🦇 ʙʀᴜᴄᴇ ᴡᴀʏɴᴇ | ᴍᴇʟʜᴏʀ ᴀᴍɪɢᴏ

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ʟᴇᴍʙʀᴇ-sᴇ ᴅᴀ ᴇsᴛʀᴇʟɪɴʜᴀ <3

[s/ɴ] — ɢᴇ̂ɴᴇʀᴏ ɪɴᴅᴇғɪɴɪᴅᴏ;

 ᴀʟɢᴜɴs ᴠɪᴀᴍ ʙʀᴜᴄᴇ ᴡᴀʏɴᴇ ᴄᴏᴍᴏ ᴏ ᴘᴏʙʀᴇ ɢᴀʀᴏᴛᴏ ᴛʀᴀᴜᴍᴀᴛɪᴢᴀᴅᴏ — ᴇ ʙɪʟɪᴏɴᴀ́ʀɪᴏ — ᴄᴏᴍ ᴜᴍᴀ ɢʀᴀɴᴅᴇ ʀᴇsᴘᴏɴsᴀʙɪʟɪᴅᴀᴅᴇ — ғɪɴᴀɴᴄᴇɪʀᴀ — ᴘᴇʟᴀ ғʀᴇɴᴛᴇ

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 ᴀʟɢᴜɴs ᴠɪᴀᴍ ʙʀᴜᴄᴇ ᴡᴀʏɴᴇ ᴄᴏᴍᴏ ᴏ ᴘᴏʙʀᴇ ɢᴀʀᴏᴛᴏ ᴛʀᴀᴜᴍᴀᴛɪᴢᴀᴅᴏ — ᴇ ʙɪʟɪᴏɴᴀ́ʀɪᴏ — ᴄᴏᴍ ᴜᴍᴀ ɢʀᴀɴᴅᴇ ʀᴇsᴘᴏɴsᴀʙɪʟɪᴅᴀᴅᴇ — ғɪɴᴀɴᴄᴇɪʀᴀ — ᴘᴇʟᴀ ғʀᴇɴᴛᴇ.

 Outros o viam como mais um adolescente delinquente que estava sempre em festas, boates e acompanhado de belas garotas. Um perdido.

 Havia tantos boatos sobre o jovem mestre da casa Wayne que parecia um mar cheio de versões suas, confusas e distorcidas, onde ele não se importava em se perder. Ele não ligava.

 Mas você sim. Você odiava ver seu melhor amigo sendo assunto de gente triste e infeliz — tão vazias e podres que dava nojo.

 Sempre que tentava conversar sobre isso, ele sorria e fingia que não sabia do que estava falando. Bruce estava muito ocupado obcecado com o assassinato dos pais — mesmo que isso já fizera oito anos.

 Você o via cada vez mais adentrar em um lugar escuro e que não poderia alcançar. Seu peito se enchia de desespero, só de pensar.

 Bruce te ajudou quando seu chão caiu, quando seu mundo foi destruído; ele foi sua base, mas você não conseguia reproduzir isso, em troca.

 Ele enxugou suas lágrimas, te fez sorrir, mas você não era suficiente para ele. Não se sentia suficiente. Não conseguia aliviar — o mínimo que seja — a profunda tristeza em sua alma.

 Alfred sempre tentava te animar e falar que estava tudo bem, que ele era assim, que esse era seu jeito e como lidava com as coisas, mas o mordomo também sabia que a tempestade que Bruce estava, não demonstrava estar perto de acabar.

 Porém isso só fez aumentar um sentimento crescente em você chamado inutilidade.

 E ele próprio vinha percebendo isso. Você tentava, mas não conseguia, e acabava se afastando um pouco dele. Alfred também percebeu. Seu olhar tristonho.

 Não sabia o que fazer. Não sabia como agir ou falar. Ele era muito complexo.

 Bruce continuava a procurar incansavelmente o assassino de seus pais

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 Bruce continuava a procurar incansavelmente o assassino de seus pais. Ficava cada vez mais frustrado, mais zangado, mais sombrio. Você via isso. Mas não o temia. Então, percebeu algo.

 Um dia, ele apenas deixou tudo para fora, explodiu.

— Bruce, por favor, senta aqui comigo. Eu quero falar com você — Wayne olhava para seu quadro de investigações profundamente. Ele havia perdido de novo. Perdido a pista e perdido a si mesmo, mais um pouco.

— Eu não quero ouvir a mesma conversa sobre eu estar mudando ou estar sendo mais sombrio, [S/N] — ele não gritou, mas havia tanta raiva. Contida, pronta para explodir.

— Senta aqui. Comigo — pediu calmamente.

EU DISSE QUE NÃO! — essa foi a faísca para que a bomba de seu coração explodisse.

 Ele jogou e derrubou tudo que estava em sua frente. Ele gritava, esmurrava. Parecia querer chorar. Parecia que sua realidade não havia mais nada de bom. Era só... injusto.

 Alfred iria se mobilizar quando você sinalizou para deixar Bruce extravasar tudo. Deixá-lo ser e fazer o que ele quiser.

 Observou tudo sentadx, parecendo calmx ou apáticx, mas realidade estava inquietx, angustiado vendo a dor de seu melhor amigo e sem poder arrancá-la, controlando a agitação em sua perna.

 Depois de um tempo, sem ter mais nada para quebrar, ele parou. Olhou para tudo e finalmente teve coragem para olhar para você, cansado.

— Por favor, vá — mas você não o fez.

 Muito tempo se passou assim. Algo que três a cinco minutos nunca tinha passado tão devagar.

 Você ficou em silêncio, sem dizer nada. Apenas lá, para ele.

 Finalmente sorriu para ele, fazendo o sentir abraçado de longe. Assim que seu olhar fixou no seu, você bateu de leve no lugar ao seu lado. Bruce rapidamente veio e sentou perto.

 Então, você estendeu um braço e o puxou, o abraçando de lado.

— Eu te amo, Bruce.

 Wayne pode sentir tudo o que aquela frase poderia dizer. Que você sempre estaria lá, que o amava, mesmo com os seus defeitos. Que você ainda sorriria para ele.

 E com essa pensamento ele afundou sua cabeça em seu pescoço, inalando seu cheiro. Depois, passou seu braço esquerdo em sua volta, apertando seu abraço. Um sorriso visitava seu rosto.

— Eu te amo, Bruce. Sou sua/seu melhor amigx. Tudo o que eu quero e ver você sorrir e alcançar o céu, porque eu sei que você é capaz disso. Sei que não vai desistir. E eu quero estar com você, então, por favor, não vá longe sem mim ou o Alfred, okay?

 Não falou nada. Ficaram um tempo assim. Ele não chorava, nem a segurava mais. Estava ao seu lado, refletindo com aqueles olhos estranhos, como você costumava dizer.

 Você o tinha acalmado. Ele estava ao seu lado e você não disse nada. Apenas esteve lá. E não havia nada mal nisso. Por mais que fosse difícil, não era responsável pela felicidade dele. Não era um(a) heroína/herói.

 Talvez sempre soube disso. Não podia fazer que Bruce simplesmente se erguesse e deixasse tudo para trás. Você nunca pediria isso. Sempre respeitou seu trauma.

 Você estaria ali. Para ele, porque o amava. Sempre estaria. Mesmo no silêncio, pois a ausência de som não machucava.

 Alfred observou tudo e respirou aliviado. Todos sabiam que você seria mais um pontinho de luz, de apoio para o Wayne.

 Você era sua/seu melhor amigx e continuaria assim, mesmo ele sendo um chato, como você sempre fazia questão de lembrá-lo.

 Você era sua/seu melhor amigx e continuaria assim, mesmo ele sendo um chato, como você sempre fazia questão de lembrá-lo

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ᴘs. ᴏ ǫᴜᴇ ᴀᴄᴏɴᴛᴇᴄᴇᴜ ᴅᴇ ʙᴏᴍ ɴᴏ sᴇᴜ ᴅɪᴀ ʜᴏᴊᴇ?

ᴅᴄ ᴄᴏᴍɪᴄs || ɪᴍᴀɢɪɴᴇs [ʀᴇᴠɪsᴀ̃ᴏ ʟᴇɴᴛᴀ]Onde histórias criam vida. Descubra agora