Capítulo 38

719 63 6
                                    




Ludmilla foi até a casa de Brunna na quarta-feira à tarde.













Se aproximou da porta, sem saber se deveria bater, mas não algo mais forte lhe fez bater na porta, na esperança de poder falar com Brunna.














- Ludmilla?













- Bru, que bom ver você.













- Por que você não veio ver Brunna? - Perguntou o garoto tristemente.













- Desculpe, eu tive algumas diferenças com a Bu, mas vim esclarecer tudo.













- Acho que você terá que consertar isso outro dia.














- Não, espere Bru. Eu preciso vê-la, por favor. - implorou Ludmilla.













- Pra mim isso não é um problema, na verdade eu senti muito a sua falta e tenho certeza de que ela também. Mas no momento ela não está em casa, foi para a terapia.













- Ah, entendi. Você acha que posso vê-la mais tarde?













- Minha mãe disse que chegariam muito tarde, então hoje vou ficar com a Sra. Moreira, a vizinha do outro lado da rua. 













- Ok, acho que terei que vir outro dia. - Ludmilla disse se virando e se afastando da entrada, mas a voz do menininho interveio novamente.













- Por que você não vem comigo para a casa dela? Tenho certeza que ela está olhando pela janela agora, esperando que eu chegue, mas pensando que você é uma sequestradora. É melhor antes da polícia chegar. - Ludmilla riu antes de responder.












- Ok, eu vou acompanhá-lo.













- Por que Brunna está tão triste ultimamente? - Brunno perguntou começando a andar.













- Eu briguei com ela, menti para ela se afastar de mim e agora... eu a machuquei.













- Você me prometeu que nunca a machucaria. - o caçula alegou com um pouco de raiva.













- Eu sei, sinto muito mesmo. Eu pensei que estava fazendo a coisa certa. Agora percebo que fiz o oposto.













- Por que você a machucou? Alguém que te ama não te machuca.













- Às vezes as ...- Pessoas? Ludmilla não era uma pessoa, ela era um anjo. Mas quando eu estava com Brunna, ela se sentia como se fosse feita para mais do que proteger a Terra dos demônios. Quando ela estava com Brunna, ela se sentia humana. - As pessoas fazem besteiras sem pensar nas consequências e acabam prejudicando os seres que mais amam.













- Isso significa que você nunca quis machucar minha irmã?













- Eu nunca faria isso intencionalmente, eu a amo.













Angels To Fly (Brumilla) Adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora