No Reino de Nimphys, uma praga fora solta. Ninguém sabe de onde veio, quem a soltou por aquelas terras e muito menos como pará-la. Sem a cura, seu povo corre risco de extinção
Rainha Hadassa, temendo por seu âmbito, propõe alianças ao Rei de Verífu...
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DALILA AEQUALITER NUBILA
- Não estou nem aí. Você vai e ponto. - Mamãe disse,com aquela calmaria que me dava vontade de socar sua cara.
Calma,Dalila. Ela é sua mãe. Mamãe, lembra? É pecado bater na própria mãe.
- Ok.- vociferei, sabendo que era impossível questioná-la enquanto estava calma e dócil.
O motivo dessa viagem é que o Rei Fada, Sebastian, afirmou poder nos ajudar com a praga. De acordo com ele,são informações vitais para contê-la. Mamãe não podia deixar o reino porque a praga está se alastrando cada vez mais e matando e matando. E eu seria a pessoa certa para representar as Nymphis em Mediocres... e Dante também - de acordo com ela. Se formos nós dois, deixaríamos claro que estávamos em aliança e mostraríamos o poder dela. Isso daria certo - é claro, se nós,os peões,nos déssemos bem.
E não nos damos.
- Tá bom. Mas,só eu vejo que isso não vai dar certo,né!? - falei, novamente e a minha rainha apontou para porta.
Bufei e marchei em direção a porta,com raiva e ódio e... ansiedade?
Claro. Quem não estaria ansiosa para matar o grande e poderoso Dante Maghi's?
- Acho melhor prepararmos as malas logo, Pequenina.- escutei ele e me assustei,mas permaneci em minha caminhada e sem demonstrar nem uma emoção. - Dalila...- puxou meu punho, me fazendo virar e lhe encarar com fúria. - As suas terras que estão sendo afligidas. Não suporto você e virce-versa, mas,essa missão é importante pra você . É muito divertido essa criancisse toda que temos um com o outro, mas, apesar de tudo sei que é uma boa princesa e sei que pode deixar de lado nossas diferenças pelo tempo necessário e...- eu sei.
Ele estava certo. Isso. Ele tava certo. Mas... mas... eu não suportava em concordar com ele. Não suportava estar perto dele e... Não ser agressiva. Não suportava nada que viesse dele e nem sabia o porquê.
- Você não sabe nada sobre mim!- praticamente gritei, tirei meu punho de sua mão pois estava me queimado de alguma forma que não gostei e virei de costas pra ele.- Farei o necessário para a missão ser bem sucedida, mas, não diga que temos algo nunca mais. Isso não é criancisse, eu somente não o suporto.
Então, da forma mais firme que consegui,segui andando até meus aposentos e o caminho pareceu mais rápido que o habitual. Minha mente gritava um nome e eu não queria ouvi-lo. Não queria e não podia.
- Ei!- estanquei no lugar. - Pelo amor de Varna, Dalila. Tu estás com a mente onde? Estou na sua frente há dois minutos te chamando.
- Você não deveria estar em meus aposentos, Carol Splan?- perguntei, fechando os punhos.
Eu estava irritada e queria descontar em todos e em tudo. Eu queria descontar nele. Ai,Varna! Esse homem vai me matar do coração. Eu tenho certeza.
