Azumi:
- Sim...
- Você se chama Hatsuharu Fujiwara? - Eu estou tremendo, eufórica, não sei o que é isso! É ele? É o Fuji-san? O meu Haru? - É você?
- Eu sou Hatsuharu Mitsuo. - Como assim? São os mesmos olhos, isso é improvável! - Sou o professor estagiário. Irei ajudar com o clube do Conselho Estudantil. Seu nome é?
- Natsu. - É para usar nome inventado, certo? Dou risada. - Você se chama Hatsuharu Fujiwara, não adianta fingir.
- Desculpe aluna Natsu. - Ele faz uma cara séria. - Mas você deve estar me confundindo. Meu nome é Mitsuo Hatsuharu.
- Você não... se lembra? - Ele me olha sem entender, mas eu sei, eu sinto que é ele. O que eu faço? - Bem... eu irei jogar isso fora, já acabei de limpar.
- Espera, eu te ajudo. - Eu o olho, Haru... como pode me esquecer? - De qualquer forma eu fiquei de ver se você precisava de ajuda e vir me apresentar.
- Não, obrigada. Não é necessário. - Eu pego o saco de lixo, fecho e guardo os materiais de limpeza no galpão e retiro minha máscara, as luvas e solto o cabelo. Ele não expressa nenhuma reação. Como? Sou eu Haru, sou a Azumi! Eu queria dizer isso, mas não posso... ele me esqueceu. - Bem, até Mitsuo-Sensei...
- Qual é o seu verdadeiro nome? - Eu não quero te responder, isso não me faz bem. Como pôde me esquecer? - Esqueci de perguntar.
- Ueda Azumi. - Eu saio apressadamente com o saco de lixo nas mãos, será mesmo ele? Se for, como.... Como? Oh Deus! Eu me sinto tão feliz e decepcionada ao mesmo tempo. - Preciso jogar isso fora.
Ethan:
O jogo chato finalmente acabou, não aguentava mais todo aquele clima ruim. A Misaki parece bem, então eu me despeço dela:
- Até amanhã Misaki. - Ela sorri:
- Até Ethan. Até mais Mashiroya-chan.
- Até. - Nós seguimos caminhos diferentes, ela vai para perto do Aiza-san, eu e a Mei seguimos para o portão. Caminhamos com o sol quase se pondo, o dia foi um saco... mas fazer o que? É a vida. Hoje vou ficar sozinho novamente, faltam alguns dias para a vó voltar.
Nós caminhamos por alguns minutos até a estação, estávamos em silêncio, nada incômodo. - Ela gosta de você, né?- Ela quem?
- A Okato-kun. - Eu sigo andando e ela segura minha camisa. - Não tem problema se ela gostar... vocês parecem se dar bem.
- De onde surgiu isso? - Eu fico parado para poder ouvir o que ela quer dizer. - Por quê a pergunta?
- Bem... é que... - Ela fica vermelha e abaixa a cabeça. - Hoje eu conversei com ela... e ela disse que nunca poderia namorar alguém... mas não disse quem. - Mei me encara por alguns instantes. - Ela gosta de você, não é?
- Não. - Eu não posso contar para ela a história da Misaki, mas posso afirmar que ela não gosta de mim desse jeito. - Ela não gosta de mim, não assim.
- Mesmo?
- Por que essa insegurança Mei?
- E-Eu... é que... - O quê? - Akhinory... eu...
- Você?
- E-Eu... - Uma rajada de vento nos acerta, o trem acabou de parar. É o nosso, eu entro e a puxo para dentro. Ela não fala mais nada, eu fico de um lado da porta e ela do outro, o trem está meio vazio hoje... achei que estaria lotado. Que estranho, ela não disse nada, mas por quê? Eu a encaro mais uma vez, porém ela está tão distante, seus olhos são um enigma para mim... sempre tão lindos e com expressões que eu não entendo. - Desculpe... eu fui invasiva.
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Aquela Flor.
Storie d'amoreIndicação de idade: 13+ . . . Carta da autora: Jenniffer Gonçalves. ____________________♡______________________ Iremos descobrir um sentimento novo... acompanhe Ethan nesse romance, apaixone-se pela Mei e sinta as emoções em cada arco. A história se...