinhos, até o quarto onde caíram na cama e viram que existem combinações que não podem ser separadas.

Toma lá da cáOnde histórias criam vida. Descubra agora