JULGAMENTO

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Era por volta das 20h da noite quando começamos a nossa caminhada até a casa do líder, no caminho até lá não dissermos uma só palavras... Ao chegamos lá minha mãe tocou a campainha e espero até que alguém abrisse.

_ Boa noite. - Disse a mulher que abriu a porta.

Quando a minha mãe a viu, notei uma grande tensa se forma no ambiente.

_ Boa noite, eu foi convocada para uma reunião. - Disse nervosa.

_ Há, sim. Claro. - Disse a mulher parecendo não querer prolonga mais o diálogo.

Assim que a mulher saiu defronte a porta nos adentramos na casa, que por sinal era incrível seguirmos até uma porta grande e bem detalhada.

Isso me pareceu até estranho o fato da minha mãe sabe o caminho sendo que ela só esteve uma vê lá.

Escritório

Assim que entramos no escritório fomos recebidas por olhares depreciativos vindo de todas as direções, e um murmúrio se iniciou na sala.

_ Silêncio! - Disse o líder, fazendo geral se calar. _ Senhora Roselyn você deve sabe porque está aqui hoje não é mesmo?

_ Sim. - Afirmou minha mãe.

_ Pois bem, eu foi informado essa tarde que o filho de um dos meus amigos tinha sido atacado no bosque. - Diz. _ No primeiro momento eu achei que eram outros clã que tinha nos invadido, mas fiquei muito surpreso ao sabe que era alguém aqui mesmo da reserva.

_ Foi ela pai, ela me atacou! - gritou o garoto que outrora estava escondido atrás do seu pai. _ Eu estava brincando no bosque quando ela apareceu do nada e me atacou.

_ É MENTIRA. - Gritei.

_ Como se atreve a chama meu filho de mentiroso. - Indagou o pai.

_ Silêncio. - Disse novamente o líder. _ Todo mundo terá sua chance de fala. - Completou.

Um silêncio pairou sobre a sala.

_ Agora que estamos todo em silêncio que tal você mocinha conta sua versão da história? - Disse apontada em minha direção.

_ Espero que você tenha uma desculpa muito boa pra te quebrado o braço do meu filho. - Disse.

_ Ele ofendeu minha mãe e a mim... Me chamou de ômega sarnenta e que não passávamos de pobres coitadas. - Naquele momento um brilho anormal já se formava em meus olhos.

_ Isso deve se tudo uma grande mentira, típico de ômega da um de coitado. - Disse uma mulher que estava na sala.

_ Isso é verdade? - Perguntou o líder ao garoto.

_ Não isso é tudo uma grande mentira. - Protestou.

_ Parece que temos uma divergência aqui, ele diz uma coisa é o outra fala outra. - Disse o líder.

_ Mais e claro que ele vai nega, então cadê seu amigos pra defende você agora? - Exclamei.

_ Que amigos? - O líder perguntou.

_ Os garotos que estavam com ele no bosque, eles iriam mata um coelho... Eu pedir para que eles parecem, em vez disso eles começaram a me ofende. - expliquei. _ Deixou eles pra trás com medo que eles não te ajudassem de novo, eles ficaram só olhando enquanto um quebrava seu braço.

_ Eu não me lembro de você te dito que tinha mais alguém lá com você? - Disse o pai ao garoto.

_ Pai não tinha eu juro era apenas eu. - Insistia o menino. _ Você acha que os meus amigos deixariam algo assim acontece.

_ Não foi isso que eu vi essa tarde no bosque, eles ficaram olhando iguais crianças assustadas... Aquela tentativa patética de te ajuda, bastou um grito pra eles colocarem o rabo entre as pernas. - Disse. _ Como era mesmo o nome dele Kilian?

_ Do que você tá falando garota, onde já se viu um alpha obedecer a um simples ômega. - Indagou a mulher.

_ Mocinha eu achei que você pelo menos tentaria nega o fato de você te quebrado o braço do meu filho. - Disse.

_ Que bem mentir me traria, eu falando a verdade ou mentindo ninguém vai acredita em mim mesmo. - Disse.

_ Está vendo essa e a prova que essa garota não pode não viver entre nós, ela é um perigo para nosso filhos... Onde já se viu um ômega que não obedece, que não sabe o seu lugar. - Disse com desdém.

_ Eu não posso nega que o quer aconteceu foi algo realmente grave, aqui na reserva temos nossas próprias leis para manter a ordem, é a primeira deles é não agredir o seu semelhante. - Diz. _ Eu tenho que leva em conta que não é a primeira vez que sua filha arruma confuso... Roselyn.

_ Eu entendo. - Concordou.

Aquilo me irritava, a minha mãe nunca se defendia sempre deixava toda mundo dizer o que quisesse, apenas abaixava a cabeça e aceitava. As vezes eu tinha a sensação de não compartilhar do mesmo sangue que ela.

_ Realmente não podemos deixa que uma criança assim viva em comunidade, como punição vocês terão que deixa a reserva. - Falou.

_ Deixa a reserva? Mas lá fora seríamos alvos fáceis dos outros clãs. - Indagou minha mãe, pelo primeira vez na história.

_ Eu entendo sua preocupação, na eu já tomei a decisão, talvez assim sua filha pense nas consequências de seus atos... Que agora por conta dela vocês não terão a proteção do nosso clã. - Disse.

_ Porque você não deixa minha mãe fora disso, foi eu que quebrei o braço desse idiota. - retruquei. _ Eu deixo agora mesmo a reserva, porém deixem minha mãe fica aqui... O problema não sou eu? - Completei.

_ Isso parece uma oferta tentadora, sem você aqui não haveria mais problemas. - Disse a mulher.

_ Aysha o que você está fazendo? - Pergunto-me minha mãe.

_ Defendendo a minha mãe. - Falei em tom alto e claro.

Nesse momento as palavras pareceram bate com força total nela, pois pude vê lágrimas se formando em seus olhos.

_ Nos já terminamos aqui, vocês tem uma semana para deixarem a reserva...- Essas foram suas últimas palavras antes de deixa a sala.

CONTINUA....

A PRIMEIRA LUAOnde histórias criam vida. Descubra agora