Eu estava de volta em Portland antes de o sol nascer.
Eu não chorei na viagem. Era como se meu cérebro tivesse diagnosticado a situação de emergência e cauterizou minhas emoções. Eu estava dormente, como se Sam pudesse desviar o carro para o tráfego próximo e eu não soltasse um pio. Eu estava feito um cubo de gelo. Nós saímos da mansão assim que Sam pôde recolher o meu saco antes de ir para o aeroporto. Ele me colocou no avião e voamos para Portland.
Ele me arrancou do jato e me levou para casa.
Sam insistiu em levar minha bolsa, assim como ele insistiu em me chamar pelo meu nome de casada. O homem fez o melhor preocupado e sutil olhar de soslaio que eu já vi.
Nunca disse muito, porém, o que eu apreciei imensamente.
Dormente e cheia de auto piedade subi as escadas para o apartamento que Sofya e eu compartilhávamos. A casa era um corredor com aroma de alho, cortesia da Sra. Lucia do andar debaixo, constantemente cozinhando. Papel de parede verde e tábuas de madeira desgastadas, arranhadas e manchadas. Sorte que eu tinha colocado o Converse sobre os meus pés ou os teria cheios de farpas. Este piso não era nada como o brilhante da casa de Heyoon. Você pode ver a si mesmo nessa otária.
Merda.
Eu não queria pensar nela. Todas essas memórias pertenciam a uma caixa enterrada no fundo da minha mente. Nunca mais veriam a luz do dia.
A minha chave ainda cabia na fechadura. Isso me consolou. Eu poderia muito bem ter ficado ausente durante anos em vez de dias. Mesmo que não tivesse sido uma semana. Eu tinha saído na quarta de manhã cedo e agora era terça-feira. Menos de seis dias curtos. Isso foi uma loucura.
Tudo parecia diferente.
Abri a porta, estava quieto por causa da hora adiantada. Sofya estaria dormindo. Ou ela pode não estar. Ouvi risos.
Ela estava, de fato, espalhada ao longo de nossa mesa pequena de almoço, rindo quando um cara enfiou a cabeça debaixo de uma velha camiseta enorme que ela usava para dormir. Ele enterrou o rosto em seus seios e fez cócegas nela.
Sofya se contorcia, fazendo todos os tipos de ruídos felizes.
Felizmente as calças do cara ainda estavam no lugar, quem quer que fosse. Eles estavam realmente nisso, não percebendo a nossa entrada.
Sam olhou para a parede oposta, evitando a cena.
Pobre rapaz, as coisas que ele deve ter testemunhado ao longo dos anos.
— Oi. — Eu disse. — Hum, Sofa?
Sofya gritou e rolou, torcendo o cara em sua camisa enquanto ele lutava para se libertar. Se ela acidentalmente o estrangulou, pelo menos ele iria feliz, dada a vista.
— Sina. — Ela ofegou. — Você está de volta.
O cara finalmente liberou seu rosto.
— Chris? — Eu perguntei, estupefata. Eu levantei minha cabeça só para ter certeza, estreitando os olhos.
— Ei. — Meu irmão levantou a mão, puxando para baixo a camisa de Sofya com a outra. — Como você está?
— Bem, sim. — Eu disse. — Sam, esta é minha amiga Sofya e meu irmão Chris. Pessoal, este é Sam.
Sam fez o seu aceno educado e baixou minha bolsa.
— Posso fazer mais alguma coisa para você, Sra. Jeong Deinert?
— Não, Sam. Obrigado por me trazer para casa.
— Foi um prazer. — Ele olhou para a porta, em seguida, de volta para mim, uma pequena ruga entre as sobrancelhas. Eu não podia ter certeza, mas eu acho que foi o mais perto que Sam conseguiu de uma carranca real. Suas expressões faciais pareciam limitadas. Contido seria, provavelmente, uma palavra melhor. Ele estendeu a mão e me deu um tapinha duro nas costas. Então ele saiu, fechando a porta atrás dele.
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VEGAS, BABY [Siyoon Adaptation]
Любовные романыAcordar em vegas nunca devia se assim. Os planos de Sina Deinert para comemorar seu vigésimo primeiro aniversário em Las Vegas eram grandes. Enormes. Mas ela com certeza nunca quis acordar no chão do banheiro com uma ressaca para rivalizar com a pe...