- Va lá Amanda! - ouvi o Michael insistir pela milionésima vez está manhã.
- Não. - afirmei com um sorriso nos lábios, levando mais uma vez a caneca á boca.
O Michael acordou esta manhã com a intenção de me chatiar até saber quem é que era o rapaz que estava comigo, ontem á tarde e eu teimosa como sou não lhe disse nada ainda.
Estava a dar-me uma certa satisfação, o seu desespero.
- Va lá! Va lá! Va lá ! - repetiu irritantemente, juntando as mãos e aproximando-se do meu lugar na mesa.
- Não. - disse, rindo-me da sua figura.- Ai, Michael não é ninguém de especial.
Pousei a caneca na mesa e elevei-me do meu lugar, procurando os rapazes no sofá mas vendo que o sofá estava vazio. Significando que estava sozinha num apartamento com um Michael desesperado. Senti as suas mãos á volta das minhas ancas, fazendo-me arrepiar com o puxam contra o seu corpo.
- Se não me disseres vou ter de te castigar. - sussurou ao meu ouvido, fazendo-me sentir o seu hálito a mentol contra o meu pescoço.
Não consegui resistir em sorrir ao som daquelas palavras e acenando negativamente com a cabeça. Os lábios do Michael rapidamente encontraram o caminho até ao meu pescoço, sugando a minha pele numa maneira dolorosa mas agradável, o que me fez soltar um suspiro e formar um sorriso nos seus lábios.
- Desistes? - sussurou ainda contra o meu pescoço.
O meu coração com aquilo tudo já se encontrava aos pulos e tornado a minha respiração levemente ofegante. Aquele rapaz sabia o que conseguia fazer comigo e isso via-se no seu sorriso vitorioso de cada vez que sentia a minha pela a arrepiar-se ou um gemido a sucumbir dos meus lábios. Mas pensando bem eu também tinha poder sobre ele.
Num movimento rápido virei-me, ficando cara a cara com o rapaz dos cabelos de fogo que me sorriu levemente de cima. Pousei a minha mão sobre o colarinho da sua t-shirt puxando-o de encontro aos meus lábios num toque rápido. Empurrei-o para o deixar cair no sofá onde o meu corpo o seguiu, ficando sobre ele. Michael eleva-se para me poder beijar mas rapidamente o empurro de volta ficando deitado, outra vez.
- Nah nah. - afirmei, abandando o meu dedo indicador no ar.- O menino não vai a lado nenhum enquanto eu não ter a minha vigança.
Ele sorriu maliciosamente ás minhas palavras enquanto me observava a tirar a minha t-shirt. As suas mãos tocaram nas minhas ancas mas bati-lhe levemente nas mãos para me largar e estendi-lhe o dedo indicador a dizer novamente que não, o que o fez formar um beichinho adorável nos seus lábios.
Eu sei que ele não resistia em tocar-me em qualquer situação, especialmente nesta. Um sorriso irritado saiu dos seus lábios enquanto esperava impacientemente para me poder tocar. Um grunhido de desagrado fez-se ouvir enquanto segurava nas minhas ancas e se punha sobre mim com ás minhas pernas enroladas na sua cintura.
Um beijo de luxúria preencheu vorazmente os meus lábios, deixando-me sem ar. Este rapaz sabia o que fazer de mim mas eu também o sabia irritar.
Senti-o a despir a sua t-shirt enquanto os seus lábios se moviam numa dança incessante com os meus. Descolou os seus lábios dos meus por uns segundos, passando a camisola por de cima da sua cabeça e voltando a junta-los novamente. Pousei as minhas mãos sobre o cinto das suas calças, começando a desaperta-lo o que o fez sorrir entre os meus lábios.
Deixei a mão deslizar até ao interior das suas calças sentido o 'seu amiguinho' feliz por me ver, apertei-o levemente, fazendo-o gemer por entre os meus lábios.
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DEAR AMANDA, • mgc (EM EDIÇÃO)
أدب الهواةAmanda na sua infância trocava cartas com um misterioso remetente que dava pelo nome de "M" através de um projeto escolar de penpals;. Após anos de trocas de cartas, o "M"; deixa de responder misteriosamente. Nos seus dezoito anos, Amanda volta rece...