Ver as fotos de Anahí com aquele pau no cú do caralho me deixou fodido, eu tava mal por causa daquela loira desnutrida inferno!
Ela não saía do quarto e passava mal fazia quase um mês.
-Como cê tá? - entrei sem bater e sentei do seu lado, ela me olhou surpresa.
-Eu...É...Eu...- tava tremendo mais que uma atriz pornô tendo orgasmo.
-Eii relaxa. - falei aninhando ela no meu peito. - Não é melhor ir no médico?
-Não... eu. - a respiração dela tava acelerada, cacete! eu nunca quis assustar ela.
-Annie. - coloquei seu rosto de frente pro meu e aqueles putas olhos grandes e lindos... Dóia mais que um tiro ver ela assim.
Cheguei mais perto quase encostando na sua boca.
-Eu posso te beijar? - fiz a mesma pergunta pra ela saber que eu me lembrava, eu me lembrava muito daquela droga e aquilo me deixava louco. Ela fechou os olhos e terminou de encostar minha boca.
Beijar aquela garota me fazia esquecer o quão fodido eu era e eu tava, não queria outros caras olhando pra ela, beijando ela, fodend.... CARALHO!
-O que foi? - ela se levantou confusa com minha reação aleatória.
-É... - eu que tava sem moral agora.
-Não gostou?
-Não, não Annie!
-Foi tão ruim assim? - ela tava decepcionada agora, mas como eu soltaria essas ideias porra? - Bom Maite deve fazer bem melhor né.....
- Não quero ver você com outros caras Annie. - soltei de uma vez.
-Eu já percebi isso... A questão Poncho é... Por que?
Queria meter o pé dali, essa parada era poucas, eu não queria relacionamento, eu tava suave vivendo solto, mas ver ela solta me deixava bolado, nunca foi tão embaçado, matar uma pessoa no soco era mais fácil de lidar do que com toda essa merda.
-Tamo junto beleza? - fui curto.
-Tamo junto brother. - revirou os olhos. - você e essas suas gírias.
-Estamos namorando Anahí. - era a única solução, se eu pensasse mais um pouco nela com outra pessoa, minha mente faria... coé.
-Que? - me olhou séria mas sua feição tava mudando, ela queria rir. - Você... e... eu, não Poncho!
Eu tava levando um fora? eu não perguntei se ela queria namorar comigo, eu só afirmei cara!
-Não? Coé garota, você me beija e fica cheia de ciuminho, vive pegando no meu pé, como assim não?
-Não Poncho, não é assim que se pede alguém em namoro, você nunca fez isso? - eu me senti um otário agora.
-Olha pra mim Anahí, eu tenho cara de quem anda amarrado em uma coleira?
-Não vai me conquistar assim....
-Você quer ou não? - tava perdendo minha paciência, cheguei tão perto pra nada.
-Tá quase... Você consegue Poncho vai! - suplicou dando um sorriso que me deixou fraco.
-Quer namorar comigo? - soltei impaciente, aquilo era ridículo cara, o que eu pensava que eu tava fazendo? tinha que parar de usar drogas.
-Não.
Ela não fez isso....
-Anah.....
-Eu tô brincando seu chato! - ela pulou no meu pescoço e o peso de um caminhão cheio de cocaína foi tirado de mim. -E como vamos fazer isso funcionar?? Christopher e o papai e....
-Foda-se, pensamos nessa merda toda depois! - afastei o cabelo dela, agora ela era minha, agora eu poderia mandar ela pro quarto com razão, agora eu quebraria o Victor se respirasse o mesmo ar que o dela. - Eu tenho exigências.
-Já disse antes que não manda em mim Poncho, se está pensando nisso é melhor ir parando meu bem! não vai dá certo.
-Vamos ao médico, agora! - fiquei sério e ela me soltou aos poucos com os olhos arregalados, ela tinha medo de mim as vezes.
-Sai do meu quarto, nós não namoramos mais! - falou me empurrando, perfeito, ela tava terminando comigo nos 5 primeiros minutos.
-Vou esperar na sala.- sorri e ela bateu a porta na minha cara.
Esperei por tempo demais, eu tinha fodido com tudo! Porque eu não calei a porra da boca? Eu ia mandar nela sim, mas ela não tinha que saber. Eu tava ansioso como nunca, que inferno, o que tava rolando comigo?
Ela apareceu e aquela sensação de borboleta na barriga ficou mais forte, eu queria me nocautear.
-Estou indo porque EU quero, queria deixar claro! - ela foi na frente.
Entramos no hospital.
- Parentes?- perguntou a recepcionista gata digitando sem parar.
-Ele é MEU.EX. - Anahí soletrou, nem ela acreditava nisso, mas mesmo assim eu parei de olhar para os peitos da mulher.
-Perfeito, senhorita me acompanha por favor! - Um grisalhão chamou na porta e vi como ela tava nervosa.
-Meu amor...- sempre zoei ela assim, mas aquilo foi embaçado falar, quase não sai. - vai ficar tudo suave beleza? vai lá pô! - segurei a mão dela e ela seguiu.
Sem bunda....
Fumei uns 3 e cochilei na poltrona, senti uma cutucada e abri só um olho sem me mexer.
-Qual foi?
-É acompanhante da Anahí Uckermann né? - a recepcionista gostosa perguntou sorrindo.
-Como ela tá?
-Bem... - deu mais um sorriso mas dessa vez ela pegou no meu ombro. - Parabéns papai do ano!
-Que?- dei um pulo. - Pai de quem caralho, você tá doida??
-A Anahí.... ela está grávida! - sorriu ainda mais e eu segurei seu braço. - senhor... tá me machucando.
-COMO ISSO É POSSÍVEL???
-Eu...eu...não sei, vocês devem ter se descuidado.... por favor me solta!
Soltei ela mas não sai antes de quebrar parte daquela recepção, filha da puta! desgraçada! eu ia matar Anahí! Caralho ela tava grávida! GRÁVIDA! DE OUTRO! Eu suportaria tudo, mas isso? Isso? Não não não, isso não pode ser verdade.
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Linha Tênue (Vondy)
Fiksi PenggemarJovem e temperamental, Dulce vai morar com sua mãe socialite na expectativa de uma nova família, mas com as famílias vem problemas, e lidar com sua nova vida torna tudo mais agitado, detestando tudo. Ao contrário Christopher Uckerman, típico playboy...