α αροѕτα

Capítulo um - um dia normal (ou não)

Acordo com o som ensurdecedor do despertador, achei que tinha colocado o volume mais baixo, mas me enganei totalmente quando acordei aos gritos da minha mãe falando para abaixar o volume. Mas a única coisa que eu pensava naquele momento era como eu teria que voltar pra escola e ser encarada todos os dias.

Depois do tremendo sermão da minha mãe sobre deixar o despertador num volume em que só eu poderia escutar, decido ir tomar banho. Visto minha camisa branca e coloco uma camisa xadrez por cima. Coloco minha calça jeans e visto meu all star branco que tinha deixado espalhado pelo quarto, e que por acaso me fez gastar 5 minutos procurando o outro par.

Desço e encontro minha mãe sentada na bancada comendo um misto quente e reparo que tinha mais um na mesa. Me junto a ela.

— Acho que você não vai acordar a casa inteira amanhã, estou certa? - Minha mãe fala.

— Mãe, foi só dessa vez eu juro que não vai acontecer mais, eu juro. - Acho que minha mãe está exagerando, nem foi uma coisa tão grande e supreendente.

Subo rapidamente ao quarto e pego minha mochila, já era 7:43, e eu estava mega atrasada.

[Quebra de tempo]

— Bom, como todos sabem o xyz são números de 2 algarismos, que somados resultam o número de três algarismos zxz... - Dizia o professor novo. O detalhe é que as meninas olhavam ficavam olhando fixamente pra ele parecendo que ia engolir ele ali mesmo. Até a Maria.

Maria...Maria, a menina mais "popular". Sabe o aquele filme "meninas malvadas"? Ela é tipo a Regina George, só que ela é uma mistura das três com um pouco mais de Regina George. Todo mundo ama ela, ela não tem namorado, não que ninguém saiba. Ela diz que pegou o capitão do time de futebol três vezes, mas não sei se é verdade, ela parece um pouco, mais só um pouco santa. Ela é conhecida por ser possesiva e agressiva, não sei se ela é assim, que sou eu pra julgar?

— Heloísa? - O professor chama meu nome. Rapidamente limpo as lentes dos meus óculos que estavam embaçados por causa da respiração. — Entendeu? - Eu solto um riso. Meu maior talento é rir em momentos inapropriados. — Me conta a piada, estou precisando rir um pouco.

O professor não gostou do meu riso e me mandou pra sala do diretor. Iria levar uma ocorrência, isso não é divertido?

— Juro que isso não vai se repetir senhor. - O diretor me olhava desapontado, era a primeira vez que eu ia parar naquele lugar. Me distrai demais com a Maria e que por acaso estava me esperando na porta da diretoria?

— Oi, vc é a...Heloísa? - Ela parecia ter esquecido do meu nome, fiquei surpresa que ela sabe meu nome.

— Eu mesma... - não me dou bem perto de garotas. E dessa vez não foi diferente.

— QUATRO OLHOS! - Um grupo de meninos gritou de longe, era os babacas que jogam futebol. Olhei inconformada para trás e já ia soltar uma palavra que não deveria ser pronunciada em uma escola mas Maria me interrompe.

— Enfim, preciso te falar ima coisa. Você...pode ir lá em casa? - Maria fala. Não tenho a mínima ideia do que ela possa querer falar comigo, Maria Hernandes falando com Heloísa Piper? Tudo bem, esse ano está estranho.

— Isso deve ser uma pegadinha, cadê a câmera? PODEM APARECER KATY E CAROLINA EU SEI QUE VOCÊS ENTÃO AÍ. - Katy e Carolina são as melhores amigas da Maria. Elas não se dão muiyo bem, na verdade nem sei o porquê delas serem amigas, sendo que elas brigam tanto que se eu fosse amiga delas eu ia preferir cortar minhas orelhas do que ouvir elas gritando. — Desculpa, não posso. Como as pessoas dizem "você não é do meu bonde, meu bonde não pertence ao seu." Uma das melhores poetas da internet, deveria ouvir elas. Não vai dar, tenho medo de me envolver com pessoas do seu tipo! - Já ia sair quando ela puxa meu braço, e as mãos delas são macias, puxa!

— É sério Heloísa, eu preciso falar com você. - Ela faz uma cara que qualquer um aceitaria um pedido de Maria Hernandes. – Por favor...

— Eu vou! Mas não quero brincadeiras sem graças, e estou falando sério. Eu não quero piadas ou brincadeiras sobre mim. - Falo sério, sabia que Maria não parecia ser uma boa pessoa. Ela tem cara de que faz lavagem cerebral nas pessoas. Usa elas e depois joga fora.

[Quebra de tempo]

— Será que vale a pena ir na casa da Maria? Será que estou me entregando de mão beijada para ela? Essa vida é complicada, por isso não vou perder meu tempo! Vamos lá...hum...que camisa eu uso? - Falava pra mim mesmo. E a questão das camisas, como se eu tivesse muita opção.

Entro no banho e acabo colocando uma camisa preta, e um moletom da Nike, e também a calça do conjunto. Coloco dessa vez um tênis mais comum, igual aqueles que a gente usa pra corrida.

•••

Oi, como vcs estão? Bom, está história é inspirada em um pov da @helofranciscon, e foi por acaso. Peço desculpas se está escrito de forma errada alguma palavra ou então se o capítulo não ficou bom, juro que melhorarei. Eu vou me segurar pra essa história tomar rumo. Sou muito insegura mas juro que vou tentar deixar essa história aqui. Kkkk, agradeço por quem leu até aqui!💖