O cheiro impregnante do cigarro que Jeongguk havia fumado recentemente tomava conta do quarto, misturando-se com o cheiro ardente de sexo, tornando tudo mais quente. Os gemidos manhosos e altos de Ye-rim chegavam aos ouvidos de Jeongguk, motivando-o a ir mais fundo.
Agressivo.
Inclinou o corpo suado e tatuado para frente e enfiou dois dedos na boca da mulher que gritava e ansiava pelo orgasmo, forçando-a a chupá-los com gula.
— J-Jeongguk, m-mais forte!! I-isso, gguk!
— Ye-rim! — Puxou os cabelos castanhos com força. — Você gosta quando eu faço isso?
— GGUKIE!!
— Responda! — Acertou um tapa na bunda farta de Ye-rim.
Jeongguk gostava disso. Ele adorava chegar em casa e ser recebido pela esposa sorridente, louca para lhe encher de beijos. Principalmente quando ela o recebia com uma de suas lingeries curtas e salientes.
Eram casados há quatro anos e — pelo menos na parte de Ye-rim — acreditavam que ficariam juntos para sempre. Clichê, não acha?
Dizer que Jeongguk só estava com Ye-rim por causa do sexo seria muita ignorância da parte dele, afinal, jurou em frente a amigos e família que iria amá-la na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, até que a morte os separe. E, cá entre nós, o Jeon já estava começando a duvidar de suas palavras. Não sentia mais o amor que sentia a quatro anos atrás.
Afastou esses pensamentos e voltou a se concentrar em sua esposa. Era isso que ele deveria fazer: concentrar-se nela e apenas nela.
— Quase, gguk, quase!
— Goza, amor, goza pra mim!
O baixo ventre da moça começava a tremer e apertou o membro de Jeongguk com suas paredes internas. A adrenalina percorreu seu corpo e gritou o nome do marido, ignorando completamente o fato de que eles moravam em um apartamento de paredes não tão grossas e possuíam vizinhos irritantes e fofoqueiros, atingindo seu orgasmo com força.
— Mais, mais, mais — gemeu de olhos fechados, sentindo Jeongguk ondular o quadril fazendo-a revirar os olhos.
— Caramba, Ye-rim, que apertada! — Jeongguk gemeu revirando os olhos e agarrou os quadris da moça bonita atingindo seu orgasmo, gozando em jatos fortes dentro da mesma.
Ficaram alguns minutos em silêncio, respirando e acalmando-se. Jeongguk saiu de dentro de Ye-rim, vendo sua porra escorrer por entre as pernas da mesma e misturar-se com a água que caía pelo chão do box. Sorriu satisfeito e pegou o sabonete, voltando a limpar o corpo pequeno dela, como fazia inicialmente, antes de engatarem uma transa.
— Gguk, eu te amo — disse sincera, fazendo Jeongguk se assustar. Aquelas palavras, que antes eram ditas com tanto carinho e frequência, agora assustavam Jeongguk. Não sabia o que responder, então apenas selou os lábios vermelhinhos e inchados de Ye-rim.
Sentiu-se um covarde por fazer isso com a jovem moça.
Iludí-la.
Jeongguk estava iludindo Ye-rim e sabia disso. Afastando esses pensamentos, terminaram o banho em silêncio.
Ye-rim vestiu uma camisola vinho e deitou-se na cama de casal esperando o marido terminar de se vestir. Encarou Jeongguk confusa.
— Por que está vestindo isso? São oito horas da noite.
— Tive um imprevisto na delegacia, meu bem.
— Pensei que ficaria aqui comigo, Jeongguk. Eu queria mais uma rodada, sabe? — Um bico se formou em seus lábios. — Manda uma mensagem pro seu chefe dizendo que não pode ir.
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Psycho jjk + kth
FanfictionO ano é 2016 e Jeon Jeongguk, aparentemente, está preso em algum filme policial do início dos anos 2000. Com seus cabelos longos, olhos penetrantes e um maço de cigarro em mãos, o famoso detetive se vê perdido ao permitir a entrada de um problema em...