Ainda estava estagnada após o acontecido. Não parava de pensar em como as coisas caminharam.
Derrubei um pouco de café na mesa, Harry me ajudou, me confortou pois estava nítido minha confusão, insistiu para pagar nossos cafés, quis conversar sobre minha doença e ainda por cima pediu meu número de telefone.
Como se mantém em equilíbrio diante disso?
Harry é educado, cavaleiro, gentil, elegante, cheiroso, lindo e...
Pare e pare, Katherine!
Não viaja!
Lembro de suas palavras ao pedir meu número. Queria que fossemos amigos e que estaria a disposição em me ajudar no que fosse preciso.
Quem faz isso quando acaba de conhecer alguém? É raro demais!
Não me aguentei em ir saber mais sobre ele, vi o quão amado é pelos seus fãs, o quanto prega a gentileza. Algumas de suas músicas também me prenderam, ele trabalha com estilos dançantes a melancólicos, sua voz ia de grave a agudo, mas completa perfeitamente sua voz.
Em alguns vídeos, percebi o quanto se entrega no palco, e com toda certeza, apaixonado por seus fãs.
Não paro de pensar no seu jeito e em cada detalhe.
Ele era tudo aquilo que imaginei, apenas ouvindo-o.
Ouço a campainha tocar, já fazia horas que estava pesquisando mais sobre o Harry, seu jeito cativante me fez querer conhecê-lo mais aprofundamente.
- Oi raparigueira, por que a demora?- pergunta Jaine ao passar pela porta do meu apartamento. - olha, trouxe produtos para fazermos skincare, unhas e algumas guloseimas. Sei que você gosta! - prossegue sem esperar minha resposta. Sorrio.
- Que adorável da sua parte.
- Blá, blá... Só você mesmo para que eu faça essas coisas. - tenta demonstrar indiferença.
- Vou fingir que você é tão fria a ponto de odiar mortalmente essas coisas. - zombo, Jaine me olha fingindo desdém mostrando a língua.
Então nosso fim de semana foi resumido a isso, uma brincando com a outra e ajudando a se embelezar. Conversando sobre muitas coisas, inclusive sobre Luccas e em relação ao aplicativo que a mesma me indicou.
- Assim, já está mais do que na cara que esse namoro já deu o que tinha que dar, não precisa ser psicólogo pra saber disso. - diz enquanto comemos os doces, esperando o momento para tirar o produto do rosto.
- Eu sei, mas... Sei lá, de alguma forma Luccas me trás conforto.
- Isso não se chama conforto e sim medo da solidão! - corrige. - Kathe, não precisamos de homem pra nada, eles que precisam de nós até pra nascer. Não deve ter medo da solidão, você não está sozinha e mesmo que esteja, deve amar sua própria companhia.
- Esse é o problema, Jai. Eu não amo minha própria companhia, geralmente com a solidão vem meus piores gatilhos e tantas merdas que você nem imagina. - desabafo.
- Você é muito mais que isso! - me conforta, segurando minha mão rapidamente e após voltando a atenção para os doces. - sei que independente do que eu disser, não vai valer muito, mas sei lá, nem tudo é ruim o tempo todo.
Paro pensativa, eu sabia disso, já decorava os conselhos, mas por que era tão difícil compreender e lidar com o que a ansiedade me trazia?
- Parar de falar sobre isso, sou péssima pra conselhos. - fala agoniada. - e o aplicativo? Tem te feito dormir mesmo?
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐷𝑟𝑒𝑎𝑚 𝑊𝑖𝑡ℎ 𝑀𝑒 | CONCLUÍDA
Lãng mạn"Olá, eu sou Harry Styles E essa noite vou te ajudar a adormecer Com algumas palavras reconfortantes E músicas calmas Uma história pra dormir Só para você." Sonhe comigo.