8: Fofo

231 6 58
                                    

Curiosidade:

O termo "beleza" é algo que inicialmente era para objetos. Sim, objetos. Por isso por toda a vida sempre foi necessário que mulheres fossem bonitas e arrumadas, eram objetos e tinham que estar impecáveis.
Belas como... Uma caneta, uma poltrona, ou grandes terras.

Hoje em dia o termo também se aplica a homens, porém nunca foi bem aceito, é mais: Nossa como ele é másculo, viril, inteligente, nunca belo.

Obs: Nada nunca é 100%, falo isso de acordo com pesquisas, mas nada certeza.

- Qual o motivo para esta doença não afetar a ti? - questionou com os olhos cintilantes e inocentes

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Qual o motivo para esta doença não afetar a ti? - questionou com os olhos cintilantes e inocentes. Seu corpo tenso em posição de defesa, curvado e amedrontado.

Aquela era uma posição que amansou o ego da mulher, a lembrou do inferno, de quando ela se divertia com as loucuras que se metia. Nos momentos quais não se encontrava presa em afazeres malditos, -um verdadeiro saco- a mesma pedia para ser transformada pelas górgonas, mulheres com poderes de transformação, uma de suas mais mirabolantes ideias. Se lembrava de ter feito isso ao que um unverbesserlich² brincou consigo, mas aquilo não era algo a ser relembrado, o fato era que górgonas agradavam Olívia, mulheres diferentes e fortes, mas em sua presença pareciam se diminuir a completa submissão. Sebastian era assim.

Aquilo a relaxou, acalmou seu coração agitado, diminuiu o ritmo de batimentos acelerados por conta do estresse, a fez finalmente passar, suavemente, as mãos pelo rosto tirando dali um caminho de suor formado por cima de seus lábios.

Foi vergonhoso perceber o caminho de suor, mas tentou se divertir, não se preocupar com nada muito importante,

- Lhe contarei se me deres um beijo.

aquele era seu momento afinal.

- Duquesa... - disse cautelosamente com um olhar de reprovação e vergonha. As bochechas não se encontravam rosadas, mas em compensação o mesmo se remexia na cama em puro desconforto, seus olhos miravam tudo. Hora olhavam para os olhos de Olívia, e logo descia calmamente para a boca carnuda, depois corria para observar os próprios pés ou remexer as mãos, provavelmente suadas, e logo voltava descaradamente para a boca. Sebastian ficou assim por minutos, e seu desconforto piorou ainda mais quando sentiu a movimentação em seu lado, um corpo delicado encostando o braço junto ao seu, e a perna se firmando encostada na sua. Bovoary estava próxima, tão próxima e colada a si.

- Sei que muitas não gostam, mas amo ver como vocês ficam tímidos quando uma mulher se posiciona. Na verdade, gosto de sua timidez por completo.

Para Satã, antes de vir a terra, ela apenas ficava em uma tristeza absoluta. Apenas a luz do fogo em tochas iluminavam o caminho, seu lugar de moradia se tornou algo parecido como a terra, uma cidade por assim dizer, com casas infernais e seu castelo negro. Eram poucas as coisas capazes de satisfazer um demônio que de tudo já viu e fez, lá
em seus dias mais divertidos, Satã, ou Olívia, partia a cabeça de seus companheiros, e eles a dela. Era legal afinal, em um mundo privado de sentimentos bons a dor e agonia era tudo o que restava, morrer e o sofrimento nunca acabar se tornou rotina, mas ali na terra dentro de um quarto com um homem atraente a seu lado, Olívia se sentiu feliz.

E SE O DIABO USASSE SAIA? Onde histórias criam vida. Descubra agora