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O jogo começou mal... Os Bulldogs estavam perdendo com diferença de 20 pontos.

Eu só vim assistir essa merda de jogo, por dois motivos:

Primeiro, eu precisava contar ao Jughead sobre a gravidez, e segundo... mais tar vocês saberão.

Reggie me olhou com uma cara desesperada quando a Stonewall fez mais um gol.

    — Você precisa cruzar a merda da linha de fundo! — Falei esperando que ele fizesse leitura labial.

Reggie assentiu com a cabeça e correu novamente para sua posição.

Verônica me olhou com uma cara totalmente confusa.

    — O que tá acontecendo? — Ela me perguntou.

    — Nada, nada. — Falei.

Se Reggie conseguisse marcar um Touchdown, ele ganharia 25 pontos, que daria a vitória aos Bulldogs. Um simples gol daria apenas 10 pontos.

E o time estava dependente de Reggie para fazer o gol final ou o Touchdown. Precisava ser Reggie porque... é, acho que vocês já sabe não é?

Brett, da Stonewall estava marcando Reggie o tempo todo.

Quando Brett bobeou, Mad Dog passou a bola para Reggie que correu como se sua vida dependesse daquilo.

— TOUCHDOWN!!!!!— O narrador gritou. — VITÓRIA DOS BULLDOGS PELA QUINTA VEZ CONSECUTIVA!

A arquibancada inteira foi a loucura, os jogadores surgiram e levantaram Reggie em sinal de comemoração. Verônica ainda não havia se tocado no que estava acontecendo.

Reggie correu até o microfone.

Gente, um momento, um momento! — Ele falou ofegante, todos ficaram em silêncio. — Acho que todos sabem a tradição do gol da vitória. — Ele disse apontando para Verônica.

Verônica ficou tão branca que parecia ter visto um fantasma.

Verônica Lodge... Quer namorar comigo?

Todos foram à loucura assim que Reggie havia dito aquelas palavras. Verônica correu até o campo, e beijou Reggie, que logo em seguida se ajoelhou colocando a aliança em seu dedo.

[...]

Não acredito que você sabia! — Verônica falou na mesa do Pop's.

O tapado do Reggie precisava de uma ajuda, não é? — Falei rindo.

Ei! Qual é? — Reggie riu.

Um brinde ao novíssimo relacionamento de vocês. — JJ disse levantando seu milkshake.

Um brinde! — Levantei o meu também.

Brindamos e conversamos bastante. De repente, o clima da mesa mudou.

Bee... — Verônica falou. — Você conseguiu falar com Jughead?

Não... acho que ele não foi no jogo. — Falei abaixando a cabeça.

Que merda... — JJ falou.

Gente... o que tá acontecendo? — Reggie falou.

Amor, acho melhor você não saber. Acho que sua primeira reação seria matar o Jughead. — Verônica falou.

Não Vee... pode contar. — Falei.

Betty, ele fez algo com você? — Reggie disse.

Não... É que... — Falei.

Bety tá grávida. — Verônica falou dando um gole em seu milkshake.

O que? — Reggie disse chocado.

Verônica! De novo? — Falei.

Direta e reta... foi mal. — Ela disse.

O bebê é do Jughead, nao é? — Reggie perguntou.

Parabéns, Sherlock. — JJ debochou.

É sim... — Confirmei.

Puta merda, e por que não contou pra ele ainda? — Reggie falou.

Não tive a chance. — Falei.

Teve sim! — Verônica falou. — Ela tá com medo de como ele vai reagir.

Com assim? Foda-se como ele vai reagir! Ele vai ter que arcar com as consequências! E se não arcar, eu juro que eu mato ele. — Reggie falou estressado.

[...]

Você vai dar um jeito Betty! Vai ligar para ele, ou ir até a casa dele, sei lá! Mas como sua melhor amiga, não vou deixar que você esconda isso! — Verônica disse enquanto andava de um lado para o outro em seu quarto.

Eu não vou conseguir contar Vee! Conta você! — Falei.

Verônica parou e olhou para minha cara.

Tá zoando né? Agiliza! Liga pra ele! — Ela disse.

Eu não iria conseguir contar para ele pessoalmente, nem por telefone!

Tá esperando o que? — Verônica disse.

Vee, eu não consigo! Não posso fazer isso. — Falei desligando a tela do celular.

Betty, me escuta... — Verônica disse se sentando do meu lado e segurando minha mão. — Você pode sim! O que você não pode fazer, é não contar para ele! É o filho dele Betty! Você não fez com o dedo não! O que eu não posso deixar você fazer, é não contar para ele e criar essa criança sozinha!

Eu sabia que ela estava certa, mas é uma coisa difícil de se dizer para alguém! Imagina eu chegando para ele e dizendo "eu estou grávida de você!".

Eu não vou conseguir usar as palavras certas e... — Antes que eu pudesse terminar de falar, Verônica me interrompeu.

Não precisa necessariamente falar... — Ela disse se levantando.

O que? — Falei confusa.

Por que não escreve uma carta? Você escreve, e leva até a casa dele. Você fica na casa dele esperando ele ler, e apenas discutem sobre isso. — Ela deu uma pausa. — Vi isso em um filme... a mulher era muda.

Eu não sou muda! — Falei.

Tá, mas não precisa ser muda para escrever uma carta! — Ela falou.

Certo... Acho que essa é a nossa melhor opção. — Falei me levantando e indo até a escrivaninha.

Abri o computador e comecei a escrever.

Não sabia direito oque eu estava fazendo. Verônica estava nervosa atrás de mim, andando que nem louca de um lado para o outro.

Será que dá para você se acalmar? — Falei impaciente.

Escreve logo a merda da carta, Betty! — Ela falou.

Isso era mais difícil do que eu pensava, mas não era tão difícil do que ter que falar para ele.

Não escrevi somente sobre o bebê naquela carta, queria deixar claro os meus sentimentos por ele.

Queria que ele soubesse que eu o amava, e que eu sentia muito por não ter percebido antes.

Escrevi tudo o que sempre precisei dizer a ele.

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Estamos chegando no final da fic aaaaaaaa🥺❤️

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Deixe-me irOnde histórias criam vida. Descubra agora