Capítulo 68

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Narrado por Rowena McLeod.

Surpresa e incredulidade tomaram meu rosto quando saí do banheiro e vi a cena: Sam deitado na cama, só de cueca, com as duas mãos algemadas na cabeceira da cama, seu rosto desesperado, mas ficou branca quando eu abri a porta do banheiro.

- Sam o que você tá fazendo? - Eu disse paralizada, sem reação na porta do banheiro.

- N-nada... - Ele gaguejou.

- Sam isso não parece nada! - Eu realmente não sabia como reagir.

- Ta... - Ele suspirou envergonhado. - Eu queria... Sei lá, apimentar nossa relação... - Seu rosto caiu envergonhado.

- Pera, isso era pra mim? - Eu fiquei em choque.

- Era! Eu tava testando as algemas pra ver se ainda funcionavam, mas elas fecharam sem querer e eu fiquei preso... - Ele disse baixinho e tímido.

- Sam Winchester, o famoso caçador de monstros, pego por sua armadilha erótica... - Eu disse e caí na gargalhada, realmente não consegui segurar ela.

- Não era essa a reação que eu esperava. - Ele disse decepcionado.

- Desculpa amor... - Eu segurei o riso. - Mas você está tão sexy desse jeito... - Eu disse meio zombateira e maliciosa.

- Ha, ha! Muito engraçado. - Ele revirou os olhos. - Anda, as chaves estão na mesinha, pega e me ajuda a sair daqui... - Ele se emburrou.

- Essa chave aqui?! - Eu apontei para chave e a derrubei no chão, em baixo da cama. - Ops... Foi sem querer... - Eu fingi culpa.

- Para de graça Rowena... - Ele revirou os olhos novamente.

- Eu não tô brincando! - Eu subi saliente em seu colo. - Sabe que eu não brinco em serviço! - Eu rebolei em cima do seu membro coberto.

Ainda estava só de toalha, mas ainda sim a mesma conseguiu evitar o contato direto de nossas intimidades.

- Porque você fez isso? Nossa relação já não é quente o suficiente? - Eu perguntei curiosa.

- Porque eu achei que você não queria transar comigo. Você sempre anda cheia de fogo, mas não teve nada desde que eu voltei... - Ele disse decepcionado.

- Ora Gigante, eu nunca te neguei sexo! - Eu sorri. - Meu fogo ta todo aqui, esperando você apagar ele. Eu só não queria que isso acontecesse perto das crianças... - Eu expliquei.

- Então você quer sexo? - Ele perguntou sorrindo.

- Mais que tudo! - Eu disse fervorosa.

- Então me solta daqui que eu te dou o melhor sexo da sua vida! - Ele disse malicioso.

Na minha mente só me veio o sexo que fizemos na cabana, o mesmo que quase me deixou alejada. Se eu estava grávida, ele com certeza pegou leve, imagina agora que não tem nada nos atrapalhando. Eu arrepiei só de pensar e senti o tesão subir.

- Nada disso! - Eu neguei. - Agora você é meu... - Eu disse maliciosa.

Ligeiramente eu fiz um feitiço de isolamento sonoro. Sam entendeu na hora a intensão do feitiço e sorriu malicioso. Beijei sua boca ferozmente e comecei a rebolar no seu membro que estava voltando à vida. Dessa vez eu iria dá-lo prazer, ele merecia depois de tanto tempo. Comecei a descer os beijos por seu pescoço, seu peitoral, abdomen até sua cueca, tirando a mesma e dando de cara com seu membro que já estava vivo. Eu o olhei sapeca e o aboquei, só a cabecinha, o engolindo por inteiro aos poucos. Sam começou a gemer e percebi que ele estava se segurando para não arrancar as algemas da cabeceira a força.

Desejos Impróprios - SamwenaOnde histórias criam vida. Descubra agora