The Night I Met Him - Stijah

Primeira noite

Ainda sem ideias para cumprimentar, então vamos ao que interessa

Como eu fiz a votação para os pedidos de shipp para a Oneshot e Stijah ganhou, aqui está a fic que prometi :3

Espero que curtam.

*

Os passos ecoavam por todo o corredor, demonstrando o peso colocado em cada movimento para descontar sua raiva enquanto ainda não chegava no alvo determinado e exclusivo para ela. Abriu a porta cinza moderna e entrou no apartamento de luxo, de um dos maiores prédios e mais caros de toda Nova Orleans, em busca da única pessoa que lhe devia explicações, visto que a outra já deu suas desculpas sobre a ocorrência, mais cedo, em sua casa e não tinha terminado nada bem para a relação de ambos, a qual ele pôs um fim assim que soube do ocorrido e as consequências disso.

A discussão ainda estava viva em sua mente, o momento em que ela entrara pela porta de sua casa e parou atrás de si no instante em que fechava a entrada para logo após começar a chorar procurando a maneira de explicar a situação ao seu namorado, antes de soltar a bomba direto para cima de si.

— Niklaus, apareça! – Gritou para que o homem pudesse ouvi-lo.

— Sim, irmão? – Apareceu descendo as escadas segundos depois do chamado. — O que faz aqui tão tarde?

— Como você ousa? – Exclamou irado jogando o irmão na parede mais próxima e o prensando. — Como ousa dormir com a Hayley? Ela era minha namorada!

— Foi uma noite, Elijah – Respondeu cínico. — Eu estava bêbado e ela também. Acabou acontecendo – O homem elegante riu descrente e indignado.

— E essa noite, como chama, resultou num bebê, Niklaus! – Diz demonstrando toda sua raiva. — Meus parabéns! Você vai ser pai! – Solta-o e se afasta colocando a mão na boca em claro sinal de nervosismo, insatisfação e tentativa de controle.

— Isso é mentira... Não pode ser meu!

— Não só pode, como é seu! – Disse com fúria e respirou fundo. — Você vai demonstrar apoio a ela e irá criar a criança. Foda-se senão acredita que é sua, faça um teste de DNA e pronto. Mas irmão... – Citou o título com desdém. — Só volte a falar comigo quando se arrepender.

Mandou um último olhar para o loiro e saiu da residência batendo a porta com toda sua força e raiva, atravessando o corredor da mesma maneira velozmente, em direção à garagem do prédio onde o carro em que viera estava estacionado.

Sua cabeça estava latejando de raiva pelo que houve entre os dois e como puderam jogar fora a confiança que tinha neles, não acreditava no que estava acontecendo, mas, incrivelmente para si, estava e ele não poderia estar mais abalado com isso. Seu irmão e sua namorada, mais um bebê! O que fez nesta ou em outra vida para ganhar tamanha traição?

Ligou seu automóvel, uma Mercedes-benz preta, e dirigiu em alta velocidade sem rumo pelas ruas, refletindo sobre as ocorrências de sua vida e quem a cerca, até mesmo como tinha deixado as coisas chegar naquele ponto. Sabia que não era um namorado muito presente, mas sempre arrumava um tempo para ela, quando pedia e até mesmo para surpresas em seu trabalho na agência social, passava seus dias de folga com ela, planejava até mesmo pedi-la em casamento, droga!

Seu raciocínio foi quebrado quando ouviu barulhos de sirenes vindo atrás de si, era a polícia com as luzes bicolores em azul e vermelho e o barulho irritante que somente aumentava sua fúria. Encostou no canto da estrada e esperou o carro se aproximar parando atrás do seu, vendo o homem sair do banco do motorista e vir caminhando até a porta em que estava.