Aviso legal
Alguns dos personagens encontrados nesta história e/ou universo não me pertencem, mas são de propriedade intelectual de seus respectivos autores. Os eventuais personagens originais desta história são de minha propriedade intelectual. História sem fins lucrativos criada de fã e para fã sem comprometer a obra original.
*Fanfic postada no Spirit e no Nyah!
Qual era a porra da dificuldade de encher uma garrafa d'água? Ele não estava pedindo para que todas as garrafas estivessem cheias e super geladas, Katsuki só queria a merda de uma garrafa de água gelada. Só uma, cacete! Mas era difícil demais para sua namorada manter aquelas merdas cheias, com certeza aquelas bolotas rosas nas pontas dos dedos dela iriam cair se se desse ao trabalho. Cacete! Só porque ela não se importava com a temperatura da água, não significava que podia deixar as garrafas vazias na geladeira, afinal, Ochako não morava mais sozinha.
— Bochechas! — gritou pelo apartamento. Ele não deixaria essa situação passar despercebida.
Katsuki estava com uma sede do caramba e totalmente frustrado por não poder beber uma água bem gelada após o treino matinal. Ok! Não era estava tão frustrado assim, mas ainda queria beber a porra da água gelada.
— Onde você tá, Cara Redonda?! — perguntou entrando no quarto. Ele sabia que Ochako estava em casa, caso contrário as janelas não estariam abertas e as almofadas não estariam jogadas no chão. — Não adianta se esconder!
Se não a viu na sala quando chegou, na cozinha quando foi beber a maldita água e no quarto, só podia estar no banheiro fazendo mil anos de hidratação em dez minutos.
— Abre essa merda, Bochechas! — disse, batendo na porta. Tentou abrir, mas estava trancada.
Nenhuma resposta. Será que ela estava se sentindo mal de novo? Porque parando pra pensar, essa hora, Ochako deveria estar na agência e não em casa. Cacete! Só podia ser isso, ela, sem dúvidas, estava passando mal. Agora, ao invés de estar puto, Katsuki estava preocupado.
— Porra, Ochako! Abre logo essa merda! — berrou, batendo com mais intensidade.
Ainda sem resposta. Merda! Não tinha jeito, ele teria que arrombar. Ia dar um trabalho dos infernos pra colocar no lugar depois, mas a vida da sua namorada era muito mais importante do que a merda daquela porta.
— Ochako! — insistiu, gritando e dando murros. Mesmo assim, nada.
Decisão tomada. Katsuki derrubaria em um... dois...
Uraraka abriu a porta enfurecida. Parecia ter comido todas as pimentas em conservas que possuíam e não estava com cara de quem passava mal. Na verdade, parecia estar puta e... envergonha?
— Você podia calar a porra da boca por um segundo!
Uau! Era extremamente raro ouvi-la falar palavrão, alguma coisa realmente não estava bem.
— Se tivesse me atendido na porra da primeira vez, não teria berrado!
— Se você fosse um pouquinho mais paciente, não precisaria gritar!
Ótimo! Eles estavam brigando agora.
— Não joga a merda da culpa pra cima de mim! — Bakugou já estava puto de novo. — Tava quase arrombando a porta porque tava preocupado, cacete!
Ochako revirou os olhos e saiu do banheiro em direção ao quarto. Bakugou olhou rapidamente para o cômodo, não havia nenhum sinal de vômito ou desordem que denunciassem o estado da namorada. Essa merda estava muito estranha.
— Não adianta fugir, Cara Redonda! — exclamou indo atrás dela.
— Não to fugindo, Katsuki. — Parecia impaciente, como se estivesse esperando algo acontecer.
— Então você pode me explicar o que porra tá acontecendo?! — Encarou a mulher que andava de um lado para o outro do quarto.
— Você pode esperar um pouco? — Ela segurava firmemente um objeto que Katsuki não conseguia identificar.
— Posso esperar porra nenhuma! Me diz logo o que tá acontecendo, você nem deveria estar aqui uma hora dessa...
— Cala a boca, por favor... — murmurou nervosa.
— Eu chego e não tem uma gota d'água no cacete daquela geladeira — disse, despejando todos os sapos entalados na garganta —, e te encontro trancada na porra do banheiro! Outro dia você tava passando mal pra caralho, pensei que estivesse mal de novo... Ochako, tô ficando putamente preocupado contigo.
Uraraka aproximou-se do namorado em meio ao ataque de fúria; só ela saberia e poderia contornar aquela confusão matinal. Havia aprendido tanto sobre ele, os meses juntos lhes proporcionaram experiências incríveis e memoráveis, agora, um novo ciclo começava. Com a mão ainda trêmula e um sorriso singelo no rosto, acariciou a face do homem à sua frente, estendeu o objetivo que segurava com tanta firmeza e disse:
— Katsuki, eu tô grávida!
Bom, ele realmente precisaria de um copo de água bem gelada.
Então, o que acharam?
Essa foi uma das primeiras fics que nasceram nessa quarentena. É bem boba, mas eu me diverti escrevendo.
Obrigada por ler! ♥
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FanfictionTudo que Bakugou quer é beber uma água bem gelada após o treino matinal, mas nem sempre se tem o que se quer. Kacchako || One-shot