Capítulo 28

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Mário Jorge estava do lado de fora da casa de Juliana, esperando a porta ser aberta, ela era paciente, porque a
família de Juliana provavelmente estava rezando e ao longo dos anos ele aprendeu que nunca deveria interromper essa família no meio do seu encontro com Jesus.












- Mário que prazer ver você, entre, você é de casa.- disse a mãe da menina menor.













- Olá Maria, vim ver Juliana.













- Claro, ela está no quarto dela terminando a tarefa, você pode subir se quiser.













- Tudo bem, obrigado.













Mário subiu as escadas e bateu na porta de Juliana, ela não respondeu, então ele decidiu entrar. Quando o fez,
ele encontrou uma cena que partiu seu coração.













Juliana é uma garota feliz, e sempre é doloroso ver as pessoas mais felizes chorarem, naquele momento Mário não sabia o que fazer, porque a sua amiga nem sempre chorava, muito menos como estava fazendo naquele momento, com o travesseiro cobrindo rosto para segurar os grandes soluços e as mãos agarradas firmemente às cobertas da cama. Mário se aproximou imediatamente e tentou puxa-la.














- Ju acalme-se, o que está acontecendo? - ele perguntou
preocupado, mas a única resposta que recebeu foi um abraço da mais nova, cobrindo o rosto no peito do melhor amigo para continuar contendo os soluços. Mário devolveu o abraço e acariciou suas costas tentando descobrir o que estava acontecendo e como acalmá-la. - Ju, por favor me diga o que está acontecendo, alguém fez algo com você? Foi Marcos? Eu juro que vou para a casa dele imediatamente e...













- Não. - Juliana interrompeu, mas sua voz não era mais alta que um sussurro. - Não é sobre ele...













- Então... o que está acontecendo, Ju?













- É... É Brunna.- ela disse e Mário  empalideceu um pouco, depois das coisas que estavam acontecendo, ele estava com muito medo de que algo ruim acontecesse com a morena.













- O que há de errado com ela?













- É só que me sinto tão má amiga, Mário! - Juliana começou a soluçar novamente.













- Má amiga? Eu não entendo o que você quer dizer.














- Ela não te contou?














- O que?














- Tudo Mário, tudo.













- Acho que ela não me contou.













- Não se preocupe, ela também não quis me contar... Mas acho que ela deveria contar.












- Eu não vou pressioná-la, mas acho que devo falar com ela. - Mário disse e Juliana apenas assentiu. - Acho que nós dois deveríamos conversar com ela.













-Eu concordo, mas primeiro ela deve falar com você sobre o que aconteceu, só então podemos ajudá-la.













- Você acha que ela já contou para Ludmilla?













- Não, ela não contou a ninguém...













- Tudo bem ... Mas Ju, por favor, não chore mais ok?













- Eu vou tentar...













- É tarde, o tempo está chegando quando você ora com sua família ... Talvez eu possa ficar e orar com você.- Mário se ofereceu para tentar fazer a amiga se sentir melhor.













- Você faria isso por mim? - Perguntou a menor, seus olhos brilharam pela primeira vez naquela tarde.













- Claro, vista-se um pouco e vamos descer.








(...)








Caio estava na lanchonete onde A havia citado, eles não se viam desde o encontro na semana anterior e ela nem queria dar o nome dela, mas pelo menos sabia que trabalhava para pessoas que poderiam ajudá-la.












- Olá, Nogueira. - disse aquela voz feminina atrás dele.













- Olá A, como vai?













- Me diga você.













- Os meninos da escola as atormentaram muito, principalmente Brunna, aparentemente tudo está indo
bem.













- Mas isso é apenas o começo. - disse ela.













- O que mais você planejou?













- Eu estava investigando, aparentemente nossa oportunidade está se aproximando agora, mas você tem que esperar um pouco mais. Trouxe uma lista de materiais que você deve obter, vou obter o resto e vou lhe dizer o que fazer com eles.













- Por que estou sujando as mãos? - Caio perguntou um pouco irritado.













- Você concordou com meus termos e condições, não há como voltar atrás.













-Bem ... Isso é tudo que você precisa?













- Eu também preciso do seu amigo Drew, ele vai nos ajudar.













- Eu acho que ele não vai querer fazer isso.













- Você não vai pedir gentilmente, pensa em algo, precisamos disso. A próxima vez que eu te encontrar em algum lugar, você trará os materiais, você terá tempo para obtê-los. Vou dar instruções em mais algumas semanas.













- Ok... Uma última coisa antes de você ir, posso saber para quem estou trabalhando?













A garota sorriu, um sorriso que parecia mais macabro do que qualquer outra coisa.












- Daiane. Daiane Oliveira.- terminou e
deixou o local se perdendo entre as pessoas nas ruas.







Oi gente, um cap. bem curtinho pra vocês, mais tarde trago outro. Beijinhos 💕

Angels To Fly (Brumilla) Adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora