Capítulo 25

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O trabalho foi bem. Dois caras vieram me convidar para uma festa de fraternidade que estava chegando. Eu nunca tinha recebido tal convite pré-Heyoon. Por conseguinte, eles diminuíram pós-Heyoon. Se eu fosse de fato pós-Heyoon.

Quem diria? Várias pessoas tentaram pegar autógrafos ou informações e eu vendia café e bolo em seu lugar. Nós fechamos perto de anoitecer.

Por todo o dia eu fiquei na borda, perguntando-me se ela ia aparecer. Amanhã é hoje, mas eu não tinha visto nenhum sinal dela. Talvez ela tenha mudado de ideia. Me mudei de uma hora para a outra. Minha promessa para ela de não decidir ainda estava sã e salva.

Nós estávamos trancando quando Diarra me espetou nas costelas com seu cotovelo. Provavelmente um pouco mais duro do que ela pretendia, porque eu tenho certeza que sofri uma lesão renal.

— Ela está realmente aqui. — Ela sussurrou, apontando para Heyoon que, de fato, se escondia nas proximidades, esperando. Ela estava aqui, assim como ela disse que estaria. Excitação nervosa borbulhou dentro de mim. Com um boné e os cabelos bagunçados, ela estava bem misturada.

Mas eu nunca iria admitir isso. Hina havia dito a Diarra sobre o seu reaparecimento ontem à noite. Dada a falta de paparazzi e fãs gritando na vizinhança, ela ainda devia ser um segredo para o resto da cidade.

Olhei para ela, sem saber como me sentir. Ontem à noite, o clube tinha sido surreal. Aqui e agora, isso era viver a minha vida normal. Vê-la assim, eu não sabia como eu me sentia. Desconcertada era uma boa palavra.

— Você quer conhecê-la? — Eu perguntei.

— Não, eu estou reservando o julgamento. Eu acho que realmente conhecê-la pode tornar-me parcial. Ela é muito atraente, não é?

Diarra lhe deu um olhar lento ao longo dela, persistente nas pernas vestidas com jeans mais do que o necessário. Diarra continuou olhando-a como se ela fosse carne no mercado.

— Talvez não se divorcie dela.

— Você parece muito imparcial. Vejo você mais tarde.

Sua mão se enganchou no meu braço.

— Espere. Se você ficar com ela, você ainda vai trabalhar para mim?

— Sim. Vou até tentar chegar na hora com mais frequência. Boa noite, Diarra.

Ela parou na calçada, as mãos enfiadas nos bolsos da calça jeans. Ao vê-la senti como se estivesse na borda de um penhasco. A voz pequena na parte de trás da minha cabeça sussurrou "danem-se as consequências", você sabe que você provavelmente pode voar. Se você não pode, imagine a emoção da queda. A razão, por outro lado, gritou assassinato sangrento para mim.

Em que ponto exatamente você pode decidir que está ficando louca?

— Sina.

Tudo parou. Se ela nunca descobriu o que ela fazia para mim quando ela dizia meu nome assim, eu estava perdida. Deus, eu sentia falta dela. Ela tinha sido como ter um pedaço de mim faltando. Mas agora que ela estava de volta, eu não sabia se encaixava mais. Eu nem sabia se podia.

— Oi. — Eu disse.

— Você parece cansada. — Disse ela, a boca virada para baixo. — Quero dizer, você parece bem, é claro. Mas...

— Está tudo bem. — Eu estudei a calçada, respirando fundo. — Foi um dia atarefado.

— Portanto, este é o lugar onde você trabalha?

— Sim.

Café estava quieto e vazio. Luzes brilhavam nas janelas ao lado de uma série de panfletos colados no vidro anunciando isso e aquilo. As luzes da rua se acenderam em torno de nós.

VEGAS, BABY [Siyoon Adaptation]Onde histórias criam vida. Descubra agora