Depois de dois anos em Nova York a trabalho. Elizabeth Stirling está de volta há Londres para o casamento de seus amigos, Zacc e Alice. Com sua volta, Eliza terá diversas surpresas. Algumas boas outras nem tanto. O que o destino reserva para Elizab...
Acordo com o barulho de uma torradeira. Olho no relógio na parede e já havia passado do meio dia. Fico enrolando um pouco na cama, até me dar vontade de levantar. Pego meu celular no bidê e começo a olhar minhas redes sociais. Respondo algumas mensagens e jogo o celular na cama. Crio coragem e vontade pra levantar. Vou até o banheiro, faço minha higiene matinal e volto para o quarto. Visto uma camisa, pego o prato e o copo que Eliza deixou ontem no quarto e vou para cozinha.
- Bom Dia! Ou melhor, boa tarde!
- Você dormiu aqui? - digo colocando as louças em cima da mesa.
- To vendo que comeu tudinho. - diz Eliza - E respondendo sua pergunta, não. Eu não dormi aqui. Acabei de chegar pra falar a verdade.
- E o que veio fazer aqui?
- Vim te buscar.
- Me buscar? Pra que? E que roupa é essa? - Eliza estava com o cabelo preso no alto com uma bandana, jardineiras jeans, com uma blusa branca e um coturno cor caramelo;
- Fiz seu café. Assim que terminar me encontra lá fora. - ela diz e bate a porta.
O que Eliza está aprontando? Vou até o quarto e coloco meu tênis. Depois devolvo a roupa de Luis. Assim que saio da casa, vejo Eliza encostada no capo do carro de braços cruzados.
- Anda logo Jhon. - Ela entra no carro e eu faço o mesmo
- O que está aprontando?
- Você tem uma obra inacabada. - Ela da partida e sai - Vamos termina-la.
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Por Elizabeth
Estaciono o carro na frente da biblioteca dele e saio do carro.
- Vamos Jhon. - Ele sai do carro e bate a porta.
- O que você está inventando? - Vou até o porta mala e pego tintas e rolos. - Elizabeth para. - Ele falta num tom alto e firme - O que pensa que está fazendo? Vai reformar a biblioteca? Eu não quero mais a biblioteca. Vou passar ela a diante. Nem perca seu tempo.
- Ah mais você não vai não Jhonatan e sabe por que? - Ele fica me olhando sério.- Porque independentemente do estágio que seu avô estava do Alzheimer essa biblioteca era uma das poucas coisas que ele lembrava. Ele amava esse lugar.
- E é por isso mesmo Elizabeth. - Ele grita e me assusta um pouco - Desculpa. O que eu quero dizer é que essa obra era pra ele e ele não está mais aqui.
- Você se dedicou a essa biblioteca por anos. Eu sei que você não quer abrir mão dela. - digo levantando o balde de tinta e os rolos.- E então...- ele revira os olhos, solta um ar e por fim sorri - Temos muito trabalho pela frente. - sorrio.
Jhon abre a porta da biblioteca e olha em volta. Analisando todo o local e estrago.
- É teremos muito trabalho. - digo.
Jhon e eu começamos levantando os armários que ele havia derrubado. E pelos meus cálculos eram de. Levamos uma hora e meia pra colocarmos eles no lugar outra vez. Estávamos varrendo o chão quando o sino da porta de entrada soou. Olhamos pra porta e lá estava Nic, Luís, Alice, Zacc, Andrew e o Nathan, irmão de Nic.
- É aqui que estão precisando de um engenheiro? - Diz Luís. Olho pra Jhon que estava com um sorriso de orelha a orelha.
- Vocês são demais. - sorrio
- Andem logo. Temos muito o que fazer. - digo
- Pensei que o mestre de obra fosse o Luís. - diz Nic, fazendo todos riem.
Alice e Nic pegaram a vassoura, Zacc a pá de lixo, Luís e Nathan estavam consertando uma das 5 prateleiras quebradas, Jhon estava pegando as latas de tinta no carro e eu estava arrumando a bancada de entrada.
- Cheguei.- diz Lucy surgindo na porta cheia de sacolas, com comida japonesa - E trouxe mimos para os meus peões de obra.
Jhon pega uma das sacolas que tinha algumas coisas do Starbucks e começa a comer, enquanto os demais deram continuidade na obra.
Por Jhonatan
Assim que término de comer, fico olhando em volta, olhando o pessoal. Cada um fazendo alguma coisa. Olho pra ela. Eliza estava com dificuldade em abrir a lata de tinta e as caretas que ela estava fazendo me fez rir. E então ela consegue abrir a lata e fica orgulhosa de si mesma. Ela coloca a tinta em um recipiente próprio pra tinta e começa a pintar a parede.
Eu me recuso, em querer ela longe de mim a partir de hoje. Eu a fiz chorar, fiz ela sofrer, fui um babaca com ela e ela continua aqui. Por mais que eu nunca mereça, ela ainda continua aqui.
Vou até ela, pego um rodo maior e começo a pintar a parede junto com ela.
- Já está bem alimentado? - Ela pergunta
- Agora estou. - olho pra ela e sorrio - Acha que terminamos hoje?
- A a obra? - consinto e ela olha em volta - Acho que a maior parte sim. Vai faltar só alguns detalhes e isso você mesmo vai poder fazer sozinho.
- Pensei que fosse um trabalho comunitário.- ela sorri- Pinta isso direito.
- Ah - ela franzi a testa - Eu to pintando direito.- ela sorri e eu passo o rodo na barriga dela - Jhonataaaaan!- ela grita me fazendo rir.
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- Ops! - começo a rir. Me distraio e ela passa o rodo no meu rosto - Não gostei disso.
- Ops !- ela sorri
- Vocês vão pintar a parede ou fazer pintura corporal? - Questiona Zacc.
- Ele/ Ela que começou.- falamos juntos e isso provoca risos em todos.
- Vamos terminar isso logo. - olho em volta- falta pouco pra estar tudo pronto.
